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Abrindo a semana de entrevistas, hoje, dia 27, Pedro Bial bate um papo descontraído com o escritor Mario Prata. O autor está lançando ''O Drible da Vaca'', um divertido romance sobre o mito de origem do futebol, que mistura personagens fictícios e históricos, e tem como narrador John H. Watson, parceiro de Sherlock Holmes – ainda em início de carreira. A narrativa se passa na Inglaterra do século XIX e traz consigo o universo da época. Esse é seu 23º livro, dentre os 89 títulos que somam obras para a TV, cinema, teatro, entre outros.
Na televisão, Mario estreou como autor de novela em 1976 com a trama de “Estúpido Cupido”, que tem algumas de suas cenas relembradas no programa. Ao longo da conversa, Bial passeia pela carreira de Prata, destacando o início de sua trajetória como ator, que o levou também a escrever histórias de folhetins para a Globo. Autor de diversos gêneros, ele conta de sua preferência pela criação literária, pois é a que mais o aproxima do público. O escritor também dá detalhes da composição de sua nova obra, da escolha pelo tema e pelos personagens e conta sobre o trabalho de pesquisa de três anos para escrevê-la. Torcedor do Clube Atlético Linense, o cronista relembra histórias inusitadas de sua relação com o futebol e com o time do coração.
O jornalista esportivo inglês Tim Vickery se junta ao ‘Conversa’ e revela que teve certa implicância com o livro de Mario Prata antes de começar a lê-lo, porém foi conquistado pelo bom humor do escritor, transmitido na leitura da obra. Ele comenta que o título traz, nas entrelinhas, assuntos sérios e atuais no contexto em que vivemos. Bial também pergunta ao jornalista sobre a possibilidade de o livro ser adaptado para o cinema: brasileiro ou inglês. Ao trocarem opiniões, eles concluem que a história faz mais sentido para o público brasileiro, apesar da riqueza de informações em qualquer tradução.
Ao final da entrevista, Mario Prata faz um balanço de sua vida: “Eu andei pensando nesses 60 anos de carreira enquanto eu fazia fotos com os meus oito descendentes, e cheguei à conclusão de que eu sou um homem feliz, um cara que deu certo. Eu tenho oito descendentes maravilhosos e tenho uma carreira que eu acho digna, pelo menos. Não sou o melhor escritor do mundo, mas é um trabalho que eu levo a sério e gosto”, avalia o autor, que anuncia a chegada de mais um novo livro, em breve.
Com direção artística de Mônica Almeida, o ‘Conversa com Bial’ vai ao ar de segunda a sexta-feira, após o ‘Jornal da Globo’.
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