Atriz relembra trajetória, fala de raízes artísticas e comenta estreia em ''O Agente Secreto'' no Persona desta sexta (12)

Foto: Felipe Medeiros/ Acervo TV Cultura

Prestes a estrear como Elza no longa O Agente Secreto, a atriz Maria Fernanda Cândido é homenageada no Persona desta sexta (12). Na conversa com Chris Maksud e Atilio Bari, ela compartilha o poder da sua personagem na produção, revela suas raízes artísticas e, ainda, relembra marcantes papéis internacionais e nacionais.
 
Nascida em Londrina, no Paraná, a artista resgata memórias afetivas que a conectaram com o caminho das artes. Sentada em bancos de madeira, embaixo de uma jabuticabeira, após o almoço de domingo na casa de sua poetisa avó siciliana, Maria ficava encantada. ''Ela pegava aquele caderno [de poemas] e fazia um aquecimento vocal. Eu não sabia que aquilo era um aquecimento vocal, eu era uma criança, e ficava admirada olhando aquela mulher, aí ela começava a recitar'', conta.
 
Em 1999, aos 25 anos, a também ex-modelo alcançou os holofotes dando vida à Paola em Terra Nostra, interpretação que quase não aconteceu. ''Depois de Serras Azuis, fiz um teste para fazer uma protagonista. [...] E dois dias antes de assinar o contrato, eles me ligam e dizem 'Olha, Maria Fernanda, nós sentimos muito, mas não vai dar. A gente precisa de alguém mais conhecido'. Fiquei tão triste, tão chateada'', ela diz. ''Até que minha empresária me liga [dias depois] e diz 'Fefe, tem um teste para você fazer amanhã, mas aí eles precisariam saber se você poderia aprender italiano, se você tem alguma noção de italiano'. Animada, ela aceitou, recebeu o texto e se apresentou ao teste que lhe rendeu o papel.
 
No cinema brasileiro, Maria Fernanda também vive um momento especial com a chegada de O Agente Secreto. O diretor Kleber Mendonça Filho revelou que ''escreveu o papel de Elza pensando diretamente nela'', inspirado pelo impacto da atriz em O Traidor. Ele ainda disse que a aparência da Maria Fernanda conversa com seu talento para o cinema. Já a artista vê em Elza uma personagem estratégica, responsável por movimentar a trama quando surge em cena. A preparação para o papel ainda a aproximou de outras referências marcantes, como um encontro com o universo de Clarice Lispector, no Ceará, durante as gravações.
 
Por fim, Maria Fernanda rememora um dos seus principais aprendizados profissionais adquiridos em Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore. Por meio da personagem Vicência Santos, eleita Chefe Suprema da Confederação Internacional dos Bruxos, a atriz se deu conta de que a conexão constante com a imaginação é o que mais importa. ''Eu tinha que contracenar com uma criatura que não existe. E eu não tinha, por exemplo, um boneco ou nem mesmo um objeto qualquer que pudesse estar ali para me dar, uma referência. E eu me vi, no meio dessa grande produção, com esse equipamento, esse aparato técnico que eu nunca tinha visto nada nem parecido, tendo que brincar, jogar, atuar com a minha mais pura imaginação. Algo que a gente faz quando a gente é criança.''

Anderson Ramos

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