Encontro de gerações: Diego & Arnaldo e Zé Mulato & Cassiano dividem histórias e clássicos no 'Viver Sertanejo'

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No próximo domingo, dia 05, o 'Viver Sertanejo' reúne duas duplas que representam diferentes momentos e estilos da música sertaneja: Diego & Arnaldo e Zé Mulato & Cassiano. Entre histórias de vida, lembranças de trajetória e modas que atravessam o tempo, o programa promete boas prosas diretamente da fazenda de Daniel, em Brotas – interior de São Paulo. 

 

Diego & Arnaldo relembram como se conheceram, em um encontro que, segundo Arnaldo, foi quase espiritual: ''eu estava em um lugar ouvindo ele cantar e algo sussurrou no meu ouvido: ‘você vai cantar com esse cara’. Esperei ele terminar de cantar, acho que demorou umas duas horas [...], e aí falei com ele''. Diego, que começou como baixista em uma igreja evangélica, conta que chegou à cidade de Ribeiro Preto, em São Paulo, onde conheceu Arnaldo, para trabalhar, na verdade, como servente de pedreiro, e acabou por cantando em alguns lugares, fazendo imitações de Renato Russo.

 

Juntos, recordam o primeiro sucesso, ''Sofri em Dobro'', e soltam a voz em apresentações de ''Desconhecido'' e ''Regras''.

 

Já os veteranos Zé Mulato & Cassiano compartilham passagens marcantes da carreira, como a primeira apresentação ao lado de Zé Venâncio & Salino e a importância de Carreirinho (da dupla Zé Carreiro & Carreirinho), que os levou para a primeira gravação. Cassiano também relembra o apoio fundamental de Pena Branca & Xavantinho, que os incentivou em um momento de pausa e os apresentou a uma gravadora. Entre histórias, a dupla interpreta clássicos como “Saudação”, “Meu Céu” e “O Homem e a Espingarda”.

 

A geração da moda de viola, representada por Zé Mulato & Cassiano, e do sertanejo atual de Diego & Arnaldo, se encontram ao cantarem juntos “Minas Gerais”, em uma homenagem à tradição e às raízes da cultura sertaneja.

 

Apresentado por Daniel, o 'Viver Sertanejo' vai ao ar aos domingos, depois do 'Globo Rural'. Tem produção de Nathália Pinha, produção executiva de Anelise Franco, direção artística de Gian Carlo Bellotti e direção de gênero de Monica Almeida.