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Inteligência e artificial. Se separadas essas duas palavras já são fortes, quando se juntam dão o que falar. O 'Globo Repórter' desta sexta-feira, dia 22, mostra como essa tecnologia já faz parte do cotidiano dos brasileiros, não só na educação, mas também na saúde e nas tarefas domésticas. Os repórteres Ben-Hur Correia e Janaina Lepri ouvem especialistas que, apesar de terem diferentes pontos de vista e previsões sobre o seu futuro, concordam em um ponto: é preciso aprender a usar ou ao menos entender o que é a Inteligência Artificial para lidar com as mudanças do mundo atual. O que estava no imaginário das pessoas desde os filmes de ficção científica hoje já é parte da rotina dos brasileiros.
“É um programa para tirar dúvidas sobre IA e mostrar como o brasileiro está se relacionando com ela. Trata-se de uma tecnologia que evolui muito rápido e está em todo lugar, então precisamos conhecer e discutir todos os seus aspectos”, diz Ben-Hur Correia. “Confesso que sempre fui mais do time do "pé atrás" com a Inteligência Artificial, mas foi legal demais entrevistar quem entende do assunto e tirar minhas dúvidas. Saio com a certeza de que estamos vivendo o começo de uma nova era, empolgante, mas que precisa ser usada com muita responsabilidade”, complementa a repórter Janaina Lepri.
Em uma escola de Guaribas, no sertão do Piauí, os alunos aprendem as primeiras lições sobre Inteligência Artificial com muita criatividade. A atração mostra também como a tecnologia, associada à saúde, está salvando vidas, como a de Dona Roseli, uma das mais de 400 pessoas monitoradas pelo InCor com um relógio que registra os batimentos cardíacos através de IA, acusando possíveis arritmias mesmo quando o paciente está distante do hospital.
Em Goiás, o programa conhece de perto o primeiro curso de graduação em Inteligência Artificial do país na Universidade Federal de Goiás (UFG), que já desenvolveu mais de 60 projetos, entre eles um carro autônomo que funciona através da IA. Aluno do curso, inspirado no filme “Ela” (Her), Pedro Schindler desenvolveu sua própria Inteligência Artificial, a Samantha, uma assistente virtual capaz de pensar e falar livremente, aprendendo e evoluindo de acordo com o uso.
Mas nem só de exemplos positivos vive o uso da Inteligência Artificial. Especialistas mostram aos repórteres Janaína Lepri e Bem-Hur Correia as preocupações que surgem com o mau uso desta novidade. Entre elas, a proliferação de deep fakes, mensagens produzidas através de IA com imagens ou áudios falsos; e o racismo algorítmico, objeto de estudo da carioca Nina da Hora, pesquisadora na área de pensamento computacional.
O ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 22, vai ao ar logo depois de ‘Mania de Você’
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