Caminhos da Reportagem celebra centenário da Semana de Arte Moderna

Divulgação

O Caminhos da Reportagem inédito que a TV Brasil leva ao ar neste domingo (20), às 20h, revisita a Semana de Arte Moderna e mostra sua influência nas artes. Ao completar um século em fevereiro, o evento cultural continua influenciando artistas brasileiros a conhecerem o país e suas manifestações artísticas.

Durante a edição "Semana de 22: Cem anos de liberdade artística", o programa destaca que o evento de apenas três dias é considerado um divisor de águas na cultura do Brasil ao propor uma nova perspectiva estética e uma arte mais brasileira.  O padrão artístico nacional era europeu e os modernistas romperam radicalmente com a fôrma onde a arte era moldada.

Na música, a atração jornalística mostra como a MPB e o Tropicalismo foram sacudidos pela descoberta de um Brasil profundo e de expressões artísticas populares, como os Reis do Congo, tambor de mina, o pastoril e o maracatu. Parte da memória imaterial do país está preservada graças às missões de pesquisas folclóricas que Mário de Andrade organizou. As gravações dos sons, músicas, fotografias, formam a Discoteca Oneyda Alvarenga, aluna e discípula de Mário. Um apanhado que resgata o Brasil mais indígena e africano, caboclo e caipira.

O Caminhos da Reportagem mostra também a partitura de "Tropicália", um dos marcos do movimento liderado por Caetano Veloso e Gilberto Gil. O maestro Júlio Medaglia, que fez o arranjo deste hino do Tropicalismo, explica a ligação do movimento com Heitor Villa Lobos, expoente da Semana de Arte de 22.

Na literatura, a atriz e poeta slammer Luz Ribeiro recita trechos de "Pauliceia Desvairada", considerado o primeiro livro de fato de poesia moderna publicado, além de recitar trechos do poema "Menimelímetros", escrito por ela e tema do vestibular da Unicamp do ano passado.  É com Luz Ribeiro que o programa convida o telespectador a experimentar o slam, uma forma poética tão nova e controversa como a proposta pelos modernistas cem anos atrás.  

E a professora Maira Mesquita recita e comenta o que há de moderno nos textos de autores como Oswald de Andrade, além de clássicos da Semana de 22.

Depoimentos da sobrinha neta de Tarsila do Amaral, de historiadores e pesquisadores ajudam a entender o que foi a Semana. Polêmica, desvairada e sobretudo brasileira, livre e criativa. Ou como diria Mário de Andrade, cinquenta anos atrás : “eu creio que os modernistas da Semana de Arte Moderna não devemos servir de exemplo a ninguém. Mas podemos servir de lição”.

Anderson Ramos

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