Antônio Lopes participa da série "Os Setentões" neste domingo na TV Brasil

Divulgação TV Brasil
O ex-treinador de futebol Antônio Lopes é o terceiro entrevistado de jornalista Sergio du Bocage na série especial "Os Setentões" do programa No Mundo da Bola que a TV Brasil exibe neste domingo (24), às 21h. Aos 77 anos, o experiente convidado traça um panorama sobre a carreira.
 
Esta semana, na primeira parte do bate-papo exclusivo, ele recorda o começo no esporte e conta passagens curiosas de sua atividade como técnico. Destaca a passagem vitoriosa pelo Vasco em seis ocasiões e a relação amistosa com craques como Romário e Edmundo.
 
Na juventude, Lopes chegou a ser jogador, mas teve a carreira interrompida pelos estudos. Fora dos gramados, foi preparador físico e conquistou prestígio como treinador e gerente de futebol.
 
No estúdio, ao vivo, a tradicional mesa redonda tem a participação do ex-jogador e atual técnico da Portuguesa do Rio, Ailton Ferraz. Ele foi o autor da jogada do famoso gol de barriga marcado por Renato Gaúcho na final do estadual de 1995 entre Flamengo e Fluminense que garantiu o título ao tricolor.
 
Cria das divisões de base do rubro-negro, o ex-atleta analisa o clássico carioca Fla x Flu deste domingo. Ailton também debate os resultados das partidas da Copa do Nordeste e as disputas dos principais Campeonatos Estaduais com o comentarista titular Márcio Guedes, o jornalista Fabio Lisboa e o apresentador Sergio du Bocage.
 
A série especial "Os Setentões" já recebeu personalidades como Carlos Alberto Parreira e Evaristo de Macedo. Os próximos convidados de Sergio du Bocage são ícones como Joel Santana e Gerson, o Canhotina de Ouro.
 
As entrevistas exclusivas ficam disponíveis no site do No Mundo da Bola na página da TV Brasil (http://tvbrasil.ebc.com.br/no-mundo-da-bola). Trechos também serão veiculados no programa Stadium, da TV Brasil, e na programação da Rádio Nacional.
 
Carreiras na lei e no futebol
 
Descontraído, Antônio Lopes conta diversas histórias engraçadas de sua carreira no futebol. Como jogador, Lopes defendeu Olaria e Bonsucesso no final dos anos 1950 e início da década de 1960 antes de cursar Educação Física e Direito.
 
O convidado do quadro "Os Setentões" fez uma trajetória no mundo da lei. Nessa área, ele ocupou cargos como detetive, inspetor e comissário. O apelido de "Delegado" que recebeu no esporte vem desde essa época.
 
A volta ao futebol teve início em 1979 como preparador físico no Vasco da Gama, clube que assumiu como treinador em 1981, após experiência como técnico em equipes menores. Com o cruz-maltino, Lopes construiu grande identificação e conquistou os mais importantes títulos da carreira. 
 
A história de Antônio Lopes na Colina é vitoriosa. Em seis passagens por São Januário, o técnico obteve destaque em diversos momentos com títulos que marcaram época. Ele comandou o Vasco em 600 jogos com mais de 300 vitórias.
 
A principal fase foi ao liderar o time que no fim da década de 1990 e começo dos anos 2000 venceu o Campeonato Brasileiro de 1997, a Copa Libertadores de 1998, o Torneio Rio-São Paulo de 1999 e o Campeonato Carioca de 1998.
 
À vontade durante a conversa com Sergio du Bocage na TV Brasil, Lopes revela que se inspirou em Zagallo e Claudio Coutinho para estabelecer seu modo de treinar uma equipe. O convidado ainda fala sobre superstição e religiosidade. Também reflete sobre os procedimentos que costumava seguir e comenta o rendimento de novos técnicos que admira como Guardiola.
 
Em sua carreira, além do Vasco, Antônio Lopes dirigiu grandes clubes do futebol brasileiro como Flamengo, Fluminense, Atlético Paranaense, Corinthians, Grêmio, Internacional, Santos, Cruzeiro, Sport, Portuguesa e Paraná, além de ter treinado seleções nacionais como Kuwait e Costa do Marfim. Ainda treinou equipes de mundo árabe e o Cerro Porteño, do Paraguai.
 
Conquista pela seleção e atuação como gerente
 
Antônio Lopes desempenhou outras atividades no futebol após deixar o banco de reservas. Ainda durante a carreira, abandonou brevemente o trabalho de treinador para servir à seleção brasileira como auxiliar-técnico de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, na Copa do Mundo de 2002, quando o país se sagrou pentacampeão.
 
Lopes encerrou a trajetória como treinador em 2011 após passagem pelo Atlético Paranaense, clube no qual foi gerente de futebol entre 2013 e 2014, ano em que se transferiu para o Botafogo onde desempenhou a mesma função até 2018.
         
Relacionamento com jogadores
 
Com dezenas de clubes e até seleções no currículo, o experiente técnico explica como era seu modo de trabalho com os atletas durante a entrevista exclusiva para Sergio du Bocage na série do programa No Mundo da Bola.
 
"Eu sempre tive a mania, e acho que era um procedimento correto meu quando assumia a direção de um time, de conversar com os jogadores ‘teti-a-teti’. Chamava aqueles considerados bad boys, para um papo por isso nunca tive problema. Edmundo e Romário sempre me respeitaram", afirma.
 
Lançamento de Romário e Edmundo
 
Após várias passagens pelo Gigante da Colina, Antonio Lopes descobriu talentos, revelou jogadores e lançou craques como Romário e Edmundo. Conta histórias hilárias com atletas folclóricos como Maricá.
 
O ex-treinador conta como administrou a crise entre os ídolos do elenco cruz-maltino. O experiente profissional do futebol explica como foi o início de carreira dos craques do Vasco e a volta deles já experientes ao clube.
 
"Não tivemos problemas com os dois trabalhando sob a minha direção. Colaborei bastante para a ascensão deles. O Romário botei no time principal. Era da base e se fixou comigo", destaca.
 
"Já o Edmundo cheguei a botar no time de cima em 1991 quando começou a treinar conosco, mas não fui eu quem o efetivei como titular. Foi o Nelsinho", lembra sobre seu sucessor no comando da equipe na época.
 
Lopes ainda comenta que não existiu vaidade no retorno do Baixinho ao clube quando o ex-presidente Eurico Miranda disse que podia recontratá-lo em 2000. Ele ressalta que a dupla convivia bem na época.
 
"Edmundo já estava no Vasco quando Romário voltou. Ele já não era mais o garotão de 1995. Então chamei o Romário para uma conversa e expliquei que o Edmundo era o capitão e o batedor de pênaltis. E ia continuar sendo. Ele respondeu que não tinha problema e se contentava em ser o sargento e não o capitão", diverte-se Lopes. 

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