Operadores de TV paga temem que crise de energia adie novamente decisão sobre preço de postes

Pequenos e médios operadores de TV por assinatura estão preocupados com o destino que a regulamentação conjunta Aneel/Anatel para estabelecer parâmetros para preços cobrados pelo aluguel de postes terá depois que os custos de produção de energia dispararam em função de uso das usinas termoelétricas, em decorrência da falta de chuvas. A sinalização que estes operadores têm recebido das concessionárias de energia é que dificilmente a Aneel vai editar a regulamentação este ano, justamente porque a medida traria mais uma pressão de custo para as distribuidoras.

A consulta foi realizada em setembro de 2013 e o modelo proposto traz um preço de referência de R$ 2,44 por poste e mais uma série de regras de compartilhamento da infraestrutura. Desde então, os comentários à consulta estão sendo analisados pelas agências, mas o que se ouve no governo é que a agência de energia efetivamente não estaria interessada em dar prosseguimento já à regulamentação. O problema para as empresas de energia é que qualquer receita precisa ser revertida em modicidade tarifária. Baixar o preço de aluguel de poste significa ter menos receitas para assegurar tarifas menores. Com a crise energética, só o que o governo não quer é novos elementos, além do uso das termoelétricas, que possam puxar o preço da energia.

Anderson Ramos

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