Divulgação Joédson Alves/Agência Brasil |
O programa Dando a Real com Leandro Demori que vai ao ar nesta terça (31) na TV Brasil, às 22h, traz uma conversa com a deputada federal Jandira Feghali. Durante a entrevista com o jornalista Leandro Demori, a convidada fala, entre outros assuntos, de como optou pela carreira política, do desafio de se filiar a um partido clandestino e dos caminhos da democracia liberal.
Jandira já foi baterista profissional e médica, mas decidiu que sua missão estava no Parlamento. Neste caminho, a deputada atuou em diversos projetos humanitários e conheceu inúmeras mulheres vítimas de violência doméstica, o que a levou a ser relatora da Lei Maria da Penha.
Ao longo do programa, conta como se deu sua entrada no Partido Comunista do Brasil, clandestino na época em que se filiou. Jandira Feghali foi eleita a deputada mais votada do estado do Rio de Janeiro em 1986, um ano depois de o PCdoB sair da clandestinidade. De lá para cá, ela já soma oito mandatos.
Questionada sobre os rumos da democracia liberal hoje, Jandira afirma que é preciso preservá-la para garantir direitos e liberdade partidária. “No Brasil, significa garantir a Constituição que, mesmo com seus limites, é a nossa referência de partilha e de garantia. E tentarmos evoluir para ganhar cada vez mais não só no texto, institucionalmente, mas ganhar na sociedade os valores necessários à sua preservação”, avalia a deputada.
Outro ponto destacado por Jandira Feghali durante a atração da emissora pública é que não há democracia plena com desigualdade, seja ela racial, de gênero, de classe ou de acesso a bens e serviços. “Se há 33 milhões de pessoas com fome, não podemos dizer que estamos em um país democrático”, aponta.
Ainda durante a atração da TV Brasil, Leandro e Jandira conversam sobre outros temas como o episódio de fake news do qual a deputada foi vítima em 2006, da construção e efetividade da Lei Maria da Penha e do conflito no Oriente Médio.
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