Foto: Karla Freire |
Juliana Baroni, Bárbara Borges e Stephanie Lorenço, paquitas de diferentes gerações, são as convidadas do 'Conversa com Bial' desta noite de quarta, dia 18. No papo com Pedro Bial, elas compartilham suas experiências como assistentes de palco da Xuxa nos anos 1990 e relembram os momentos marcantes que também fazem parte do recém-lançado documentário ‘Pra Sempre Paquitas’ , disponível no Globoplay.
A ‘Paquitamaia’ era uma verdadeira febre entre as adolescentes da época. Meninas de várias partes do país faziam de tudo para chegar ao programa. Com uma seleção disputadíssima, elas sonhavam em alcançar o lugar que conquistaram: “Vi o anúncio na TV e passei o dia escrevendo a carta em que eu pedia para ser paquita. Tempos depois, me ligaram da produção”, relembra Juliana. “Eu queria ser amiga da Xuxa. Era como se ela fosse a fada madrinha e as meninas, suas amigas. Um verdadeiro sonho”, complementa Bárbara.
Com o desejo se tornando realidade, as meninas que levavam vidas comuns, de repente, passaram a trabalhar todos os dias na frente das câmeras: "De repente fui morar com a Xuxa. Tomávamos banho de piscina e meu quarto era ao lado do dela. Um dia, ela perguntou se eu tinha biquíni e pediu para preparar uma mochila. Quando saímos de casa, vi o Ayrton Senna dirigindo um carrão, nos esperando para nos levar para Angra dos Reis", recorda Juliana.
A rotina intensa de gravações fazia parte da vida das paquitas. “O trabalho era sempre o mesmo, como assistente de palco, mas cada uma tinha sua maneira particular de fazer”, recorda Stephanie.
Elas também falaram sobre o padrão estético esperado de todas que entravam para o programa e como lidaram com os traumas: “É muito bonito saber que as paquitas representam um sonho de infância, mas existe o lado que causou dor em muitas crianças pela falta de representatividade”, ressalta Stephanie. “A sociedade evoluiu nesse sentido. O que nos diziam na época era que as meninas deveriam ser parecidas com a Xuxa, mas se o programa fosse transmitido hoje, seria tudo diferente”, conclui Juliana.
Juliana, Bárbara e Stephanie afirmam que o documentário detalha vários episódios marcantes desse período, como a demissão em massa de uma das gerações de paquitas: “Tivemos a oportunidade de contar melhor essa história 30 anos depois, com distanciamento, maturidade e leveza”, declara Juliana.
O ‘Conversa com Bial’ vai ao ar de segunda a sexta no GNT, às 23h30, e na TV Globo, após o ‘Jornal da Globo’. Também é exibido no canal internacional da Globo e em simulcast no Globoplay. As entrevistas também estão disponíveis em áudio, no podcast do programa, disponível no Globoplay. O programa tem apresentação e redação final de Pedro Bial, direção de Fellipe Awi e Mairo Fischer, e produção de Nathalia Pinha. A direção de gênero é de Mariano Boni.
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