''Foi uma rejeição que, na minha cabeça, nem Jesus me queria'', declara Ju Oliveira sobre primeira decepção

Divulgação SBT

O ''Pod Ser Melhor'' desta segunda-feira (27) recebe Juliana Oliveira, humorista e assistente de palco do The Noite e a psicóloga Doutora Anahy D’Amico, que atuou 19 anos no Casos de Família. Comandado pela apresentadora Roberta Miguel, as convidadas batem um papo sobre autenticidade e revelam relatos marcantes sobre o tema em suas vidas. O episódio vai ao ar às 18h no canal do SBT no YouTube.

A Dra. Anahy D’Amico está há 42 anos atuando em consultório e explica o que significa ser autêntico: “é não ter medo nenhum de ser quem é. É reconhecer suas imperfeições e lidar muito bem com isso. É não depender da aprovação e da validação dos outros. Está cada vez mais difícil da gente encontrar pessoas assim, porque a pressão social é muito grande, hoje em dia, nas redes sociais, você é cancelado, tem que tomar cuidado com tudo que você fala, então, expressar a espontaneidade, ser autêntico, hoje em dia, é complicado, precisa ser muito corajoso mesmo”, declara.

Juliana passou na seleção no programa do Danilo Gentili porque, na época, o apresentador a considerou muito autêntica. Ela comenta sobre o fato de ser conhecida com essa personalidade. “Eu nunca parei para pensar nessa palavra, mas eu acho que é isso, porque ninguém paga minhas contas, então, para que eu vou me importar? Para que eu vou dar importância para a opinião das pessoas? Eu acho que desde sempre eu tive esse pensamento”, expressa a humorista.

A rejeição é algo que atinge a autenticidade do outro. Juliana conta que, aos 19 anos, sofreu rejeição quando desejava ser freira e o sonho foi interrompido: “Eu terminei a escola e na minha cabeça, por um momento, eu queria ser freira. Eu fui para o convento. Eu acho que assisti muito Mudança de Hábito. Eu fui, a experiência inicial era um mês para saber como você lidava afastado da família, mas com nove dias, eu fui convidada a me retirar, e foi uma rejeição que na minha cabeça nem Jesus me queria. Eu fiquei mal, hoje eu falo sem chorar, mas na época eu não sabia o que eu tinha feito”.

Já a Doutora, expõe que sua maior rejeição foi quando casou, com apenas 21 anos de idade: “eu tinha sete anos de namoro, primeiro namorado, ele queria casar. Meu pai, linha dura, falou que era muito cedo, mas casamos. Na lua de mel, o avião decolou e ele me falou: ‘Você sabe que eu me arrependi de ter casado?’. [...] Imagina minha lua de mel? Na hora, ele falou para deixar para lá, mas durou um ano meu casamento”.

Como dica, a especialista aponta que o limite nas pessoas o torna mais autêntico: “saber colocar limites na pessoa e nas situações aumenta sua autoestima e sua segurança, que são elementos essenciais para você peitar sua autenticidade. Você pode não colocar limite em ninguém, mas ser autêntica. A pessoa autêntica que não suporta o comportamento do outro vai para o outro lado. O que é ser autêntico? Oscar Wilde disse: ‘seja você mesmo, porque os outros já existem’. Não dá para você imitar alguém ou ser o que o outro quer. Então, a pessoa autêntica é a pessoa que descobriu o poder de ser único. Ela se aceita como é, com defeitos e qualidades”.

O “Pod Ser Melhor” vai ao ar quinzenalmente, às segundas-feiras, 18h00, no canal do SBT no YouTube e nas plataformas de áudio.

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