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A semana do Canal Like (530 da Claro) traz novidades em cartaz nos cinemas, entrevistas e homenagens! Os apresentadores Maytê Piragibe, Indira Nascimento, Hugo Bonemer e Anne Braune trazem as melhores recomendações de programação e de cinema.
No domingo, às 18h, o “Mostras e Festivais” traz as principais informações da 2ª Mostra Taturana de Cinema, que junta filmes, luta antirracista e conversas sobre democracia. Às 21h, o documentário nacional “A Última Floresta” é o destaque do “Nos Cinemas”, com a rotina da aldeia Watoriki, localizada na divisa do Amazonas com Roraima. Um segundo “Nos Cinemas”, às 22h, apresenta o filme “Uma Noite de Crime - A Fronteira”, o quinto da franquia, que está em cartaz nas salas brasileiras.
Na segunda, às 21h, o “Memórias” resgata a carreira do francês Jean-Paul Belmondo, dono de um estilo totalmente particular de dominar a cena. Às 22h, Anne Braune conversa com Michael Haussman, no “Entrevista Like em Casa”, sobre “No Limite do Mundo”, sua mais nova produção.
MOSTRAS E FESTIVAIS - 2ª MOSTRA TATURANA DE CINEMA
Juntando filmes, luta antirracista e conversas sobre democracia, a 2ª Mostra Taturana de Cinema chega com a proposta de descolonizar olhares exibindo virtualmente mais de 20 produções dirigidas por pessoas negras e indígenas e promovendo atividades diversas em São Paulo e Lisboa. O “Mostras e Festivais” de domingo, dia 19, às 18h, traz as principais informações sobre o festival.
Nas palavras da curadoria, “o cinema pode ser uma ferramenta privilegiada para combater e romper com esses modelos hegemônicos de ver, pensar e representar o outro dentro de uma lógica de opressão. Ver-se em outra perspectiva, imaginar-se, descrever-se e reinventar-se pelo cinema é uma forma de descolonizar imaginários, interrogar as matrizes de representação opressoras e criar estratégias para a construção de outras, que em vez de reduzir, multiplicam as possibilidades de existência na ideia de diversidade”.
A Taturana coincide com o Dia Internacional da Democracia, celebrado em 15 de setembro, e os curtas e longas da programação, assim como os debates especiais, serão exibidos gratuitamente na internet entre os dias 14 e 19 deste mês. A seção de longas é exclusivamente brasileira, mas entre os curtas há produções portuguesas, angolanas e até do Quênia. Um dos destaques é “Eu Preciso Destas Palavras Escritas”, ensaio experimental sobre o lendário artista, marinheiro e pugilista Arthur Bispo do Rosário.
Canal Like (530 da Claro)
No ar domingo, dia 19 de setembro, às 18h
Assista também: terça, dia 21, e quinta, dia 23, às 18h
NOS CINEMAS - A ÚLTIMA FLORESTA
Um documentário nacional é o destaque do “Nos Cinemas” de domingo, dia 19, às 20h. “A Última Floresta” tem início com a seguinte frase: “Os Yanomami vivem em um território no norte do Brasil e no sul da Venezuela há mais de mil anos. Quinhentos anos antes desses países existirem, eles já estavam lá.” É uma observação potente que prepara o público para o filme que está por vir.
“A Última Floresta” é um filme que acompanha alguns dias na aldeia Watoriki, localizada na divisa do Amazonas com Roraima. Lá, o xamã Davi!Kopenawa!Yanomami! tenta manter vivos os espíritos da floresta e as tradições do seu povo, enquanto a chegada de garimpeiros traz morte e doenças para a comunidade. Os jovens ficam encantados com os bens trazidos pelos brancos, e !Ehuana, uma mulher indígena que vê seu marido desaparecer, tenta entender o que acontece em seus sonhos.
Segundo o diretor Luiz Bolognesi, a ideia de filmar “A Última Floresta” veio durante as filmagens de seu filme anterior, o “Ex-Pajé”. Em “Ex- Pajé”, Bolognesi retrata um pajé que, após a entrada da igreja evangélica na sua aldeia, se encontra impotente perante o mundo. No próximo filme, Bolognesi queria contar uma história oposta, que mostrasse um pajé atuante, que consegue resistir aos avanços da destruição, física e cultural, do homem branco no território indígena.
Canal Like (530 da Claro)
No ar domingo, dia 19 de setembro, às 20h
Assista também: terça, dia 21, e quinta, dia 23, às 20h
NOS CINEMAS - UMA NOITE DE CRIME
O filme “Uma Noite de Crime - A Fronteira” é o quinto da franquia e está em cartaz nos cinemas brasileiros. A produção deixa uma sensação de que a ficção representada na tela não parece assim tão distante da realidade e o “Nos Cinemas” de domingo, dia 19, às 22h.
Até agora a violência era extravasada numa única noite em que as pessoas libertavam o seu lado selvagem. As ocorrências policiais baixaram e a sociedade vivia em harmonia pelo resto do ano. Mas isso era no passado, porque nesse quinto filme, na manhã seguinte, uma gangue mascarada toca o terror na propriedade da família Tucker. Na verdade, os Estados Unidos inteiro se transformam num caos absoluto.
O sonho americano se esfacela e os protagonistas da história, ironicamente, só têm uma maneira de se salvar, que é escapar pela fronteira do México. A premissa serve também para discutir a xenofobia entre norte-americanos e latinos. Um conflito reverbera na narrativa em geral, mas também é individualizado no casal Juan e Adela. Eles deixam o seu país de origem fugindo do cartel de drogas e acabam empregados na fazenda dos Tucker.
As questões geopolíticas são colocadas na mesa, mas o que interessa mesmo é a escalada de violência. Nisso a franquia nunca decepciona e entrega de novo um resultado excepcional. Quem vai ao cinema desavisado jura que o orçamento é muito maior que os 18 milhões de dólares divulgados. A equipe da Blumhouse repete o excelente trabalho, dessa vez dirigido pelo estreante Everardo Gout.
Canal Like (530 da Claro)
No ar domingo, dia 19 de setembro, às 22h
Assista também: terça, dia 21, e quinta, dia 23, às 22h
MEMÓRIA JEAN-PAUL BELMONDO
Belmondo. Raramente um sobrenome conseguiu definir um estilo totalmente particular de dominar a cena. Nascido em 6 de abril de 1933 em Neuilly sur Seine, Jean-Paul Belmondo começou a carreira de ator no Conservatório de Paris, onde interpretou clássicos do teatro francês da autoria de Racine e Molière. No dia 6 de setembro ele se despediu desse mundo e o Canal Like não poderia deixar de homenagear a estrela com um “Memória” celebrando sua carreira. O especial vai ao ar na segunda, dia 20, às 21h.
Sua atuação no Conservatório de Paris chamou a atenção do produtor Georges de Beauregard, que o escalou para suas primeiras produções nos anos 1950 e o apresentou a um certo Jean-Luc Godard, que lhe ofereceu o papel principal do curta “Charlotte e seu Namorado”. Sarcástico e culto, era uma espécie de esboço do que seria o personagem de Belmondo em “Acossado”, também de Godard. Nascia um dos mais charmosos bandidos do cinema. O eterno anti- herói Michel Poiccard, que pega emprestado trejeitos dos grandes gângsteres representados por Humphrey Bogart.
Belmondo tornou-se um ícone da Nouvelle Vague, onda que varreu o cinema de arte no início dos anos 1960. Ele voltaria a trabalhar com Godard em “Uma Mulher é Uma Mulher” e em “O Demônio das Onze Horas”, dividindo a cena com Anna Karina. Belmondo também atuaria sob a direção de outros gigantes como Jean-Pierre Melville em “León Morin - O Padre”. Louis Malle, no drama existencial “O Ladrão Aventureiro”. François Truffaut, em “A Sereia do Mississipi”. Alain Resnais, em “Savisky”. Ou Peter Brook, em “Duas Almas em Suplício”, onde interpretou o amante de Jeanne Moreau.
Canal Like: 530 da Claro
No ar segunda, dia 20 de setembro, às 21h
Assista também: quarta, dia 22, e sexta, dia 24, às 21h
ENTREVISTA LIKE EM CASA - NO LIMITE DO MUNDO
“No Limite do Mundo” mostra a jornada real do explorador Sir James Brooke (Jonathan Rhys Meyers) até se tornar o rei de Sarawak. Brooke precisou desafiar a coroa britânica, em 1840, e lutar contra a colonização, escravidão e o ataque de piratas em suas terras. Anne Braune conversa com o diretor da produção, Michael Haussman, no “Entrevista Like em Casa” de segunda, dia 20, às 22h.
O filme é o primeiro longa de Michael Haussman, e o diretor explica o motivo de ter escolhido contar essa história. “A razão para eu escolher dirigi-la foi que eu li o roteiro e não fazia ideia de que era uma história real. Eu comecei a ler sem saber de nada da história e quando cheguei no final e me dei conta que era tudo verdade fiquei encantado. E eu já fui para Bornéu, sou uma das poucas pessoas que já esteve lá”.
O convidado ainda comenta sobre a trama contada, que define como uma jornada pessoal. “Se pensar bem, é uma história bem pessoal, é um cara fugindo de casa, ele não pertence à Inglaterra e não sabe a qual lugar pertence. E ele encontra esse lugar, é querer e precisar, ele quer fugir e precisa encontrar seu lar. Ele não sabe disso mas acha um lar com essas pessoas e, no fim, você percebe que depois de tudo que ele passou, ele está adaptado a essas pessoas, e não o contrário”.
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No ar segunda, dia 20 de setembro, às 22h
Assista também: quarta, dia 22, e sexta, dia 24, às 22h