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| Divulgação Canal Brasil |
Andréia Horta volta ao papel de apresentadora de TV: pelo segundo ano, a atriz está à frente de “O País do Cinema”, que estreia a nova temporada no dia 26/8, no Canal Brasil – mas, a partir de 23/8, três dias antes da estreia, os cinco primeiros episódios poderão ser assistidos no Canal Brasil Play, e estarão abertos também para não assinantes. No quarto ano da atração, a atriz recebe realizadores, diretores e intérpretes e coloca em pauta uma abordagem crítica e informativa da produção nacional. Este ano, o programa dirigido por Marcello Ludwig Maia foca sua atenção em filmes da mais recente safra do cinema brasileiro.
Entre os filmes escolhidos para esta temporada estão trabalhos de artistas como Kleber Mendonça Filho, Gabriela Amaral Almeida, Murilo Salles, Marco Nanini, Andrea Beltrão, Walter Carvalho, Daniela Thomas e Andrucha Waddington. André Ristum e Arlindo Lopes falam sobre o drama A Voz do Silêncio (2018), estrelado por Marieta Severo. Affonso Uchoa e João Dumans comentam os pormenores de Arábia (2017) e Susanna Lira e Rita Sipahi emocionam a própria anfitriã com os detalhes de Torre das Donzelas (2018). Há ainda entrevistas com Daniela Thomas e Drica Moraes sobre O Banquete (2017) e com Camila Morgado e Ítala Nandi sobre Domingo (2018), entre outros. Para ilustrar as entrevistas, são exibidas cenas das obras e imagens de making of.
No episódio de estreia, Andréia recebeu Karine Teles e Otávio Muller para falar sobre Benzinho (2018). No programa, Karine, protagonista e roteirista do filme, explica como foi escrever o roteiro em parceria com Gustavo Pizzi, diretor e seu ex-marido, e fala sobre a escolha de Muller para o papel do protagonista. Os dois contam ainda como foi compor o restante do elenco, comentam o trabalho das crianças que interpretam seus filhos na história, falam sobre a importância da presença da violência doméstica na trama, a escolha de Petrópolis como cenário, sobre a carreira internacional da produção e sua recepção no Brasil.
“A coisa mais linda que eu ouvi no Benzinho e que me deu muita felicidade porque eu, de alguma maneira, desejava que isso acontecesse, é que foram muitas mulheres que vieram falar comigo e agradecer porque a Irene é uma protagonista normal, uma mulher normal. E isso em todos os aspectos. Eu não sou lindíssima e nem sou feiíssima. Eu estou ali sem maquiagem, com uma roupinha normal, sem glamorização nenhuma... no lugar de provocar uma empatia, uma identificação pra fora do modelo impossível. Eu acho que essa coisa da representatividade é um ganho que a gente tem tido nos últimos anos e que pra mim é muito importante”, explica Karine.
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