Samba na Gamboa comemora 600 programas com Teresa Cristina e Roberta Sá na TV Brasil

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Roda de samba tradicional na televisão, o Samba na Gamboa, da TV Brasil, conduzido pela cantora e compositora Teresa Cristina na atual temporada inédita, alcança o número de 600 programas. A apresentadora recebe a cantora Roberta Sá na edição deste domingo (31), às 13h.
 
Desde sua estreia, em dezembro de 2008, a produção liderada na época pelo bamba Diogo Nogueira em seus primeiros anos na telinha, já recebeu ícones do samba e astros de outros gêneros musicais. Também combina a participação de novos músicos com a presença de personalidades consagradas.
 
Teresa Cristina analisa a importância desse formato. "O programa da TV Brasil abre espaço para talentos das novas gerações e veteranos. Ele cumpre esse papel. E o Samba na Gamboa vai além porque não é uma atração só de música. Apresenta a obra do entrevistado e do artista homenageado", explica.
 
A anfitriã destaca algumas das gravações mais marcantes da temporada. "Estou muito comovida ao assistir aos programas, como o da Monica Salmaso em homenagem a Elizeth Cardoso, o do Vidal Assis falando sobre Elton Medeiros. Acho muito importante trazer esses conteúdos além da música. Saber que faço parte dessas 600 edições me emociona muito", ratifica a apresentadora.
 
Conteúdo original da emissora pública, o Samba na Gamboa é transmitido no app TV Brasil Play e no YouTube do canal. Com janela alternativa na telinha aos sábados, às 23h, a atração ainda tem espaço na programação da Rádio Nacional, também aos sábados, mais cedo, ao meio-dia, para toda a rede.
 
Papo musical com Roberta Sá
 
No programa que chega a essa marca histórica, Roberta Sá comemora os 20 anos de carreira discográfica e traz repertório de sucessos da sua trajetória. Na entrevista para Teresa Cristina, a convidada recorda o começo de sua vida artística e comenta a aproximação com o samba.
 
Durante a conversa, entre um assunto e outro, a intérprete canta as músicas "Amanhã é Sábado", de Martinho da Vila; "Me Erra", de Adriana Calcanhotto, e "Trilha do Amor", sucesso da obra do grupo Revelação. As canções fazem parte do disco "Sambasá" (2022) e também estão nos shows festivos da diva.
 
Na atração da TV Brasil, Roberta Sá também entoa outras composições de grandes nomes da cultura nacional como "O Lenço e o Lençol", de Gilberto Gil; "Sem Avisar", de Toninho Geraes e Marquinho PQD; "Samba de um minuto", de Rodrigo Maranhão; e "Cicatrizes", de Miltinho e Paulo César Pinheiro.
 
"Em 2025 completo 20 anos de carreira discográfica. Comecei mais ou menos em 2002 cantando MPB, mas no meu primeiro disco, eu já abro com um samba. Aliás, o samba já me salvou de diversas maneiras", conta a artista ao recordar o primeiro álbum, "Braseiro", projeto lançado em 2005.
 
Pesquisa e emoção silenciosa
 
Teresa Cristina conta que se interessa pela pesquisa para conhecer melhor o trabalho dos músicos. "Gosto de estudar sobre os compositores, os cantores, os artistas em geral. Sempre tive essa vocação. É a minha vida", define ao relatar que já fazia isso antes mesmo de assumir a apresentação do Samba na Gamboa.
 
"Nunca entendi direito porque aprendia tanta coisa que achava que não ia usar, mas como tudo tem um propósito na vida, está aí o resultado das minhas pesquisas. Foi uma alegria muito grande dividir esse conhecimento com as pessoas. Contar essas histórias através das canções. Isso me instiga há muito tempo", recorda a apresentadora do canal público.
 
Ela também reflete sobre essa vivência no comando da produção. "São várias emoções nessa experiência à frente do Samba na Gamboa. Fiquei feliz que o meu nome tenha sido sugerido para apresentar o programa da TV Brasil que eu já acompanhava com o Diogo Nogueira. Assisti a todas as temporadas. Na primeira semana no set, pude entender como era estar do outro lado", afirma Teresa Cristina.
 
A apresentadora ainda pontua entrevistas especiais que a tocaram e revela o motivo de tanta comoção. "Alguns momentos me colocaram no colo. Me emocionaram bastante Serginho Meriti, Zeca Pagodinho e Áurea Martins. Me comovi muito quando algum convidado cantava alguma música que lembrava minha mãe. Isso foi uma emoção bem silenciosa. É um assunto que eu não traria a público. Mas na maioria das vezes que o público me vê chorando no programa, com algum entrevistado, alguma canção, tem um pouquinho da minha mãe ali", finaliza ao mencionar como se inspira na mãe, Dona Hilda.

Anderson Ramos

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