Mitos e verdade sobre a epilepsia no ''CNN Sinais Vitais''

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No episódio ''Epilepsia: Mitos e Verdades'' deste domingo, 05 de junho (19h30), o médico Roberto Kalil entrevista alguns dos maiores especialistas em epilepsia da América Latina. O programa fala sobre sintomas, causas e tratamento da doença e as formas de ajudar quem passa por uma crise. As atrizes  Laura Neiva e Júlia Almeida contam como é o dia a dia de quem tem o diagnóstico.

O neurologista Carlos Alberto Mantovani Guerreiro, professor titular da Unicamp com ênfase em Epilepsia e Neurofisiologia Clínica, explica que de  1% a 2% da população mundial apresenta crises epilépticas ao longo da vida e, no Brasil, mais de 2 milhões têm o problema. “É um tema de saúde pública”, alerta o especialista. Ele esclarece que a “primeira coisa numa assistência a uma crise é ter calma e, o mais importante, é colocar suporte, travesseiro, para a pessoas não bater a cabeça”. Segundo o médico, na maioria dos casos as crises demoram, no máximo, um minuto, cessam normalmente e a pessoa se recupera. Mas existe também o estado de mal epiléptico, onde as crises são recorrentes e demoradas, a pessoa corre o risco de morrer e, por isso, é muito importante seguir um tratamento adequado.

O chefe do serviço de epilepsia do Departamento de Neurologia da Unicamp, Fernando Sandis, traz uma boa notícia: cerca de 80 % das pessoas com epilepsia causada por uma lesão identificada podem ser curadas por cirurgia. Já a presidente da Liga Brasileira de Epilepsia, Kette Valente, fala sobre as dificuldades para diagnosticar a doença. “Nós precisamos entender, aprender para saber qual paciente precisa ser mandado rápido para tratamento. Existe um referenciamento tardio para o diagnóstico. As crianças, por exemplo, tomam fármacos e ficam intoxicadas antes mesmo de se identificar qual o tipo correto de epilepsia e a melhor forma de tratamento”, explica.

''Eu fiquei inconformada e parei de tomar remédio, em segredo.''

O episódio acompanha o dia a dia de pessoas com epilepsia, que levam vida normal, com crises controladas. Uma delas é a atriz e modelo Laura Neiva, que relata a dificuldade para aceitar o diagnóstico e o tratamento. “Logo que eu fui diagnosticada, eu descobri que tinha que tomar remédio para vida toda. Eu fiquei inconformada e parei de tomar remédio, em segredo. E eu tive uma convulsão dirigindo e bati o carro. Então, passei a aceitar o tratamento”, conta. Outro relato é da atriz Júlia Almeida, que fala sobre a mudança de rotina  desde que foi diagnosticada, as crises e a importância de seguir um cotidiano leve e saudável.

O ''CNN Sinais Vitais'', com o médico Roberto Kalil, vai ao ar aos domingos às 19h30, pela CNN Brasil.

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