Nova aposta da Globo, 'Chef de Alto Nível' leva tensão e criatividade à cozinha

Foto: Globo/Beto Roma

Tensão, criatividade, pensamento rápido, pratos de dar água na boca e boas doses de emoção são alguns dos ingredientes principais de 'Chef de Alto Nível', novo reality de gastronomia da Globo, com formato inédito na TV brasileira, que coloca em disputa 24 cozinheiros encarando desafios em três cozinhas com diferentes níveis de dificuldade. Ligadas por uma plataforma de alimentos, do nível mais alto ao mais baixo, elas testam a agilidade e a capacidade de reinvenção de cada competidor. A apresentação é de Ana Maria Braga, e o programa conta com os chefs Alex Atala, Renata Vanzetto e Jefferson Rueda na missão de mentoria dos cozinheiros e avaliação das provas. Com estreia na TV Globo no dia 15 de julho, às terças e quintas, após 'Vale Tudo', o reality é baseado no formato do Studio Ramsay Global, LLC, tem produção de Rodrigo Tapias e Taluana Grieco, direção geral de Carlo Milani e direção de gênero de Rodrigo Dourado. A disputa é exibida no GNT às quartas e sextas, às 21h15. O canal exibe ainda às sextas, às 22h30, a partir de 18 de julho, o spin-off ‘Cozinha de Alto Nível’ com o trio de mentores. 
 
''A gente expõe sensações de competição, de conhecimento, de emoção, de drama. São 24 vidas, 24 sonhos, pessoas com as suas dores, esperanças e busca por realização. Vamos mostrar o coração e o amor que existe dentro da cozinha. Estamos preparando um conteúdo pulsante, envolvente emocionalmente, e as pessoas que curtem esse tipo de formato vão tirar proveito, aprender. O próprio 'team Gordon' [equipe do criador do formato original, Gordon Ramsay] está fascinado com o tempero brasileiro, com o quanto a gente é quente, é emotivo, entrega para valer e coloca corpo e alma na produção'', destaca o diretor-geral Carlo Milani.
 
Para abrigar a competição, foi construída no Centro de Produção de Realities dos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, a Torre das Cozinhas, uma superestrutura com três cozinhas empilhadas, sob uma tenda de aproximadamente 17 metros de altura, em uma área total de 1.500 metros quadrados. É lá que os participantes são postos à prova, enfrentando os desafios de atuar nas cozinhas do porão, meio e topo, cada uma com suas particularidades, rumo ao sonho de conquistar o prêmio de meio milhão de reais, além de mentoria exclusiva com os chefs Atala, Vanzetto e Rueda, e o título de ‘Chef de Alto Nível’.
 
No comando disso tudo, um dos elos mais importantes entre o público e a culinária do país: Ana Maria Braga, que chega ao horário nobre na esteira das comemorações de seus 25 anos de TV Globo, completos no ano passado. ''Eu acho que é um sonho. Não é só a questão do horário nobre. Um reality de gastronomia é algo que já fizemos algumas vezes, como o 'Super Chefinhos', o 'Jogo de Panelas', no 'Mais Você', mas o horário da manhã e o tempo do programa são mais limitados. 'Chef de Alto Nível' não é apenas um reality de gastronomia, é um grande reality de gastronomia. São ideias muito instigantes, que nunca foram apresentadas no Brasil, e, a partir do momento que você vê o primeiro episódio, quer continuar assistindo. Para mim, é uma honra, um prazer e um orgulho. Estou aprendendo muito aqui", celebra a apresentadora.
 
Vai encarar a pressão? Saiba como começa a disputa
 
Para conquistar o título de ‘Chef de Alto Nível’, os cozinheiros precisam provar que são capazes de entregar os melhores pratos sob as mais diferentes circunstâncias. O caminho dos 24 competidores rumo ao prêmio começa com a fase das seletivas, que marca os três primeiros episódios do reality. Divididos pelas categorias cozinheiros amadores, da internet e profissionais, oito participantes de cada grupo encaram três provas, uma em cada cozinha, com direito a 30 segundos de acesso à plataforma de seleção e retirada de alimentos, e a eliminação de um deles a cada desafio.
 
Nesta fase, a disputa começa pela cozinha do porão, onde os competidores têm que lidar com recursos bastante limitados. Um dos chefs – Atala, Rueda ou Vanzetto – fica responsável por anunciar o desafio e conduzir a mentoria dos participantes durante o tempo de prova. A outra dupla de mentores e Ana Maria Braga acompanham a realização da prova de um lounge. Terminado o desafio, os pratos passam pela avaliação dos chefs, que consideram em seu julgamento critérios como sabor, criatividade e apresentação. Um dos cozinheiros é eliminado e os sete que passaram pela prova sobem para o próximo nível.
 
Na cozinha do meio, o nível intermediário da torre, os competidores encontram um ambiente familiar, que homenageia as cozinhas brasileiras. Neste espaço funcional, com equipamentos e utensílios superiores aos do porão, é onde acontece a segunda prova, sob a mentoria de um novo chef. Com mais uma eliminação, apenas seis cozinheiros avançam para a terceira prova, realizada no nível mais alto da estrutura.
 
Passar pelo desafio na cozinha do topo é o que separa os seis cozinheiros de viverem o sonho de fazer parte, na próxima fase do jogo, dos times Atala, Vanzetto e Rueda, já que há disponíveis apenas cinco vagas por categoria. Com mentoria de um novo chef, o elenco encara a prova no alto da Torre das Cozinhas, a mais tecnológica delas, com os mais avançados aparelhos. Aparentemente, o lugar aonde todos os cozinheiros querem chegar. Mas eles conseguirão usufruir realmente do que o espaço oferece?
 
Segunda fase: os times Atala, Vanzetto e Rueda
 
Os 15 melhores cozinheiros da fase das seletivas – cinco de cada grupo – passam à fase de times, que mistura competidores das categorias amadores, da internet e profissionais, escolhidos por cada mentor para compor seu time e vestirem o dólmã e os aventais dos grupos. A fase de times marca os quatro episódios seguintes à primeira fase, com uma eliminação em cada episódio. A partir de então, a disputa ocorre simultaneamente nas cozinhas do porão, meio e topo, com um time em cada. No primeiro dia, um sorteio define a cozinha e a ordem de chefs para a escolha dos participantes na montagem de seus times. A partir daí, é o desempenho a cada desafio que determina o grupo que sobe ou desce de nível na Torre das Cozinhas, e quem participa ou fica imune à prova de eliminação.
 
O chef Alex Atala, mentor do Time Atala em 'Chef de Alto Nível', chamou a atenção dos especialistas desde o início de sua carreira com um trabalho de cozinha contemporânea que valoriza ingredientes nativos da região amazônica brasileira. Atala coleciona prêmios nacionais e internacionais e, em 2013, entrou na lista das 100 pessoas mais influentes da TIME Magazine. Seu principal restaurante, D.O.M., é parte do seleto grupo de restaurantes brasileiros com duas estrelas no Guia Michelin, conquistadas em 2015 e mantidas até hoje. Além dele, tem o restaurante Dalva e Dito, especializado em comida afetiva brasileira, que recebeu o prêmio de melhor restaurante de cozinha brasileira em 2024 pela revista Prazeres da Mesa. Atala também é engajado no reconhecimento da sociobiodiversidade brasileira e um dos conselheiros do Projeto Tamar.
 
Ele adianta que vai usar o feeling dos anos de experiência com gastronomia para fazer a melhor escolha na fase de times. ''São quase 40 anos de profissão. Tem pessoas que a gente olha e já sabe o que dali sai. Na hora de montar o meu time, alguns candidatos que eu estava de olho foram para outros chefs. Então, entraram pessoas que não seriam a minha escolha natural, mas foram uma escolha emocional. Eu vou pegar essas pessoas e tirar o melhor delas, e eu acho que essa é a parte incrível da missão dos mentores'', revela.
 
Jefferson Rueda, que comanda o Time Rueda no reality, é considerado um dos chefs mais respeitados do Brasil. Com mais de 20 anos de uma carreira premiada nacional e internacionalmente, Rueda uniu as paixões pelo açougue e pelo porco para construir o conceito do seu principal empreendimento: A Casa do Porco Bar, que ocupa a 27ª posição no The World’s 50 Best Restaurants 2024 e o primeiro lugar entre restaurantes brasileiros do ranking francês La Liste 2025, além de ter conquistado uma inédita estrela verde do Guia Michelin reconhecendo suas ações de sustentabilidade. Reconhecido por exercer a alta gastronomia caipira, também é chef proprietário do Hot Pork e da Sorveteria do Centro, em São Paulo.
 
Para montar seu time, Rueda tem o mesmo objetivo do parceiro Atala, mas pretende seguir uma estratégia diferente. ''Eu quero ter participantes das três categorias – profissionais, amadores e da internet –. Eu acho importante a mistura de gêneros, de sabores, para conseguir tirar o melhor de cada um. De vez em quando, tem um cozinheiro que está um pouquinho mais escondido, o outro não está prestando muita atenção, mas eu acho que o nosso papel é esse: o cara está para baixo, a gente põe ele para cima''.
 
Renata Vanzetto, à frente do Time Vanzetto na segunda fase da competição, tem uma carreira marcada por grandes realizações. Atualmente, a chef comanda um grupo de 13 empreendimentos em São Paulo, entre eles, os restaurantes Pescadora e Mi.Ado, a lanchonete Matilda, o bar Me Gusta, o Mé Taberna e os recém-inaugurados restaurantes Mamma Vanzetto e Motel. Autodidata, Vanzetto aprendeu parte do que sabe em uma temporada de estágio na Europa, onde trabalhou em restaurantes renomados. Em paralelo a sua rotina nas cozinhas, a chef também participou de três edições do reality show 'Cozinheiros em Ação' e do programa 'Chef ao pé d'ouvido', ambos do GNT. Em 2019, foi eleita como Jovem Talento pelo prêmio francês La Liste.
 
Vanzetto também tem seus critérios bem definidos na fase de grupos. “Eu busco pessoas organizadas, rápidas e criativas. Cozinheiros dispostos a ouvir e a absorver bem a informação. Precisa querer se aprimorar e crescer aqui dentro”, diz. “Eu acho que o principal atributo do vencedor vai ser saber lidar com a pressão. Claro, precisa ser um ótimo cozinheiro, ter entrega de sabor, mas também ser uma pessoa rápida, agilizada, porque as provas são muito curtas”, completa.
 
Cada um por si: o jogo entra em disputa individual
 
Restando dez cozinheiros na competição, 'Chef de Alto Nível' entra na fase individual. Os times Atala, Rueda e Vanzetto são dissolvidos e cada participante volta a ser o único responsável pelo seu destino no reality. A cada episódio, quem se sai melhor escapa da prova eliminatória e ganha o “broche do tempo”, que garante dez segundos a mais de acesso à plataforma de alimentos no próximo desafio e a vantagem de realizá-lo na cozinha do topo, ou seja, com as melhores condições a sua disposição.
 
Quem determina em qual das três cozinhas os participantes realizam a prova do dia é o trio de mentores, Alex Atala, Jefferson Rueda e Renata Vanzetto, com base na avaliação de desempenho dos cozinheiros ao longo das etapas do reality.
 
A penúltima etapa da fase individual do 'Chef de Alto Nível' é a semifinal, aonde chegam seis competidores. Na prova principal deste dia, os dois melhores cozinheiros garantem vaga na final e escapam do desafio eliminatório. Os outros quatro partem para a segunda prova, em que disputam a terceira e última vaga da grande final.
 
Comida no prato e coração na mão: o dia da decisão é ao vivo

 'Chef de Alto Nível’ é um reality eletrizante, que guarda surpresas e promete tirar o fôlego do público ao longo de toda sua exibição. Na grande final, não é diferente. Os três finalistas têm como desafio cozinhar um menu campeão na Torre das Cozinhas, realizando cada etapa em um andar. Eles começam pela cozinha do porão, onde devem cozinhar a entrada. Na sequência, partem para a cozinha do meio e, por último, a do topo, onde preparam os outros dois pratos que fecham a tríade do menu. E mais: as três provas devem ser realizadas no total de 90 minutos, mas quem administra quanto tempo vai destinar à etapa de cada cozinha é o próprio competidor.
 
O público conhece o grande vencedor do 'Chef de Alto Nível' no dia 21 de agosto, em um programa ao vivo com apresentação de Ana Maria Braga, logo após ‘Vale Tudo’.
 
Uma superprodução construída nos Estúdios Globo
 
Compondo a gama de realities da Globo, ao lado de ‘Big Brother Brasil’ e ‘Estrela da Casa’, ‘Chef de Alto Nível’ é inteiramente produzido e gravado nos Estúdios Globo. Para isso, uma superestrutura foi idealizada e construída em menos de 200 dias no Centro de Produção de Realities como forma de expansão produtiva de seu espaço. ''Tivemos a oportunidade de visitar o local onde é filmado o formato fora do país. Há um hub de produção onde vários países levam os seus participantes e o seu elenco para gravar. Mas a Globo, como uma empresa que fomenta o mercado audiovisual brasileiro, a cultura brasileira e o povo brasileiro, bateu no peito e falou 'vamos construir dentro de casa'. Então, levantamos uma estrutura dessa dimensão, do zero, em um tempo impressionante'', destaca o diretor-geral Carlo Milani. 
 
À frente da cenografia do programa, Camila Costa e Cadu Motta contam como aconteceu a idealização do complexo de 1.500 metros quadrados que abriga a Torre das Cozinhas. Ele seguiu as orientações de modelo previstas pelo formato original do Studio Ramsay Global, LLC, mas também ganhou um toque nacional. ''É uma torre alta, com três andares de cozinha e um andar técnico. Na prática, um prédio de quatro andares. Quando olhamos para as instalações já existentes nos Estúdios Globo, vimos que nenhum espaço comportaria essa estrutura. Depois de muita pesquisa, chegamos à solução da construção de uma tenda para abrigar essa torre. Seguimos todas as medidas e dimensionamento da versão original para as cozinhas. Mas, para a do meio, que também chamamos de cozinha afetiva, sugerimos uma outra estética para trazer brasilidade a nossa versão do programa. Essa tem um conceito nosso'', detalha a cenógrafa.
 
Diferentes áreas precisaram trabalhar em simbiose para que a obra acontecesse a tempo do início das filmagens do reality, que começaram em maio deste ano. ''Trabalhamos diretamente com arquitetura, voltados para a construção de um prédio em todas as suas etapas, com fundação, estrutura metálica, legalização. Depois, tivemos que fazer a cenografia para tudo isso e compatibilizá-la com projetos complementares, como os de exaustão, gás, instalações hidrossanitárias e ar-condicionado. Foi um super desafio fazer essa implantação com tantas áreas parceiras interdependentes”, complementa Cadu. Para ele, o resultado não poderia ser outro: ''É um visual impactante'', descreve.
 
A cozinha do térreo, também chamada de porão, tem em sua identidade visual uma paleta em tons de cobre e materiais rústicos, além dos utensílios serem os mais precários de toda a torre. A do meio, com equipamentos mais potentes, tem cores vibrantes e uma iluminação mais aconchegante, traduzindo a brasilidade e atmosfera que encontramos nas casas e restaurantes nacionais. Já a cozinha do topo flerta com o luxo e a modernidade, e traz os equipamentos mais avançados da gastronomia em termos de tecnologia – sous-vide, thermomix, processador profissional, entre outros –, com o grafite predominando em todo o dressing. Os fornos exemplificam a diferença de cada ambiente: na cozinha do porão, o forno disponível é o do fogão; a do meio tem forno de embutir; e no topo há forno combinado para uso dos cozinheiros.
 
Adereçar e preencher cada um dos espaços projetados foi um trabalho grandioso da área de Produção de Arte que, além de pensar nos utensílios e equipamentos próprios de cada cozinha, também foi responsável por um dos principais elementos da competição: a plataforma de alimentos. É ela quem leva a oferta de ingredientes a que os participantes têm acesso – por apenas 30 segundos – durante as provas. A cada desafio, ela é abastecida pela equipe no andar técnico que fica posicionado acima das três cozinhas.
 
O planejamento dessa gama de produtos é minucioso, como explica a produtora de arte Regina Reyes: ''É uma plataforma transitória e de acesso temporário. Tivemos que pensar em como os participantes iriam pegar esses produtos e de que maneira eles estariam distribuídos para, então, porcionar tudo de forma que cheguem ingredientes até o porão. Os participantes dessa cozinha têm a dificuldade do local e ainda a de trabalhar com a sobra; eles precisam conseguir acessar alguma coisa para entregar um bom prato. Temos que prestar atenção nisso, e é um desafio''.
 
Tecnologia garantindo emoção e dinamismo ao jogo
 
O formato inovador de ‘Chef de Alto Nível’, no qual os participantes cozinham em diferentes andares e, por vezes, simultaneamente, exigiu uma produção dinâmica e capaz de garantir a emoção que o jogo pede. A plataforma que leva os ingredientes até os cozinheiros – uma espécie de elevador que distribui os melhores ingredientes para quem está no andar mais alto, diminuindo a oferta até o último pavimento – conta com um sistema automatizado e com operação remota projetado e desenvolvido pela área de Tecnologia da Globo. Dessa forma, o ritmo do programa é conduzido com o mínimo de interferência direta de pessoas na operação, garantindo controle rígido, em tempo real, e maior dinamismo às provas.  A plataforma contempla, ainda, importantes elementos cenográficos, com gestão da iluminação LED e das câmeras, permitindo o controle remoto de aspectos como velocidade e tempo de permanência nos andares. 
 
A cobertura de todos os detalhes do programa é garantida por uma rede de 57 câmeras, incluindo cable cam, lift cam, gopros e câmeras robôs, que oferecem diferentes perspectivas da ação. A Torre das Cozinhas, construída especificamente para o programa, abriga câmeras dedicadas em cada andar que produzem takes exclusivos, enquanto um sistema de câmeras suspenso, ancorado por cabos de aço da cable cam, navega pela estrutura do prédio proporcionando uma visão interna da competição e detalhada do jogo. 
 
'Cozinha de Alto Nível' no GNT, 'Papo de Alto Nível' com Arthur Paek e a cobertura do Receitas
 
No universo de produtos multitelas de 'Chef de Alto Nível', o público terá a oportunidade de acompanhar o trio de mentores Atala, Vanzetto e Rueda de um jeito bem diferente: invertendo papéis e vivendo dias de participantes de reality, os chefs vão colocar a ''mão na massa'' e participar de uma divertida disputa no spin-off ‘Cozinha de Alto Nível’, que o GNT exibe às sextas-feiras, a partir de 18 de julho.
 
Com direito a participação de chefs, humoristas e familiares dos mentores, 'Cozinha de Alto Nível' terá, a cada episódio, dinâmicas que testam o talento dos três chefs e os coloca para encarar as facilidades e dificuldades das cozinhas do topo, meio e porão – sem esquecer da plataforma! Entre os desafios estão pratos que fazem parte da memória afetiva dos mentores, opções imperdíveis aproveitando o que se tem na geladeira, além de uma visita pela culinária de outras regiões do país.
 
No Receitas, ambiente digital oficial do programa, o público vai encontrar o perfil dos participantes, bastidores, conteúdos com mentores, spoilers, notícias e entrevistas, além de uma página interativa com detalhamento da dinâmica e cenários. Os tutoriais dos pratos dos vencedores também serão publicados de forma exclusiva no portal, assim como o 'Papo de Alto Nível', apresentado pelo influenciador Arthur Paek, que conversa com os eliminados, e a cobertura do 'Cozinha de Alto Nível'. Os conteúdos serão distribuídos em todo o ecossistema do Receitas, incluindo site, app, redes sociais, canal do WhatsApp e Receitas Fast.
 
Entrevista com a apresentadora Ana Maria Braga
 
Com mais de 40 anos de carreira, Ana Maria Braga é referência em programas de entretenimento da televisão brasileira e uma das figuras mais carismáticas e conhecidas do público. Ana começou a trabalhar, ainda na adolescência, para poder cursar a faculdade de Ciências Físicas e Biológicas na Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São José do Rio Preto, SP. Uma vez formada, foi para a capital, onde arranjou um emprego na extinta TV Tupi para custear cursos de especialização na sua área de formação. Durante os seis anos em que trabalhou na emissora, produziu e dirigiu programas e chegou a apresentar um telejornal. Entusiasmada com o trabalho na TV, formou-se em jornalismo, trabalhou em assessoria de imprensa e foi diretora de publicidade das revistas femininas da editora Abril. Após 10 anos afastada da televisão, em 1993, Ana Maria Braga foi convidada para dirigir um programa de culinária na TV Record, o 'Note e Anote', no qual imprimiu um estilo que ficou marcado pelo inusitado, como usar luvas de modelos e cores diferentes e passar por debaixo da mesa do cenário da cozinha a cada vez que provava – e aprovava – uma das receitas do programa. O programa chegou a entrar na edição do Guinness Book de 1998 como o programa de maior permanência no ar. O convite para trabalhar na Globo veio em meados de 1999 e, em 18 de outubro do mesmo ano, depois de meses de testes, o ‘Mais Você’ entrou no ar, programa que lhe garantiu o título de ''Rainha das Manhãs'', já que ocupa o espaço há mais de 25 anos.
 
O que significa para você assumir a missão de apresentar um reality de gastronomia no horário nobre?
Eu acho que é um sonho. Não é só a questão do horário nobre. Um reality de gastronomia é algo que já fizemos algumas vezes, como o 'Super Chefinhos', o 'Jogo de Panelas', no 'Mais Você', mas o horário da manhã e o tempo do programa são mais limitados. 'Chef de Alto Nível’ não é apenas um reality de gastronomia, é um grande reality de gastronomia. São ideias muito instigantes, que nunca foram apresentadas no Brasil, e, a partir do momento que você vê o primeiro episódio, quer continuar assistindo. Para mim, é uma honra, um prazer e um orgulho. Estou aprendendo muito aqui.
 
Em relação ao figurino e caracterização, como o público vai ver a Rainha das Manhãs à noite?
Eu acredito que são dois olhares. De manhã, sempre tivemos o cuidado de ter uma imagem condizente com o horário, quando a pessoa está em casa, acordando, preparando o almoço. Sempre bem arrumada, de bom gosto, mas nada extravagante, a não ser pelas maluquices que eu faço, me vestindo de um monte de coisa, que eu adoro e me divirto [risos]. Tirando as brincadeiras, o dia a dia é mais comportado. Quando veio esse convite, pensei: ''Gente, é depois da novela!''. Isso dá uma oportunidade de ousar mais. E a gente está falando de um projeto e um cenário grandiosos, e precisamos combinar com isso. Então a Sandy Topfer, que é a figurinista do programa e que me acompanha, falou: ''Vamos montar um guarda-roupa''. E tivemos uma felicidade fantástica, com variações de tema e forma. Decidi também mudar o cabelo, achei gostoso variar a cada dia, e adotar uma maquiagem mais ousada, com mais brilho, que não uso de manhã. Dei uma liberada para o noturno e gostei muito.
 
Fala um pouco sobre a parceria com os chefs mentores, seus parceiros de reality.
Conheço o Atala há muitos anos. Ele já participou do meu programa algumas vezes e faz parte também da minha vida pessoal. Minha filha, inclusive, fez estágio no restaurante dele há muito tempo. Tenho gratidão por ele desde essa época. E ele é um grande chef, uma referência para nós brasileiros no mundo. O Jeffinho é uma figura amada. Tenho a felicidade de tê-lo por perto também. Minha fazenda é próxima ao lugar onde ele usa o soro do queijo na engorda dos porcos. Sou muito fã, acho ele o máximo. E a Renata Vanzetto é um fenômeno. Ela está sempre ligada no 220, fazendo coisas o tempo todo, tem 12 restaurantes, algo que nunca imaginei. Conhece muito de gastronomia, é muito ágil, e se juntou a um grupo que é só festa.
 
E a emoção? Deu para segurar durante as gravações?
Desde o começo, o primeiro que a gente teve que dizer tchau, por obrigação do jogo, sofremos um pouquinho. Depois, fomos convivendo mais e cada eliminação foi sofrida. É uma vergonha! [risos] A gente se apega, não adianta. Todo mundo que cozinha e sabe cozinhar é muito boa gente.
 
Entrevista com o diretor-geral Carlo Milani
 
O diretor-geral Carlo Milani tem mais de três décadas de experiência na TV Globo, onde começou a trabalhar aos 18 anos como cabo man. Tem forte ligação com produtos musicais, reality shows e programas de humor, além de ter trabalhado com novelas e séries no Brasil e em Portugal. Entre os programas que atuou estão os realities 'Big Brother Brasil', 'No Limite', 'Fama', 'The Voice Brasil' e 'Estrela da Casa'; e os humorísticos 'Vai Que Cola' e 'O Dono do Lar'.
 
Como você conceitua o reality?
'Chef de Alto Nível' é um reality gastronômico marcado pela intensidade e por uma dinâmica única. Diferentes perfis – cozinheiros amadores, profissionais e da internet – encaram três cozinhas com níveis de dificuldade distintos. Apesar das diferenças, todos competem em condições que exigem muito mais do que técnica. É preciso ter sangue frio, equilíbrio emocional, agilidade de raciocínio e capacidade de improviso. Os participantes têm apenas 30 segundos de plataforma para escolher os ingredientes para cozinhar, o que elimina qualquer planejamento. É o que sua mão alcança e sua mente consegue criar naquele momento. Isso nivela as oportunidades, sem anular as habilidades individuais, e valoriza atributos como criatividade, conhecimento prático e controle sob pressão.
 
O que você destaca como diferencial do programa?
O grande diferencial do programa é a estrutura da cozinha vertical — uma torre com três cozinhas empilhadas, cada uma com um nível de dificuldade. Também a dinâmica da plataforma que distribui os ingredientes, com tempo limitado e escolhas simultâneas, cria uma tensão única. O que sobra de uma cozinha vai para a de baixo, e isso interfere diretamente na estratégia e no desempenho dos competidores. Outro ponto é a mistura de perfis: profissionais experientes competem com cozinheiros autodidatas, apaixonados pela gastronomia. O formato valoriza a técnica, mas também abre espaço para quem aprendeu a cozinhar em casa, para a família ou amigos, e tem talento e criatividade. A presença dos mentores Alex Atala, Renata Vanzetto e Jefferson Rueda enriquece ainda mais a experiência. Eles não apenas orientam os participantes, mas compartilham conhecimento de forma acessível, permitindo que o público compreenda os critérios técnicos e aprenda junto.
 
Estamos falando da versão brasileira de 'Next Level Chef'. O que é particular da nossa adaptação?
A principal diferença da versão brasileira é a presença de Ana Maria Braga. Ao contrário da versão americana, em que o Gordon Ramsay acumula os papéis de mentor e apresentador, aqui temos Ana Maria como grande anfitriã do programa. Ela não apenas conduz as dinâmicas, mas também representa a paixão do brasileiro pela gastronomia. Com mais de 40 anos de carreira e um legado impressionante de receitas, ela traz credibilidade, carisma e uma conexão direta com o público. Outro diferencial é a brasilidade incorporada ao formato. Isso aparece nos ingredientes, nos pratos, nas referências culturais e até na trilha sonora, que dialoga com as nossas raízes. Essa adaptação aproxima o programa da realidade e do paladar do nosso público, tornando a experiência mais autêntica e envolvente. Temos um formato internacional com alma brasileira, conduzido por uma das maiores comunicadoras do país e temperado com os sabores que nos representam.
 
Fale um pouco sobre a escolha dos participantes.
Procuramos personagens com histórias marcantes, carisma e representatividade – de gênero, raça e geográfica. A construção do elenco leva em conta tanto essa diversidade quanto a paixão pela gastronomia. Diferente de outros realities, 'Chef de Alto Nível' exige uma habilidade específica. Por isso, o talento, o domínio da técnica, a criatividade e a originalidade foram critérios centrais na seleção. Foram quase 15 mil inscrições iniciadas e, após um processo rigoroso de triagem, levamos 86 candidatos aos Estúdios Globo para uma etapa presencial, onde cozinharam, foram entrevistados e vivenciaram a dinâmica do programa. Dali, saíram os 24 participantes finais. Nosso objetivo foi reunir pessoas que, além de cozinhar bem, tenham algo a dizer, histórias que emocionam, inspiram e conectam com o público.
 
E em relação aos mentores?
Temos três chefs com perfis complementares e personalidades marcantes, que enriquecem o programa com suas trajetórias e visões únicas sobre a gastronomia. Alex Atala representa a sabedoria e a autoridade. Com sua experiência, profundidade e paixão, ele é reconhecido por muitos como um dos maiores oradores da gastronomia. Quando fala, prende a atenção de todos, dentro e fora da cozinha. Jefferson Rueda traz o sabor do interior e uma conexão profunda com o Brasil. É um chef que pesquisa, viaja, mergulha na cultura alimentar do país. Ele representa o cozinheiro que conhece o país por dentro, com afeto, curiosidade e autenticidade. Renata Vanzetto é a força da mulher moderna na gastronomia. É uma chef talentosa e empreendedora, intensa, inspiradora e representa muitas mulheres que sonham em ocupar esse espaço. Juntos, eles não apenas orientam os participantes, mas também compartilham conhecimento com o público, cada um com sua linguagem, sua história e sua paixão pela cozinha.
 
Sobre a Torre das Cozinhas, essa superestrutura construída do zero nos Estúdios Globo. Quais foram os desafios?
A Torre das Cozinhas foi um dos maiores desafios de produção e um dos maiores orgulhos. Estamos falando de um prédio de três andares, com pé-direito alto, erguido dentro da maior tenda já montada no Brasil, com 17 metros de altura. Tudo isso foi feito em tempo recorde, menos de 200 dias, graças à excelência técnica e à capacidade de mobilização das equipes da Globo. Tivemos 230 profissionais trabalhando somente na obra, além de dezenas de pessoas envolvidas em tecnologia, cenografia, produção de arte e engenharia, chegando a 800 pessoas no projeto como um todo. Poderíamos ter gravado fora do país, em hubs internacionais já prontos, como a Fox [detentora do formato] fez na Irlanda. Mas optamos por construir aqui, gerando empregos, movimentando a economia e valorizando a indústria audiovisual brasileira. Produzimos conteúdo premium com uma superestrutura que impressiona qualquer profissional da área, no Brasil e no exterior. É um privilégio fazer parte disso.
 
Perfis dos participantes
 
Cozinheiros amadores
 
Bruno Sutil – Sutil, de 35 anos, nasceu em Porto Alegre e vive na cidade de São Paulo. Pesquisador sensorial, dedica-se a entender como os sentidos influenciam as decisões das pessoas, prestando consultoria para marcas de alimentos e produtos de limpeza, por exemplo. Apaixonado por gastronomia, se define como um “nerd” do assunto. Ao se mudar para a capital paulista, contava com a ajuda da mãe, que o guiava nas receitas em chamadas de vídeo. Hoje, tem uma cozinha superequipada, seu lugar preferido da casa.
 
Dih Vidal – Dih, de 36 anos, nasceu em Mucuri, na Bahia, e mora em São José dos Campos, interior de São Paulo. Dona de casa, tem um e-commerce de roupas infantis. É muito dedicada à família: casada e mãe de dois filhos, Dih os considera seu porto seguro. O interesse pela cozinha veio com o nascimento do primeiro filho, e hoje ela persegue o sonho de ter seu próprio restaurante.
 
Erickson Blun – Erickson mora em Brasília. Com 59 anos, o cirurgião do aparelho digestivo nasceu em Ponta Grossa, no Paraná, e teve sua vida transformada pela medicina. Apaixonado pela gastronomia, compara um bom empratamento a uma cirurgia bem-feita. Foi incentivado pela esposa a se inscrever no ‘Chef de Alto Nível’ e tem nos três filhos seus principais críticos culinários. Também se considera um bom jogador de pôquer, além de conhecer bons insumos e ingredientes, e pretende usar essas habilidades na competição para surpreender os adversários e conquistar o paladar dos mentores.
 
Flan Souza – Flan mora em Barueri, São Paulo. Com 41 anos, a técnica de enfermagem nasceu em Salvador, na Bahia, e carrega na cozinha uma forte conexão com sua mãe e sua avó, suas grandes referências. Já vendeu cachorro-quente e empadas no hospital onde trabalhava e revela que aprendeu a fazer arroz soltinho com Ana Maria Braga. Atualmente, estuda gastronomia e se declara como uma amante da cozinha.
 
Gilmar Francisco – Gilmar mora na cidade do Rio de Janeiro. Com 41 anos, o médico nutrólogo e anestesista nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, e sempre teve a família reunida em volta da mesa. Já enfrentou a obesidade e, hoje, dedica-se a ajudar as pessoas a terem uma relação mais saudável com a comida. Apaixonado por temperos e utensílios de cozinha, adora visitar restaurantes e reproduzir os pratos em casa para a família e os amigos.
 
Júlio Nieps – Júlio, de 36 anos, nasceu e vive em Americana, em São Paulo. Tatuador e motorista de aplicativo, se define como caótico, teimoso e determinado. Autodidata, não se prende a receitas nem a estilos únicos. O fã de animes foi incentivado pela sogra a se inscrever no ‘Chef de Alto Nível’ e leva para a competição o desejo de curtir o processo.
 
Luiza Soares – Luiza, de 30 anos, nasceu e vive na cidade do Rio de Janeiro. Nutricionista, concluiu recentemente a faculdade de gastronomia e está realizando um sonho antigo: participar de um reality de culinária. Inspirada pelas avós, que sempre foram referência na cozinha, ela cresceu entre receitas e boas memórias. Assistiu a todos os episódios da versão estrangeira de 'Chef de Alto Nível’ e agora quer conquistar seu espaço e se tornar uma chef da internet.
 
Marina Cabral – Marina, de 46 anos, nasceu em Belém, no Pará, e vive na cidade de São Paulo. Empresária, comanda uma empresa que fornece insumos amazônicos para restaurantes do Sudeste. Aprendeu a cozinhar com o pai e, hoje, prepara diariamente as refeições para a filha, com quem tem uma forte ligação. Foi justamente a filha quem a incentivou a se inscrever no reality. Marina chega disposta a vivenciar tudo que o ‘Chef de Alto Nível’ pode oferecer.
 
Cozinheiros da internet
 
Allan Mamede – Mamede nasceu e vive na cidade do Rio de Janeiro. Com 26 anos, divide seu tempo entre as atividades de personal chef e criador de conteúdo. Em seu principal perfil nas redes, @chefmamede, ele mostra para quase 200 mil seguidores a realidade periférica onde vive e trabalha. Com foco na gastronomia brasileira, Mamede se dedica à culinária de fusão, combinando ingredientes e técnicas de diferentes tradições em busca de pratos inovadores. Em 2023, venceu o reality ‘Que Seja Doce’, exibido no GNT, e chega ao ‘Chef de Alto Nível’ querendo ser exemplo para jovens da periferia, como ele.
 
Bruna Lopes – Bruna, de 39 anos, nasceu na cidade de Guararapes, em São Paulo, e mora há mais de 11 anos em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A criadora de conteúdo é de uma família de cozinheiros que não perde a oportunidade de se reunir em torno da mesa. Seu principal perfil nas redes, @chefbrunalopes, possui mais de dois milhões de seguidores. Durante sete anos, esteve à frente de uma empresa de massas artesanais, sua especialidade. Em 2022, representando Mato Grosso do Sul, conquistou o prêmio Dólmã e chega ao reality sonhando em dividir a cozinha com Ana Maria Braga. Mas tem uma curiosidade: Bruna não gosta de coentro!
 
Bruno Manoel “Preto” – Bruno nasceu na cidade de Paulista, em Pernambuco, e mora no Recife. Conhecido como Preto, o criador de conteúdo tem 40 anos e acumula mais de 800 mil seguidores em seu perfil @preto_na_cozinha. Aos 16 anos, após perder a mãe, passou a vender docinhos com a irmã. Anos mais tarde, foi uma receita de queijadinha que escancarou as portas do mundo virtual para o seu talento na gastronomia. Em 2023, Bruno venceu a competição ‘Que Delícia!’, do ‘Mais Você’, e agora chega ao reality querendo mostrar os temperos pernambucanos que o Brasil não conhece.
 
Bubu Salomão – Bubu, de 36 anos, mora em Campinas, no interior de São Paulo. O empresário e criador de conteúdo nasceu em São Luís, no Maranhão, onde aprendeu os segredos da culinária local. Com a família também desenvolveu o gosto pela cozinha árabe e pelo churrasco. Ele é co-capitão da seleção brasileira de churrasco americano, deixou a carreira em Marketing para cursar Gastronomia e hoje comanda o perfil @canseideserchef, com mais de 180 mil seguidores. Seu canal focado em assados soma 800 mil inscritos e está no ar há mais de uma década.
 
Ícaro Conceição – Ícaro, de 33 anos, nasceu e vive em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Chef particular e criador de conteúdo, virou cozinheiro aos 17 anos e se tornou chef aos 24, após passar por cozinhas estreladas. Durante as enchentes que atingiram seu estado, em 2024, comandou, ao lado de outros chefs, uma cozinha voluntária que servia mais de 20 mil pratos por dia. Com passagens por mais de 30 países, afirma que é capaz de cozinhar qualquer prato do mundo. Confiante, espera mobilizar o público com suas falas e sua entrega. Seu principal perfil nas redes, @cheficaro, tem mais de 100 mil seguidores.
 
Maria Clara Caldas – Maria nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, e atualmente vive em Lisboa, Portugal. Aos 23 anos, divide seu tempo entre a faculdade de Administração e a criação de conteúdo de gastronomia na internet. Durante a pandemia, lançou o perfil @claracaldas, onde compartilha suas experiências culinárias com cerca de 40 mil seguidores. A jovem vendia doces em datas comemorativas, fez curso de massas e participou de um workshop na renomada Le Cordon Bleu, em Paris. Competitiva, Maria busca sempre se superar e vê na cozinha uma forma de expressar sua identidade. Chega ao reality para testar seus limites e transformar sua paixão em carreira.
 
Marina Fucano – Fucano nasceu em Iacanga, em São Paulo, e hoje vive em Piratininga, também no estado. Aos 32 anos, é criadora de conteúdo e comanda o perfil @marinafucano, onde compartilha sua paixão pela gastronomia com quase 250 mil seguidores. Deixou a carreira de farmacêutica para se dedicar à produção de conteúdo de culinária na internet. Na adolescência, chegou a ser locutora de rádio. Especialista em brasa e churrasco, ela se define como uma pessoa de pavio curto e coração mole.
 
Maritza Bojovski – Maritza, de 36 anos, nasceu em Vitória e mora em Vila Velha, no Espírito Santo. Criadora de conteúdo e proprietária de restaurante, ela comanda a cozinha do negócio da família, inspirada por seu pai, chef de cozinha e sua maior referência. Nas redes, compartilha receitas, bastidores e momentos do dia a dia no perfil @maribojovski, com quase 200 mil seguidores. Competitiva e exigente consigo mesma, Maritza também é jogadora de beach tênis e admite ter dificuldade com derrotas.
 
Cozinheiros profissionais
 
Adriana Veloso – Adriana, de 48 anos, nasceu em Turiaçu, no Maranhão, cresceu em Belém, no Pará, e hoje mora no Rio de Janeiro. Chef de cozinha, carrega no seu trabalho os sabores e tradições da gastronomia paraense, o que rendeu a seu restaurante o prêmio de melhor restaurante brasileiro do Rio de Janeiro em 2022 e 2023, dado pela imprensa especializada. Aprendeu a cozinhar com a mãe e é fã declarada de Ana Maria Braga. Adriana chega ao ‘Chef de Alto Nível’ com o sonho de inspirar outras pessoas que, como ela, começaram de forma humilde.
 
Arika Messa – Arika, de 42 anos, nasceu em Porto Alegre e mora em Canela, no Rio Grande do Sul, com a esposa e duas filhas. Chef de cozinha e professora, ela chega ao ‘Chef de Alto Nível’ determinada a mostrar para as filhas que é possível vencer trabalhando com o que se ama, no caso dela, a cozinha. Competitiva desde pequena, já foi jogadora de futebol e agora tem como meta conquistar o prêmio de meio milhão de reais do reality e alavancar seu nome e o da sua empresa. Conhecida pelo temperamento forte, Arika até tenta evitar conflitos, mas não costuma fugir deles.
 
Iara Guimarães – Iara, de 38 anos, nasceu em Igaratinga, Minas Gerais, e vive na cidade de Ericeira, Portugal. Chef de partida, aprendeu a cozinhar com o pai, Jaci, e se inspira muito em sua tia Elza. Carrega na bagagem o sabor e o afeto da comida mineira, que a faz lembrar da família e de suas raízes. Antes de se dedicar à gastronomia, trabalhou por 13 anos com contabilidade. Para ela, a cozinha é um lugar de memórias e partilha. Voltar ao Brasil foi um dos motivos que fez Iara se inscrever no ‘Chef de Alto Nível’.
 
Kelma Zenaide – Kelma mora em Belo Horizonte. Com 53 anos, a chef de cozinha nasceu em Contagem, em Minas Gerais, e aprendeu a cozinhar com a família. Neta de quilombola, guarda na memória os momentos em que o avô preparava refeições no quintal de casa. À frente de um restaurante e buffet especializado em comida afro-brasileira, Kelma transforma cada prato em uma celebração da memória ancestral. Também especialista em literatura africana e afro-brasileira, ela busca valorizar profissionais da cozinha negra e resgatar suas raízes.
 
Lucas Correia – Lucas, de 37 anos, nasceu em Paranaguá, no Paraná, e hoje vive em Fernando de Noronha, Pernambuco. Chef de cozinha experiente e viajado, passou um ano em Moçambique comandando o restaurante de um hotel e já atuou como professor universitário de gastronomia e trabalhou muitos anos com a chef Manu Buffara. Atualmente, integra uma das principais cozinhas de Noronha. No ‘Chef de Alto Nível’, quer se desafiar e apresentar sua visão de uma gastronomia humanizada, uma cozinha que valoriza a diversidade e a pluralidade.
 
Luiz Lira – Lira, de 35 anos, nasceu na cidade de São Paulo e mora em Brasília, no Distrito Federal. Consultor técnico de gastronomia, já atuou em cozinhas do Brasil, França e Espanha, trabalhando ao lado de chefs renomados e em restaurantes estrelados. Sua paixão pela cozinha vem de família: a avó Quitéria trabalhou por muitos anos com Ana Maria Braga, e ele chegou a acompanhá-la em algumas gravações. Lira já participou de um reality na Argentina e agora chega ao ‘Chef de Alto Nível’ com a missão de valorizar a culinária brasileira por meio de ingredientes ainda pouco explorados.
 
Raphael Santos – Raphael, de 31 anos, nasceu na cidade do Rio de Janeiro e vive há nove anos em Lisboa, Portugal. Personal chef, tem em seu pai, também chef de cozinha, sua maior inspiração e melhor amigo. Na adolescência, sonhava em ser jogador de futebol, mas foi na gastronomia que encontrou sua paixão. Para se aperfeiçoar, estagiou em açougue e peixaria, aprendendo, na prática, a carnear e filetar. Raphael embarca no ‘Chef de Alto Nível’ com o sonho de voltar ao Brasil e abrir um restaurante ao lado do pai.
 
Rodrigo Andrade – Rodrigo, de 24 anos, nasceu e vive em Natal, no Rio Grande do Norte. Chef de cozinha e dono de um restaurante que homenageia sua avó, ele cozinha profissionalmente há sete anos. O jovem é também técnico em Mecânica e começou a cursar Engenharia Elétrica. Competitivo, Rodrigo chega ao reality com a missão de provar que comida regional também é alta gastronomia. Para isso, vai se jogar na competição e promete cozinhar com a alma.
 
'Chef de Alto Nível', baseado no formato do Studio Ramsay Global, LLC, tem apresentação de Ana Maria Braga, produção de Rodrigo Tapias e Taluana Grieco, direção geral de Carlo Milani e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality estreia na TV Globo dia 15 de julho e vai ao ar às terças e quintas, após ‘Vale Tudo’. A disputa é exibida no GNT às quartas e sextas, às 21h15, no dia seguinte à exibição na TV Globo. O GNT exibe ainda às sextas, às 22h30, a partir de 18 de julho, o spin-off ‘Cozinha de Alto Nível’ com os chefs mentores Alex Atala, Jefferson Rueda e Renata Vanzetto.

*Por Phillippe Sendas e Laura Barbosa

Anderson Ramos

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