A pouco mais de 30 quilômetros do litoral sul paulista, há um local que inspira lendas aterrorizantes – uma ilha onde estaria guardado um tesouro inca que atravessou os séculos intocado e protegido por jararacas-ilhoas; milhões de dólares cercados por serpentes.
Na nova minissérie ILHA DAS COBRAS: CAÇADORES DO TESOURO PERDIDO (Treasure Quest - The Journey to the Snake Island), o Discovery acompanha um grupo de aventureiros que tentam a façanha de vasculhar a Ilha da Queimada Grande em busca do ouro do povo pré-colombiano. Dividida em seis episódios de uma hora, a produção narra todas as etapas desta missão de alto risco a partir deste domingo, 15 de novembro, às 21h30.
Liderado por Cork Graham, o grupo é composto por outros quatro expedicionários. Juntos, eles revivem a saga de vários caçadores de tesouros que, no passado, teriam ousado entrar na ilha e morreram atacados pelas serpentes. Enquanto monta o quebra-cabeças de evidências, a equipe se esquiva dos perigos da ilha e das investidas de piratas modernos.
O objetivo é colocar um fim nas especulações – se há um tesouro na ilha, eles irão vasculhar cada centímetro de natureza intocada para encontrá-lo. Escalar os paredões rochosos, se embrenhar em cavernas, dormir em redes em meio às serpentes e mergulhar nas águas do entorno da ilha fazem parte das tarefas.
A equipe concentra os esforços de músculos e mentes ao longo de 15 dias de trabalho intenso e atenção em tempo integral – todos sabem que o menor descuido será fatal. Diante deles, as mesmas pistas, desafios matemáticos e charadas que provavelmente seduziram os caçadores de tesouros de outrora.
Uma arca cheia de ouro, cercada por animais venenosos, em uma pequena ilha do Atlântico – nada mais é necessário para um enredo que poderia perfeitamente fazer parte de um roteiro cinematográfico. Os relatos populares dizem que, por volta do ano de 1524, o ouro inca conhecido como “Tesouro da Trindade” foi roubado e escondido na ilha. O responsável pelo roubo teria levado consigo as serpentes para guardar a arca.
Para ciência, entretanto, há outra explicação – confinadas na ilha há mais de 10 mil anos, por conta do degelo das calotas polares e elevação do nível do oceano, as jararacas se reproduziram e evoluíram sem a ameaça de seus predadores naturais encontrados no continente. O fato que é a Ilha da Queimada Grande é tomada por jararacas-ilhoas, donas de um veneno poderoso que, uma vez inoculado, pode matar um indivíduo adulto em apenas uma hora.
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