DOLLHOUSE, novo filme do diretor japonês Shinobu Yaguchi, estreia nos cinemas brasileiros em 6 de novembro, com distribuição da SATO Company. Conhecido por comédias como WATER BOYS e SWING GIRLS, Yaguchi mergulha agora em um território inesperado: o horror psicológico. O resultado é um thriller excêntrico e imprevisível sobre luto, culpa e as fronteiras entre consolo e obsessão.
Confira uma cena inédita:
A trama acompanha Kae, interpretada por Masami Nagasawa, uma mãe devastada pela morte da filha de cinco anos que encontra uma boneca idêntica à menina perdida. Tratada como substituta, a boneca se torna parte da rotina da família… até ser deixada de lado com a chegada de uma nova criança. Quando o brinquedo é redescoberto, algo perturbador desperta dentro da casa, desencadeando uma sequência de reviravoltas tão chocantes quanto emocionais.
Exibido no Far East Film Festival e no New York Asian Film Festival, DOLLHOUSE tem sido celebrado pela crítica como a entrada mais ousada de Yaguchi no gênero. Com fotografia de Fūta Takagi e trilha de Hiroki Kojima, o filme mistura atmosfera sombria e sofisticação visual a um senso de humor sutil e inquietante.
Para além do horror, o filme toca em um fenômeno real e crescente: o uso terapêutico de bonecas realistas, conhecidas como bebê reborn, em processos de cuidado emocional. Em diversas partes do mundo, a chamada doll therapy é utilizada para ajudar pessoas a lidar com perdas, traumas e distúrbios cognitivos. Em DOLLHOUSE, essa relação ganha um espelho sombrio: a boneca que deveria curar acaba despertando algo que não quer ser esquecido. O gesto se transforma em pesadelo, e Yaguchi subverte a ideia de consolo em um retrato excêntrico e inquietante sobre a dor que insiste em permanecer.
