![]() |
| Na imagem, Gabriel Lima concede entrevista ao apresentador João Vítor Xavier. Foto: Reprodução/CNN Brasil |
O CEO da Liga Forte União (LFU) é o entrevistado do CNN Esportes S/A deste domingo (5), ás 21h15. Em entrevista ao apresentador João Vítor Xavier, o dirigente explicou como funcionam os blocos de liga no Brasil, detalhou a negociação entre os clubes, mas não deixou de opinar sobre a postura do Flamengo no atual impasse judicial envolvendo a divisão de receitas com a LIBRA.
''Minha torcida é para que se chegue a um entendimento que saia da esfera judicial. Acho que está sendo muito prejudicial para os clubes, que precisam receber seus recursos e têm dinheiro travado por uma discussão que deveria ser interna. Sendo bem honesto, acredito que a visão do Flamengo nessa história é muito míope'', afirmou.
Segundo ele, o objetivo deveria ser a construção de um modelo mais equilibrado: ''Você deveria caminhar numa direção em que se dividem melhor os recursos. Isso deveria ser o objetivo de todo mundo'', explicou.
Liderança do Corinthians com direitos de TV
Outro ponto destacado foi a adesão do Corinthians ao bloco da LFU. ''O Corinthians fez uma opção também por aderir ao nosso grupo e fazer uma venda conjunta dos seus direitos. Isso transformou o Corinthians no clube que mais vai arrecadar em direitos televisivos no Brasil. É a primeira vez que o Corinthians vai arrecadar mais do que o Flamengo com direitos de TV.''
Otimismo com a LFU
O dirigente também ressaltou avanços desde a criação da LFU. ''Eu sou muito otimista com o que a gente conquistou até agora. Acho que o movimento da unificação dos dois blocos foi um movimento que gerou um resultado muito representativo. Eu sou um otimista convicto. É um passo intermediário e a gente vai chegar no objetivo comum, que é a unificação, que é uma liga comum dos clubes.''
Exportação do futebol brasileiro
Gabriel também defendeu mudanças estruturais no modelo de negócios do futebol nacional: ''Hoje os clubes brasileiros vendem só matéria-prima, que são seus jogadores. E a gente precisa vender o nosso produto acabado, que é o nosso campeonato. Tem muito mais valor vender o produto acabado do que vender a matéria-prima.''
Para ele, esse é o caminho para fortalecer o esporte: ''É essa dinâmica que a gente quer mudar, porque queremos manter nossos talentos por mais tempo. Só vamos conseguir isso quando tivermos números relevantes, e só vamos alcançar esses números exportando o nosso campeonato.''
Tags:
Programação
