Referência na produção de documentários, GloboNews prepara série de lançamentos no segundo semestre

Divulgação Globo

Mesmo com todos os desafios impostos pela pandemia de coronavírus, que obrigaram o mercado audiovisual a se reinventar, a GloboNews manteve seus esforços e investimentos em parcerias com a Globo Filmes, o Canal Brasil e o Globoplay. O canal vai estrear documentários inéditos que aprofundam e contextualizam temas atuais da sociedade. ''É a vocação da GloboNews: apostar em grandes histórias e conteúdo de muita qualidade, valorizando as nossas parcerias e contribuindo para o debate de temas contemporâneos relevantes – no Brasil e na cobertura internacional'', afirma Miguel Athayde, diretor de jornalismo do canal.  
 
A partir deste fim de semana, a GloboNews prepara uma série de cinco lançamentos de documentários inéditos. O primeiro a estrear na faixa especial, neste domingo, às 23h, será “Maale: Desejo de Paz”, que mergulha na história do Sudão do Sul, nação mais jovem do planeta. Com o apoio da Cruz Vermelha, o jornalista Mário Cajé e o repórter cinematográfico Alberto Fernández foram ao país africano e conheceram histórias emocionantes de moradores da região que ainda tentam se reerguer após tantos anos de guerra. Além desta produção, a GloboNews vai lançar em breve títulos como “Voluntário ****1864”, dirigido por Sandra Kogut, “Fênix: o voo de Davi”, sobre o Museu Nacional, “12 Estações” sobre os impactos da pandemia e a série documental “Drive True”, produzido por Fernando Gabeira.
 
Desde 2014, a GloboNews já produziu mais de 70 documentários com a Globo Filmes, com o Canal Brasil e, mais recentemente, com o Globoplay. Uma atuação cada vez mais multiplataforma para levar a excelência da produção audiovisual para um público cada vez mais abrangente. Seja no cinema, na televisão ou no streaming. Títulos que mereceram indicações em vários festivais nacionais e internacionais e a prêmios como o Emmy Internacional (com o documentário “Torre de David” em 2015, com “Síria em Fuga” em 2016 e com “Aliados” em 2020). A lista inclui ainda renomadas produções como: “Cidades Fantasmas”, “Libelu” e “Cine Marrocos” – todas vencedoras do Festival É Tudo Verdade –, “Marinheiro das Montanhas’, único filme brasileiro selecionado para o Festival de Cannes de 2021. 
 
''Maale: Desejo de Paz'' é um mergulho na história e cultura do Sudão do Sul
 
Em julho 2021, o Sudão do Sul, a nação mais jovem do mundo, completa 10 anos. Envolvido em guerras recentes por sua independência, o país ainda se mantém fechado para o mundo e longe de uma estabilidade econômica e social. Para entender como vive o povo sul-sudanês, conhecer de perto sua cultura e costumes tradicionais e ver como o país ainda sofre com as cicatrizes de tanta violência, a GloboNews exibe neste domingo, dia 18, às 23h, “Maale: Desejo de Paz”, primeiro documentário original da série de estreias previstas para este segundo semestre. 
 
A entrada da equipe de filmagem só foi permitida com o auxílio da Cruz Vermelha. Em 2018, a GloboNews conquistou o Prêmio CICV de Cobertura Humanitária Internacional, pela reportagem “Especial Direitos Humanos – Direito à Nacionalidade”, exibida no programa ‘Sem Fronteiras’. Como reconhecimento pelo trabalho, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha premiou o canal com uma viagem a um país no qual tivesse operações em andamento. O escolhido foi o Sudão do Sul. Era março de 2020 e a pandemia de coronavírus ainda não havia chegado no país quando o jornalista Mário Cajé e o repórter cinematográfico Alberto Fernández desembarcaram na mais nova nação africana. Entre destroços de guerras, registros de pobreza extrema e conflitos internos entre as 60 etnias presentes no território, o documentário apresenta exemplos emocionantes de quem se agarra à fé e aos costumes para sonhar com uma vida melhor. “O documentário é uma oportunidade de conhecer mais sobre uma região de certa forma esquecida do mundo, ouvir boas histórias e se deixar contagiar pelos ritmos e a esperança de uma população forte”, diz Mário Cajé. “A expressão ‘Maale’ é um cumprimento que quer dizer ‘paz no plural’. Então, seria algo como: ‘Que a paz esteja com você’”.
 
Apesar do momento atual sem guerras, o documentário mostra que todo sul-sudanês teve a vida afetada, de alguma forma, pela violência. Personagens como Jane Lado, que perdeu o marido na guerra civil e vive de bicos para que os filhos possam estudar; e Prescilla, que fugiu para o Quênia porque a mãe queria obrigá-la a se casar com um australiano mais velho. Já a brasileira Ana Lúcia Bueno, chefe de operações médicas da Cruz Vermelha no país, trata os milhares de feridos que chegam diariamente nos hospitais improvisados com conhecimento e afeto
 
ENTREVISTA COM MÁRIO CAJÉ
 
Quais foram os maiores desafios para produzir esse filme?
Foi difícil trabalhar em um país marcado por conflitos armados tão recentes. As cicatrizes ainda não foram curadas. Lidamos com bastante resistência do governo e dos policiais que encontrávamos pelo caminho. Só podíamos gravar se estivéssemos com um representante do setor de mídia do governo. Tudo dependia de muitas autorizações. Eu andava com uma pasta cheia de documentos o tempo todo. Chegamos a ser detidos no aeroporto. Além disso, por causa da insegurança, não podíamos andar livremente pela cidade e só deixávamos o hotel no carro da Cruz Vermelha.
 
Teve alguma história que mais chamou sua atenção nessa produção?
Conhecemos uma refugiada sul-sudanesa chamada Prescilla, que fugiu do país com parte da família e presenciou execuções durante a jornada até o campo de Kakuma, no Quênia. A mãe tentou obrigá-la a se casar com um australiano mais velho, e ela precisou fugir. Hoje em dia, Prescilla é uma jovem ativista que luta pelo próprio direito de se educar, sonha em se tornar jornalista e incentiva outras meninas do campo a buscar um futuro melhor. Ela ainda não sabe se vai voltar ao Sudão do Sul porque teme pela própria segurança.
 
O que o público pode esperar dessa produção?
‘Maale’ traz um pouco da história de uma população que passou por dores imensas, mas que não abre mão do sorriso, da música, da gentileza e da fé. O espectador vai descobrir a variedade étnica do Sudão do Sul, que apesar de ser fonte de muitos conflitos, também representa a maior riqueza deste país. O documentário é uma oportunidade de conhecer mais sobre uma região de certa forma esquecida do mundo, ouvir boas histórias e se deixar contagiar pelos ritmos e a esperança de uma população forte.

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