Crédito: Bruna Frasson |
Nesta quinta-feira (27/5), o Linhas Cruzadas, apresentado por Thaís Oyama e Luiz Felipe Pondé, debate sobre as alegrias e tristezas da longevidade. Com a contribuição de filmes, memes e entrevistas, a jornalista e o filósofo discutem a desvalorização da população idosa e as expectativas de se viver uma vida mais longa. O programa vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.
Coloca-se em questão os motivos para tamanha longevidade que vem sendo alcançada com o auxílio dos avanços tecnológicos. Viver mais tempo pra quê? Fazendo o quê? Pondé rebate com o paradigma de um envelhecimento ativo. "É necessário saúde. É claro que é necessário participação, é claro que é necessário solidariedade, mas isso tudo depende da estrutura material."
A conversa é conduzida ao debate das consequências do desencaixe de experiências anteriores. Isto é, como os estereótipos de dificuldades de adaptação às mudanças contribuem para o impasse na assimilação dos mais velhos no processo produtivo.
"Esse envelhecimento mais ativo depende de como você construiu sua saúde e das condições materiais que você tem, que pode bater em problemas como desigualdade social. Ou seja, você tem uma série de condições materiais prévias para definir todo esse debate", complementa Pondé.
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