No Mundo da Bola homenageia narrador Januário de Oliveira com entrevista inédita neste domingo na TV Brasil

Divulgação TV Brasil
O programa esportivo No Mundo da Bola apresenta uma entrevista especial com o narrador esportivo aposentado Januário de Oliveira na edição deste domingo (7), às 21h, na TV Brasil. O veterano de 79 anos conversa com o amigo jornalista Sergio du Bocage em um bate-papo emocionante repleto de recordações.

Essa edição também traz uma conversa inédita com o experiente técnico de futebol Joel Santana que é o quarto convidado da série "Os Setentões". O folclórico treinador conta divertidas histórias dos bastidores da carreira em uma entrevista descontraída.

Aos 70 anos, "Papai Joel" recorda situações hilárias, comenta a relação de amizade que estabeleceu com diversos jogadores que treinou e aborda alguns dos principais títulos que conquistou em sua vitoriosa trajetória.

Ao vivo, no estúdio da emissora pública, no Rio de Janeiro, o apresentador Sergio du Bocage recebe o técnico Eduardo Allax, ex-goleiro de diversas equipes no futebol brasileiro. Eles analisam os principais jogos da semana na Copa do Brasil, discutem o desempenho das equipes brasileiras na Taça Libertadores da América e debatem a reta final dos campeonatos estaduais.

A série especial "Os Setentões" já recebeu personalidades como Carlos Alberto Parreira, Evaristo de Macedo e Antonio Lopes. Os próximos convidados de Sergio du Bocage são ícones como o ex-jogador e comentarista Gerson, o Canhotinha de Ouro, e os técnicos Valdir Espinosa e Zé Mario.

As entrevistas exclusivas ficam disponíveis no site do No Mundo da Bola na página da TV Brasil (http://tvbrasil.ebc.com.br/nomundodabola). Trechos também serão veiculados no programa Stadium, da TV Brasil, e na programação da Rádio Nacional.

Divulgação TV Brasil
Memórias de Januário de Oliveira

Radicado em Natal, o ex-locutor de 79 anos esteve em março no Rio de Janeiro e passou pelos estúdios da TV Brasil onde bateu um papo com Sérgio du Bocage com quem dividiu bancada na tradicional mesa redonda exibida pela emissora pública, nos tempos da antiga TV Educativa do Rio de Janeiro, nas décadas de 1980 e 1990.

Com sua voz inconfundível, Januário de Oliveira fazia a narração de diversos jogos de futebol após a rodada nas noites de domingo na telinha do canal. Criativo, ele foi o inventor de bordões que marcaram época no futebol e seguem na memória afetiva dos torcedores.  

Com frases de efeito, ele criou expressões lembradas até hoje como "É disso que o povo gosta", "Taí o que você queria, bola rolando", "Tá lá um corpo estendido no chão", "Vai sair o primeiro carreto da noite", "Sinistro, muito sinistro" e "Cruel, muito cruel", entre outros.

Januário de Oliveira também foi responsável por apelidos que acompanharam a trajetória de craques. Ele valorizou jogadores como "Super Ézio", o saudoso atacante que defendeu o Fluminense, seu time de coração; "Charles Guerreiro", volante e lateral do Flamengo; "Anjo Loiro da Gávea" para o atacante Sávio; e "The Flash" para o goleador Valdeir, do Botafogo.

Em clima de conversa entre amigos, a comovente entrevista resgata a época de ouro das transmissões esportivas. Gaúcho de Alegrete, o querido profissional também passou pelas Rádio Nacional, Rádio Globo e TV Bandeirantes. Januário de Oliveira deixou a latinha no final dos anos 1990.

Ele conta para Bocage se preferia narrar as partidas ou conduzir o debate esportivo nos programas de televisão após a rodada. "Apresentar era maravilhoso. Tive companheiros como Luiz Mendes; Gerson, o Canhotinha de Ouro; Achilles Chirol; Ruy Porto e Sergio Noronha. Mas eu sempre gostei muito da narração. Foi no trabalho de narração pela tevê que me encontrei como profissional".

No decorrer do papo, Januário de Oliveira recorda a origem de alguns dos seus principais bordões. "O primeiro que utilize nas transmissões de futebol foi 'Taí o que você queria, bola rolando', pela Rádio Nacional, após o atraso de mais de duas horas para o início de um jogo entre Campo Grande e Fluminense no estádio Ítalo del Cima", lembra.

O experiente locutor ainda comenta sobre a expressão "Cruel, muito cruel" que criou por acaso em uma partida em que o Vasco goleou o Madureira com atuação espetacular da dupla de ataque formada por Romário e o saudoso Dener. "A cada semana o termo passou a designar os artilheiros dos jogos", explica Januário.

O narrador disse ainda como surgiu o bordão "Tá lá um corpo estendido no chão" quando algum jogador se machucava. "Foi graças ao zagueiro Júnior Baiano em um jogo entre Flamengo e América do Rio no Maracanã. Ele 'educadamente' batia no meio do jogador, não na canela", diverte-se Januário.

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