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| Estrela do primeiro 'Jurassic Park', de 1993, a paleobotânica Ellie Sattler (Laura Dern) ressurge em 'Jurassic World: Domínio', de 2022. Crédito: NBCUniversal/Divulgação |
"Podemos discutir sexismo depois que eu voltar", diz a impetuosa paleobotânica Ellie Sattler (Laura Dern) ao empresário John Hammond (Richard Attemborough) pouco antes de sair a campo em Jurassic Park, o filme que inaugurou a saga em 1993. De lá para cá, a franquia apresentou uma galeria de heroínas corajosas, comprometidas e que riem na cara do machismo, muito antes até da popularização do termo "empoderamento feminino". Todas elas esperam os nostálgicos e fãs de dinossauros nos seis longas-metragens que compõem a saga JURASSIC WORLD, disponível com exclusividade no Universal+, a única plataforma de streaming que proporciona a maratona completa no Brasil.
Como Scarlett Johansson, que brilha nos cinemas em Jurassic World: Recomeço, o sétimo filme da saga, as protagonistas anteriores fizeram história, inspirando espectadores ao longo das últimas décadas numa história que discute, de forma magistral, os limites da busca científica contaminada pela ganância. "Creio que a geração atual de paleontólogos é a 'geração Jurassic World' porque, de alguma maneira os paleontolocientistas entre 30 e 40 anos viram os filmes. Por isso, eles são mais que filmes, e transcendem o entretenimento", pontua o escritor argentino Federico Kukso, autor do livro Dinosaurios del Fin del Mundo (Ed: B de Blok). "O primeiro filme mudou a paleontologia para sempre, ou seja, existe uma paleontologia antes e uma paleontologia depois de Jurassic Park. Hoje vivemos o que se chama de 'a era de ouro da paleontologia de dinossauros' e isso se deve à saga de filmes."
Kukso cita como "o efeito Jurassic Wolrd" o aumento no volume de financiamentos da pesquisa científica na área, o que se traduz em há muito mais equipes trabalhando com dinossauros. "É interessante citar que antes de Jurassic Park haviam sido descobertas 300 espécies de dinossauros e, hoje, já foram descobertas cerca de 3 mil espécies. Certamente os filmes mudaram a maneira como vemos esses animais", pontua.
O escritor observa ainda os seis filmes à disposição do assinante do Universal+ proporcionam uma oportunidade imperdível para revisitar a história, originada no livro homônimo publicado por Michael Crichton em 1990, de muitos ângulos diferentes. "Os dinossauros são como máquinas culturais que nos levam à reflexão, sobre como uma espécie pode ser transitória na Terra, uma vez que viveram numa época em que a espécie humana não existia", diz.
Veja abaixo um guia com as belas que lutam para salvar a própria vida diante das feras mais fascinantes do cinema:
– Ellie Sattler (Laura Dern)
Após anos estudando dinossauros apenas por meio de fósseis, a dedicada paleobotânica interpretada por Laura Dern em Jurassic Park (1993) fica encantada com a pesquisa de recriação genética desenvolvida para a implantação do Jurrasic Park, mas seu ideologismo esbarra na ganância dos que controlam o parque temático. A cena em que ela, dirigida pelo mestre Steven Spielberg, vê os dinossauros na natureza pela primeira vez encantou plateias e gerações, tornando-se um dos momentos mais memoráveis do cinema.
– Sarah Harding (Juliane Moore)
Paleontóloga eloquente, a personagem de Juliane Moore é encantada pelas criaturas jurássicas que, em Jurassic Park: O Mundo Perdido (1997), estão abandonadas na Ilha Nublar, incubadora do parque temático no filme anterior. Amante dos animais e intrépida, ela chega a fazer curativo em um dinossauro usando uma goma de mascar, mas sua obstinação em protegê-los vai esbarrar nas artimanhas dos que pretendem lucrar com as pobres criaturas.
– Amanda Kirby (Téa Leoni)
Em Jurassic Park III (2001), Amanda não é cientista, mas uma mãe desesperada na busca pelo filho Eric (Trevor Morgan), que desapareceu na ilha dominada pelos dinossauros após o declínio do parque. Mas o que lhe falta em conhecimento científico, sobra em coragem – nunca subestime uma mãe determinada a salvar seu filho.
– Claire Dearing (Bryce Dallas Howard)
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| Claire Dearing (Bryce Dallas Howard), em 'Jurassic World: Reino Ameaçado' (2018) |
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| Claire Dearing (Bryce Dallas Howard), em 'Jurassic World: Domínio' (2022) |
A personagem de Bryce Dallas Howard é a protagonista feminina da trilogia moderna Jurassic World e vive uma verdadeira revolução em sua vida ao longo dos filmes. Em Jurassic World (2015), ela é a diretora do novo parque jurássico que, de salto alto e tailleur, mostra-se bastante preocupada com marketing e números.
Em Jurassic World: Reino Ameaçado (2018), depois da tragédia que se abateu sobre o parque, Claire se torna uma ativista dos direitos dos animais, na luta para garantir que os dinossauros não sejam extintos novamente, com a erupção de um vulcão na Ilha Nublar. "Eles são como um mito, um milagre", diz ela a Owen Grady (Chris Pratt), completamente transformada pelo contato com as fascinantes criaturas.
Numa nova era, na qual os humanos são obrigados a conviver com os dinossauros em Jurassic World: Domínio (2022), Claire segue na luta para impedir a caça e a reprodução ilegais de dinossauros, práticas que se tornaram comuns e fora do controle das autoridades. Ellie Sattler (Laura Dern), estrela do primeiro filme da saga, ressurge em cena, ainda comprometida em lidar com a recriação genética que mudou os rumos da vida no planeta e agora põe em risco a produção de alimentos.
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