Documentário ''Cazuza: Boas Novas'' revela bastidores e últimos trabalhos do artista em estreia exclusiva no Curta!

Documentário sobre Cazuza lotou salas de cinema pelo Brasil.
Foto: Divulgação/Curta!

Quatro meses depois de estrear nos cinemas brasileiros e como presente para os assinantes no mês do seu 13ª aniversário, o documentário Cazuza: Boas Novas, produção original do Curta!, estreia com exclusividade no canal e no seu streaming CurtaOn – Clube de Documentários. Aplaudida pela crítica e pelo público que compareceu às salas, a produção aborda os últimos anos e os três últimos álbuns da carreira de um dos mais influentes, celebrados e populares músicos do Brasil.

Viabilizada pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), a obra é o primeiro lançamento da Curta Cine-Distribuidora, braço de distribuição do Grupo Curta!. Com direção de Nilo Romero, músico, amigo e diretor musical do último show de Cazuza, e Roberto Moret, o documentário traz imagens inéditas de bastidores de shows e momentos da intimidade do cantor com os amigos e familiares, além de recuperar apresentações marcantes e entrevistas.
 
''Já tô de saco cheio de todo dia fazer o mesmo show. Queria pegar um cineminha de noite. Fazer um programa diferente. Eu sou assim, no primeiro dia estou a mil, o segundo também, aí no terceiro...'', brinca com os amigos no camarim antes de subir para mais um show aclamado.
 
A produção tem depoimentos de Ney Matogrosso, Gilberto e Flora Gil, Frejat, Léo Jaime, entre outros, que revelam novas histórias e apresentam outras perspectivas sobre o amigo. Da mãe, Lucinha Araújo, ficam os registros dóceis de risadas e teimosia. E também determinação e carinho com as pessoas próximas, traços marcantes de Cazuza que, conta ela, chegou a fazer uma transfusão de sangue para ir à festa de casamento do amigo George Israel.

No documentário, os amigos recordam os momentos de diversão e rusgas. A saída do Barão Vermelho é abordada para ressaltar as emoções envolvidas na decisão que, de início, não foi bem aceita pelos integrantes da banda, como Frejat, que lembra de Cazuza como uma adorável caixinha de surpresas.
 
''A gente se encontrou num Globo de Ouro, se abraçou e nunca mais falamos sobre isso. Ficou totalmente resolvido. Não teve um rancor, um recalque. Pelo contrário, nossa amizade ficou mais forte. A gente torcia um pelo outro'', afirma o cantor.
 
Entre 1987 e o início de 1989, mesmo enfrentando o diagnóstico de AIDS e um agravamento severo de saúde, o cantor e compositor viveu uma explosão criativa: lançou três álbuns, foi premiado diversas vezes e realizou mais de 40 apresentações com o espetáculo 'O Tempo Não Para', que se tornaria um dos marcos de sua carreira. O documentário mostra a transformação de composições e letras, com reflexões mais profundas, e aborda momentos tensos, como o cuspe na bandeira do Brasil e a reportagem sensacionalista da revista Veja sobre a doença, que iniciou um movimento de indignação contra a publicação e, posteriormente, de conscientização sobre os direitos sexuais.
 
Em entrevista recuperada para Marília Gabriela, em 1988, o artista denuncia que a doença tinha 'caído como uma luva para a Direita e a Igreja'. No mesmo encontro, revela ter visto e encarado a morte, mas que a achava um desperdício, pois adorava viver. E assim viveu e fez história, simbolizou épocas e ideais com canções como 'Ideologia' e álbuns como 'Burguesia', e foi até o fim autêntico, corajoso, ousado e irreverente, levando boas novas aos brasileiros.
 
''Cazuza: Boas Novas'' é uma produção da 5e60 Conteúdo, viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). O documentário também pode ser visto no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro TV+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br) a partir da estreia no canal. A estreia é no sábado, 1 de novembro, às 21h; com reexibição na Segunda da Música, dia 3, às 22h.
 
Documentário passei pelas ruas de Recife ao lado do artista. Foto: Divulgação/Curta!

Inédito, documentário 'Bruscky: Um Autorretrato' faz uma biografia criativa e irreverente
do artista plástico
 
Se a discussão do que é arte ou para que serve a arte existe, que ela seja debatida, de preferência, numa mesa de bar, ou quem sabe em um ateliê abarrotado de rascunhos e objetos. Através de sua prosa divertida, histórias e andanças, Paulo Bruscky revela sua inventividade, criatividade e visão sobre a arte no inédito documentário ''Bruscky: Um autorretrato'', que estreia com exclusividade no canal Curta!.
 
Viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), o documentário integrou a mostra competitiva do 30º Festival É Tudo Verdade, além de outros eventos. Com direção de Eryk Rocha e roteiro de Natalia Bruscky, acompanha o dia a dia do artista, entre feiras populares e sebos, a obra traz depoimentos inéditos e apresenta a biografia de um vanguardista que tem muito a contar, inclusive sobre ressacas e o amor.
 
Pintor, cineasta, animador cultural, poeta, megalomaníaco, funcionário público, ator, louco, bruxo e inventor. Assim o filme classifica Bruscky, um criador inventivo e autêntico, que percorre os vários caminhos que a arte pode ter. Artista de muitas faces, criou esculturas gigantes usando materiais como gelo e transformou Recife numa imensa galeria de arte. Para passear por suas ideias, o documentário acompanha o seu cotidiano de perto, seguindo seus passos.
 
''Acho engraçado que o senhor é o único cliente que tenho aqui que pega peças desconectadas, não tem nada a ver uma coisa com a outra'', brinca a dona de um antiquário.
 
''É porque eu sou desconectado mesmo'', responde Bruscky, com seu bom humor.
 
Em um formato criativo que homenageia a carreira do pernambucano, o documentário intercala reminiscências e conversas, gravadas de forma espontânea, com intervenções artísticas. Uma mistura que casa com o que preza o artista, guiado em seu processo criativo pelo acaso, a intuição, humor e ironia.
 
Entre vários temas debatidos na obra, Bruscky revela um profundo desprezo pela censura e pela Ditadura Militar. Incansável defensor das liberdades, ele conta que só não se exilou no exterior quando perseguido pela repressão por causa do seu amor pelo país.
 
A obra resgata sua carreira pioneira e ousada, marcada por obras profundas e irreverentes. Sobre os conceitos e valores da arte, ele afirma que faz o que vem na cabeça, mas destaca que, acima do artista, está a pessoa humana.

''A vida é boa por isso, eu mesmo faço de tudo. Eu não quero ser rotulado, não quero ser classificado feito as espécies, um estudo de botânica. Obra de arte para mim não precisa ser entendida, não. É sentir, gostar ou não gostar, e acabou. É criar uma reflexão, acabar com o pensamento automático'', diz.
 
''Bruscky: Um autorretrato'' é uma produção da Aruac Filmes, viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). O documentário pode ser visto no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro tv+ e no site oficial (CurtaOn.com.br). A estreia é no dia temático Terças das Artes, 28 de outubro, às 22h.

Terças das Artes – 28/10

22h – "Bruscky: Um Autorretrato'' (Documentário) - INÉDITO E EXCLUSIVO

O filme acompanha Paulo Bruscky, um dos maiores artistas da história da arte brasileira. Passando pelas reminiscências da ditadura e seus trabalhos artísticos, o pernambucano caminha pela cidade enquanto exercita seu olhar libertário e experimentador sobre o mundo em um filme que o apresenta com toda sua profundidade,singularidade, riqueza e relevância artística. Direção: Eryk Rocha Duração: 103 min Classificação: Livre Horários alternativos: dia 29 de outubro, às 02h e às 16h; dia 30 de outubro, às 10h15; dia 01 de novembro, às 13h15; dia 02 de novembro, às 19h15.

Quartas de Cena & Cinema – 29/10

22h30 – "Grupo Corpo Pela Música” (Documentário)

''Grupo Corpo pela Música'' é um documentário sobre a produção musical original brasileira suscitada pelo grupo de dança mineiro ao longo de sua trajetória de mais de 45 anos. Paralela à produção de seus espetáculos, o Grupo Corpo vem consolidando um espaço de criação para música original brasileira e, assim, constituindo um acervo musical que marca sua trajetória e dos artistas envolvidos. Direção: Armando Mendz e Janina Patrocínio Duração: 81 min Classificação: Livre Horários alternativos: dia 30 de outubro, às 02h30 e às 16h30; dia 31 de outubro, às 10h30; dia 01 de novembro, às 10h30.

Quintas do Pensamento – 30/10

21h30 - ''A Indústria da Felicidade'' (Documentário)

Livros, aplicativos, sessões de treinamento: hoje em dia, a felicidade está em toda parte. O que está por trás dessa obsessão contemporânea e os bilhões gerados por seu setor? Filósofos, sociólogos, economistas e psiquiatras expõem os seus pontos de vista e decifram um dos temas mais cativantes e preocupantes deste início de século. Direção: Jean-Christophe Ribot Duração: 52 min Classificação: 12 anos Horários Alternativos: dia 30 de novembro, às 21h30; dia 31 de novembro, às 01h30 e às 15h30; dia 02 de novembro, às 14h; dia 03 de novembro, às 09h30.

Sextas de História & Sociedade – 31/10

21h - ''Utopias Peregrinas: Dom Helder Câmara'' (Documentário)

A trajetória de Dom Helder Câmara, um dos mais influentes líderes religiosos da América Latina no século XX, cotado ao Nobel da Paz. Ele foi também ativista político, perseguido pela ditadura militar e articulador de movimentos sociais de base. Direção: Camilo Cavalcante e César Rocha Duração: 78min Classificação: Livre Horários Alternativos: dia 31 de outubro, às 21h; dia 01 de novembro, às 01h e às 16h30; dia 02 de novembro, às 22h35; dia 03 de novembro, às 15h

Sábado - 01/10 

21h - ''Cazuza - Boas Novas'' (Documentário) - INÉDITO E EXCLUSIVO

"Cazuza: Boas Novas" revela a força criativa que emergiu em meio à fragilidade decorrente do diagnóstico de HIV: nesse período, Cazuza lançou os álbuns "Ideologia", "O Tempo Não Para" e "Burguesia", atingindo o auge de sua produção artística e consagrando-se como um dos maiores cantores e compositores brasileiros. Direção: Nilo Romero Duração: 91 min Classificação: 14 anos Horários Alternativos: dias 02 de novembro, às 16h15; dia 03 de novembro, às 22h; dia 04 de novembro, às 16h; dia 05, às 10h.

Domingo - 02/10

18h45 - ''Grandes Cenas'' (Episódio) - Episódio: ''Kbela''

A diretora Yasmin Thayná elabora os muitos significados da cena do corte de cabelo em “Kbela” (2015), que aborda a transição capilar, essa experiência transformadora que atravessa a vida de tantas mulheres pretas. Direção: Ana Luiza Azevedo, Vicente Moreno Duração: 20 min Classificação: 10 anos

Anderson Ramos

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