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| Sophie Charlotte e Simone Zuccolotto. Foto: Divulgação |
Nesta quarta-feira, 7 de maio, às 19h30, o Canal Brasil exibe uma entrevista inédita de Sophie Charlotte para o Cinejornal, apresentado por Simone Zucolotto. A atriz é protagonista no longa-metragem ''Virgínia e Adelaide'', de Yasmin Thayná e Jorge Furtado, que chega aos cinemas nesta quinta-feira, dia 8 de maio.
A trama acompanha duas mulheres que revolucionaram os estudos sobre a psicanálise no Brasil: Virgínia Bicudo e Adelaide Koch, personagem de Sophie. ''Era uma missão nada fácil sustentar tanta informação psicanalítica e histórica, mas não queríamos que [o texto] perdesse a humanidade e a pulsação desses questionamentos que as duas passam durante a trama, além da conexão, pois é um filme sobre o encontro delas e reflete como o encontro pode iluminar a vida. Você não espera que vá conhecer uma pessoa e ela vai transformar sua trajetória totalmente. Também falamos sobre questões de gênero, racismo e antissemitismo, que permanecem e precisamos enfrentar, então, ele trata sobre temas muito atuais.''.
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| A atriz Gabriela Correa, que interpreta Virgínia Bicudo, os diretores Jorge Furtado e Yasmin Thayná, e Sophie Charlotte. Créditos: Fabio Rebelo |
Sophie Charlotte também fala sobre seu trabalho no cinema internacional, como no longa-metragem ''O Assassino'', de David Fincher (''Clube da Luta''), lançado em 2023 e disponível na Netflix. ''Foi uma experiência maravilhosa e surpreendente porque não me desloquei do Brasil [para tentar uma carreira lá fora]. É um desejo, mas não é o meu objetivo central. Acho que o futuro está aberto e o bom desse ofício é, por exemplo, a atuação da atriz Fernanda Montenegro, que está trabalhando aos 95 anos, então dá pra levar a vida toda como atriz!''.
O Cinejornal também explora o encontro da música com o cinema na vida de Sophie. Após sua atuação em ''Meu Nome É Gal'', de Dandara Ferreira e Lô Politi, a atriz sentiu vontade de cantar mais e começou a fazer aulas de música. Hoje, ela está rodando diversas cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte, em uma apresentação ao lado de Tom Veloso, filho de Caetano Veloso, em um projeto intimista promovido por Cézar Mendes, seu professor de música. O repertório inclui desde músicas autorais de Tom a clássicos da música nacional, com ênfase em faixas da bossa nova, MPB e samba, em versões de voz e violão. ''Esse encontro com o Tom está sendo uma revelação muito bonita de poder começar um projeto musical concretamente depois de ter feito o filme da Gal Costa, que foi tão transformador e arrebatador na minha vida, pois sou absolutamente fã dela. Isso me tem feito muito feliz e quero conciliar o cinema com a música.''
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