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| Foto: Globo/Divulgação |
Brilhando nas telas há mais de 40 anos, com papéis marcantes no cinema, teatro e televisão, a atriz Claudia Ohana se tornou um ícone da cultura pop brasileira com personagens como Natasha, a roqueira vampira da novela 'Vamp'. Já o ator João Vitor Silva, conhecido nacionalmente por interpretar o Pedrinho no 'Sítio do Picapau Amarelo' (2004–2005) e, mais recentemente, por dar vida a Ronaldo na novela 'Garota do Momento', acumula personagens de destaque em seus 25 anos de carreira. No programa 'Não era só mais um Silva' deste sábado, 2 de agosto, os dois artistas abrem o coração, compartilham lembranças emocionantes do início da carreira e ainda encontram outros dois ''Silvas'' com trajetórias que dialogam com as suas.
Claudia Ohana, cujo nome completo é Maria Claudia Carneiro Silva, retorna a Niterói, no Rio de Janeiro, onde passou a infância, e conta como se deu a forte ligação com a música e a arte. ''Quando eu era bem pequena, já fazia showzinho dublando, cantando, me maquiava toda, me vestia de princesa. Sempre tive um lado lúdico. Depois que minha mãe morreu, eu tinha 15, 16 anos, comecei a batalhar para trabalhar no cinema. Eu ligava para todas as produções de filmes do momento para tentar fazer teste de elenco. E assim, fiz figuração, curta-metragem, até conquistar minha primeira protagonista no cinema. Depois veio a televisão e, com a TV, o teatro'', conta a atriz.
Na escola onde estudou, no bairro de Icaraí, a atriz reencontra fotos da infância, revê boletins antigos e reflete sobre seu desempenho escolar. ''Eu era da turma do meio. Acho que quero voltar a estudar pra ser da turma do fundão'', brinca Claudia.
Carioca, nascido no Morro Dona Marta, em Botafogo, Zona Sul do Rio, João Vitor Silva vem de uma família de nordestinos e é o décimo entre onze irmãos. Morou na comunidade até os 19 anos e teve uma infância repleta de brincadeiras como futebol, pião e pipa. No programa, ele apresenta os pais, Margarida Maria da Silva e João Vicente da Silva, que falam sobre a ligação do filho com a arte desde pequeno, seja pela música ou pela atuação. João relembra que, no início da carreira, sua mãe precisou abandonar tudo para acompanhá-lo, o que fez com que o pai dobrasse a jornada de trabalho para manter a renda da família. ''Quando você vê esses movimentos e vê que dá certo, você entende que o Silva não é só sinônimo de batalha, é sinônimo de vitória'', afirma.
João leva Rene até a escola onde estudou e conta que muito do que é hoje foi construído naquele espaço. ''Foi a escola que me ajudou a entender as relações humanas. Foi onde aprendi sobre empatia, desigualdade, solidariedade. Eu tinha aula de dança, música, cinema. Foi na escola onde aprendi os primeiros conceitos do teatro, onde fiz minha primeira apresentação e depois voltei como professor para dar aula para os mais novos''.
No episódio, os atores também conhecem dois Silvas anônimos com trajetórias inspiradoras. João Vitor encontra Thiago Silva, coreógrafo, professor de dança e entregador de Duque de Caxias, e juntos refletem sobre como a arte move suas vidas. Já Claudia Ohana conhece Luciene Silva, uma mulher de 60 anos, ativa e cheia de energia. As duas conversam sobre etarismo e as inúmeras possibilidades que o futuro ainda reserva.
O terceiro episódio de 'Não Era Só Mais um Silva' vai ao ar neste sábado, dia 02 de agosto, para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, logo após a Edição Especial da novela História de Amor. Os episódios também estarão disponíveis no Globoplay.
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