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As confusões que aconteceram durante o Big Brother Brasil 23 chegaram a elevar os números de audiência, mas a animação da Rede Globo durou pouco. Os números registrados até agora contam com altos e baixos, mostrando que a edição atual não consegue se consolidar na rotina dos espectadores. Um sinal de que a audiência do programa será marcante até o último dia do programa, uma situação que deve provocar mudanças no futuro.
Esse sobe e desce da audiência foi registrado durante todo o mês de março, e também no início de abril. O reality show registrou 19 pontos de média no período, mantendo um dos piores índices que a emissora já registrou com o programa na história. Era um sinal de que as confusões que aconteceram no mês até conseguiram atrair um público, mas que não permaneceu fiel ao BBB23.
No dia 26, o programa quebrou um recorde negativo, com uma média de apenas 14,6 pontos, a pior da história de todo o programa. Uma notícia terrível para a emissora que almejava um final de reality show mais positivo. Com isso, fica quase sentenciado que as semanas finais serão de audiência irregular e um gosto de fracasso com essa edição. Até o momento, o auge do programa foram as expulsões de MC Guimê e Cara de Sapato, após ambos terem comportamentos indevidos com a convidada mexicana Dania Mendez.
Uma situação pontual que não deu continuidade. A própria volta de dois participantes queridos pelo público, afinal ambos voltaram por meio de votação, não foi bem com a audiência. O BBB 23 foi uma prova de que a Globo precisa mudar algumas ideias do reality show, assim como já aconteceu no passado. Afinal, se a audiência continuar ruim desse jeito, é possível acontecer um esvaziamento de patrocinadores, que garantem algumas boas cifras todos os anos.
Equilíbrio na disputa
Outro detalhe dessa edição do BBB é a falta de favoritismo pelo lado de algum participante. Durante o programa, vários nomes se revezaram como o mais popular, e essa troca constante pode ter afastado o grande público. No ano passado, por exemplo, o campeão Arthur Aguiar já despontava como favorito para vencer o Big Brother Brasil desde o início do programa. As disputas com a influencer Jade Picon chamaram o público para acompanhar os episódios das semanas.
Em 2023, as cotações apontam para um equilíbrio maior. Isso é o que mostra o site Mr.Jack, referência em apostas esportivas, com a cobertura completa de diferentes esportes, mas que neste ano vem acompanhando de perto as apostas no BBB23. Amanda Meirelles, Ricardo Alface e Domitila Barros aparecem tecnicamente empatados para vencer o programa. Ou seja, não existe um participante que seja adorado pelo público. Aparentemente isso é ruim para a audiência.
O curioso é que o programa chegou a ter momentos em que um ou outro participante estava se destacando com o público. No entanto, a mudança de comportamento fez com que isso não se consolidasse. Aconteceu com o Fred, eliminado em um paredão, e também com MC Guimê, expulso pela Rede Globo. Os dois tinham chance de repetir os feitos de Arthur Aguiar e Juliette Freire, campeões com larga vantagem diante dos outros.
Reta final do programa
A criatividade da Rede Globo para salvar o Big Brother Brasil 23 parece ter se esgotado. Foram várias tentativas para animar a audiência, mas a tendência é que a irregularidade na audiência se mantenha até o último episódio. Isso significa que muitas reuniões devem acontecer até a próxima edição, justamente para evitar que o reality show perca força na programação.
O BBB já passou por muitos momentos de baixa nestes mais de 20 anos. Isso sempre trouxe mudanças, inclusive a entrada de famosos e influencers na casa. Pode ser que mais alterações aconteçam para 2024, pois essa irregularidade nos números é ruim.
Enquanto isso, o BBB23 segue na reta final com muitas situações para se resolverem, inclusive o campeão. A semana decisiva deve ser a última chance do programa chamar algum público, justamente pela imprevisibilidade do vencedor. Se isso não garantir bons números, é fato que a Globo vai mexer em toda a dinâmica, justamente para não perder o interesse dos patrocinadores para o próximo ano.