Pedro Bial entrevista Ingrid Guimarães e Mônica Martelli em seu programa no GNT

Ingrid Guimarães e Mônica Martelli são as convidadas da semana. (Divulgação)
As atrizes Ingrid Guimarães e Mônica Martelli são as convidadas do “Programa com Bial” deste domingo (23), às 20h, no GNT. As duas se conheceram nos bastidores das gravações do humorístico “Chico Total”, em 1996, e, desde então são inseparáveis. “Estávamos na sala de espera da Globo para fechar o salário e já simpatizei de cara”, conta Ingrid. Mônica revela que a empatia com a parceira de programa foi praticamente instantânea: “Saímos de lá melhores amigas, peguei carona com ela. A gasolina acabou e eu achei normal porque também sou desligada como a Ingrid”.

Além da profissão e algumas características em comum, as duas nasceram em cidades do interior - Mônica em Macaé, no interior fluminense, e Ingrid é natural de Goiânia. As duas têm a característica dos pais como referência de vida, outra questão em comum entre as amigas. Mônica conta que as características dela vieram da criação feminista da mãe. “Criei um personagem que deseja muito se casar e encontrar um amor de verdade. Acho que é por isso que falo tão abertamente, sem medo e sem vergonha, porque não fui criada para casar. Minha mãe sempre dizia:  nunca dependa de homem, seja independente. Com isso aprendi que a única possibilidade de liberdade na vida é a independência financeira. Uso isso como um mantra”, explica Mônica.

As duas contam que tiveram muitas dificuldades para se inserirem nos padrões humorísticos da época. Para ambas a figura da Dercy Gonçalves foi essencial para começar a mudar alguns desses padrões. “A Dercy com os palavrões, tinha que se colocar de forma masculina como uma reação para esse machismo todo. Mesmo hoje ainda tem muito disso”, diz Ingrid.  A amiga concorda e completa: “Tem total. Na época que eu fazia ‘Zorra Total’, ficava encostada na pilastra vestida de gostosa e era só. Tentava levar personagens, mas era só vista daquela forma”, conta Mônica.

Sobre o movimento das mulheres, Mônica acredita que muitos passos já foram dados, mas a mudança de consciência é algo básico. “Acho que o feminismo já caminhou muito, não precisa mais ser radical. Não queremos ser como os homens, queremos os mesmos direitos. ” Ingrid conta que sempre quis combater a ditadura da beleza com seus papéis. “Quando comecei era a época em que as modelos estavam entrando na televisão, tinha que ser muito bonita mesmo. Decidi fazer um papel de modelo para falar desse assunto beleza. Todo mundo pode ser bonito, é uma questão de atitude”, afirma Ingrid.

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