Melhorar a capacidade na América Latina é o foco da América Móvil


O grupo América Móvil (AMX), que controla Claro, Embratel e Net no Brasil, tem um plano de Capex entre US$ 9,5 bilhões e US$ 10 bilhões para 2014, boa parte para investir na melhoria da capacidade na América Latina. A companhia pretende aproveitar oportunidades na região, principalmente no mercado móvel, mas também para serviços corporativos. "Estamos crescendo muito em dados e wireless, então estamos investindo em capacidade. Fiber-to-the-node também, claro, e cloud computing", declarou o CEO da companhia mexicana, Daniel Hajj, nesta quarta-feira, 12.

A empresa tem, ao todo, 16 data centers, que deverão ser utilizados para oferecer soluções para pequenas e médias empresas. "Estamos indo para o cloud, vamos desenvolver isso no México, Colômbia, Argentina e Brasil", afirma o COO da América Móvil, Oscar Von Hauske. "Vamos vender serviços virtuais, queremos mover a conectividade", declara. No mercado brasileiro, a companhia conta com um data center da Embratel inaugurado em setembro de 2012, em São Paulo.

Faz parte também do plano de investimentos aumentar a capacidade de tráfego internacional e satelital. "Neste ano vamos inaugurar nosso cabo submarino, colocar (em órbita) mais um satélite, aumentar o número de homes passed", afirma Hajj. O executivo se refere ao cabo AMX-1, que ligará a América do Norte à América Central e o Brasil. Já o satélite é Star One C4, que será praticamente todo dedicado ao DTH da empresa no Brasil e na América Latina.

Além da América Latina

A companhia investiu recentemente também em mercados mais maduros. Nos Estados Unidos, adquiriu a MVNO Start Wireless Group, conhecida como Page Plus, transação (de valor não revelado) completada em 16 de janeiro e que adicionou 1,4 milhão de clientes à base. Na Europa, a companhia passou o ano passado tentando adquirir a holandesa KPN por 7,2 bilhões de euros, mas desistiu em outubro por não conseguir negociar com grupo independente de acionistas holandeses.

A AMX ainda diminuiu a participação de 29% para 27% na KPN, mas alega que não houve mudança real. "Reduzimos 2% de nossa participação na KPN porque queríamos estar financeiramente bem na América Móvil. Não perdemos nenhum direito que tínhamos, pois temos mais de 20% de share, então estamos bem ativos", assegurou Hajj.

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