Monica Iozzi é a entrevistada da próxima quarta-feira no Cinejornal do Canal Brasil

Divulgação

Na quarta-feira, dia 31/03, às 13h30, o Canal Brasil exibe a entrevista de Monica Iozzi a Simone Zuccolotto, para o Cinejornal. No bate-papo, a atriz falou sobre seus próximos trabalhos, em diversas mídias. Entre os inéditos no Brasil estão os filmes “Mar de Dentro”, de Dainara Toffoli, e “Turma da Mônica – Lições”, de Daniel Rezende; a série para a TV portuguesa “Crônica dos Bons Malandros”; e a áudio série para o Spotify “Sofia”. Monica falou ainda sobre seu programa no Canal Brasil, ainda sem nome, que mesmo com as gravações adiadas por conta da pandemia, deve estrear ainda este ano.

A entrevista começa, no entanto, com Simone Zuccolotto afirmando: Falar com a Monica é falar de política. No sentido de todas as esferas da nossa vida que a política está dentro: na política da cultura, na política do corpo, da educação, da ciência, da polarização”. E em seguida pergunta: “Você já percebeu que todos os seus caminhos te levam nesse sentido?”

E Monica responde: “Eu nunca tinha pensado, nunca tinha olhado por esse viés não. Mas eu acho que sim, eu acho que você tem toda razão. Porque até quando eu fiz trabalhos mais cômicos sempre, de alguma maneira, eu era puxada pra esse lugar da política”.

E esse é o gancho para ela falar de seu último filme, “Mar de Dentro”, de Dainara Toffoli: “Esse último filme que eu fiz, que ainda não estreou por conta da pandemia, conta a história de uma mulher que engravida sem planejar, que não está num relacionamento... Querendo ou não, tem uma mega discussão política no filme. Porque estamos falando dos direitos da mulher, dos direitos da mulher como mãe, do fato de que as mulheres quando saem de licença maternidade, quando voltam, ou perdem o cargo que tinham, ou são demitidas um ano depois. A vida apresenta essas surpresas para a gente. Eu acho que todos os trabalhos que eu fiz, em algum momento, de alguma maneira, mesmo que de forma sutil, a política apareceu. No ‘Videoshow’ inclusive. É muito louco isso!”.

Sobre o fato de “Mar de Dentro” ser um filme protagonizado e dirigido por mulheres, Monica afirma: “Eu acho que é um caminho sem volta. Eu espero e a gente está lutando para que seja um caminho sem volta. Não só pelo fato de os produtores perceberem que fica feio não trabalhar essa representatividade mas também porque os trabalhos que as mulheres fazem são coisas lindas. Esse filme trata de um momento muito específico e muito difícil da vida dessa mulher. É aquilo que eu falei: ela descobre uma gravidez que não foi planejada, ela não sabe se ela quer ter esse filho, ela é chefe de criação de uma grande agência de publicidade, ela sabe o peso que isso vai trazer, como vai ser difícil. Ela não tem uma relação estável e monogâmica com o pai da criança. Então são processos muito complexos. É um trabalho que, além de ser dramático, ele tem uma delicadeza, que eu acho que as pessoas não estão acostumadas a ver a minha carinha assim. Então pra mim foi bem importante”.

Em seguida, Simone e Monica conversam sobre “Turma da Mônica – Lições”, de Daniel Rezende, e a entrevistada conta: “A Turma da Mônica está no inconsciente coletivo brasileiro, atravessa gerações. E esse papel pra mim é muito especial, primeiro porque eu sempre amei a Turma da Mônica, comecei a ler com os gibis e, além disso, eu me chamo Monica por causa da Mônica do Maurício de Souza. Eu tenho uma irmã mais velha, quando eu nasci ela tinha quase três aninhos e ela era louca pela Turma da Mônica. Meu pai e minha mãe não sabiam qual ia ser o nome da criança e a minha irmã falava ‘é a Mônica, é a Mônica’.

Sobre a série “Crônica dos Bons Malandros”, gravada durante a pandemia, e já exibida na TV portuguesa, Monica conta: “Pra mim teve essa alegria de trabalhar fora pela primeira vez. Eu tive que fazer um monte de exames para conseguir o visto e quando eu cheguei lá, era um outro cenário. Como eles se cuidaram muito bem no primeiro momento da pandemia, eles já estavam podendo andar mais na rua, alguns lugares já estavam abertos. É claro, todo mundo estava de máscara, mas dava mais uma sensação de vida real, sabe? Então foi muito bom. Foram dois meses que eu pude respirar um pouco”.

A atriz encerra a entrevista falando sobre seu programa no Canal Brasil: “Tem muita gente perguntando, a gente está falando desse programa desde o ano passado! Por que a gente ainda não começou? Por conta da pandemia. A gente queria fazer um programa bem presencial, trazer os convidados, entrevistar as pessoas nas ruas, ir pra vários lugares... mas a gente começou a entender que, infelizmente, as coisas não estão melhorando. E existe uma vontade muito grande, tanto minha, quanto do canal, que a gente leve o programa, ainda este ano, para a programação. Então agora a gente está neste momento de entender que formato será este. Mas estamos caminhando. Acho que as pessoas não se interessam por política porque virou uma coisa ‘político é tudo bandido, não tem nada que eu possa fazer’. Então a ideia também do programa é terminar com um olhar pro futuro de esperança, de renovação, de que nada está decidido não, que está nas nossas mãos".   

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