Com 40 anos de carreira, Stella Miranda almeja: ''quero fazer uma assassina, psicopata''

Divulgação Lourival Ribeiro/SBT

Uma das melhores atrizes do Brasil, Stella Miranda conversa com Danilo Gentili no The Noite de hoje, 21 de março. Atriz, diretora e jornalista, ela celebra os mais de 40 anos de carreira e fala de um dos papeis mais marcantes, o de Dona Álvara em ''Toma Lá, Dá Cá''. “É um fenômeno. Eu já não gravo há 12, 13 anos. E sou cumprimentada todos os dias da minha existência. Em qualquer lugar que eu vá, velho, criança, moço. Com muito carinho. Hoje em dia, eu assistindo, acho mais pertinente ainda. O texto parece que foi escrito hoje”, comenta.

Sobre críticas, afirma: “sou abençoada. Podiam me criticar para eu ver como é que é. Não sou unanimidade, mas nunca vi uma crítica que me ofendesse, que eu pudesse revidar... Com a Dona Álvara, especificamente, acho que sou amada”. Ao recordar a parceria com Ítalo Rossi, que interpretava “Seu Ladir”, declara: “é um casal inacreditável, acontece que a gente fazia com tanta verdade, que a gente se amava mesmo e as pessoas acreditavam mesmo que era um casal”.

Ainda relembrando Dona Álvara, explica: “me inspirei sozinha e pensei ‘essa síndica vai ser uma safada. Vai ser que nem esses políticos que fazem da coisa pública uma coisa privada. Ela vai rir da cara de todo mundo’. É uma vilã de ópera. Não sei se uma vilã boa, uma vilã de papelão”.

Stella conta uma história surpreendente e revela que já apanhou em público. Segundo ela, ao retornar de uma temporada em que protagonizou um musical sobre Carmen Miranda, soube durante o voo de volta que um camareiro havia se apropriado de um lugar na primeira classe, que poderia ter sido destinado a ela, sem seu conhecimento. Após brigarem durante a viagem, na chegada ao aeroporto, foi atacada. “A mãe do camareiro estava esperando também no Galeão. Eram 11h da manhã e ela estava completamente bêbada. Ela veio direto, me esmurrou na cara e eu voei longe, desmaiei, ensanguentada. Não vi nada, caí dura. Miguel (Falabella) ficou louco, elenco ficou louco, virou uma guerra campal. Um cara pegou lata de lixo e jogou. Virou uma guerra”.

Falando ainda de sua carreira na música, lembra da dupla “Xicotinho e Salto Alto”. “A gente era pioneira. A gente fez o Brasil inteiro. Nunca tinha vivido isso. Pagavam em ‘cash’. Era dinheiro vivo. Era maravilhoso, uma emoção, a gente fazia para 20, 30 mil”, comenta. “Ela (cantora “Katia B”) era muito jovem na época. Acho que ela não tinha o alcance para entender como era pioneiro. Durou 4, 5 anos. Ela pediu para sair. Quase morri. No auge do sucesso”.

Ao falar das vilãs que já interpretou em “Carinha de Anjo” e “Poliana Moça”, declara seu carinho pela casa: “uma emissora super familiar, todo mundo é gentil, tem uma familiaridade e você se sente acolhida”. E, após rever cenas de “Valdinéia”, avalia: “é uma vilãzinha. Estou chegando na vilãzona. Uma hora vou fazer uma vilã assassina. Quero fazer uma assassina, psicopata”.

O The Noite é apresentado por Danilo Gentili e vai ao ar de segunda a sexta-feira, no SBT. Hoje, a partir de 01h00.

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