Juliana Knust e Eri Johnson falam sobre humor, teatro e respeito ao público em entrevista ao Na Palma da Mari

Foto: CNN brasil

A atriz Juliana Knust e o ator Eri Johnson são os convidados do novo episódio do Na Palma da Mari, videocast da CNN Brasil apresentado por Mari Palma. Em uma conversa leve e cheia de reflexões, os artistas falam sobre os bastidores do teatro e da televisão, o poder transformador da comédia e a importância de levar o humor com respeito.

Durante a entrevista, Juliana comentou sobre o cuidado que ela e Eri têm ao construir seus trabalhos no palco. ''A nossa comédia não tem um palavrão. É uma peça que realmente respeita o público que está indo assistir. A gente não precisa estar falando palavrão pra ser engraçado'', afirmou.
 
Eri Johnson ressaltou a responsabilidade de quem trabalha com o riso. ''Nós que fazemos comédia temos que ter muito cuidado. Tem que saber se a comédia respeita. Eu tenho convicção de que, com respeito, você faz qualquer comédia'', disse. O ator acrescentou que o humor precisa ser levado a sério e pode carregar mensagens poderosas: ''A comédia pode ser levada muito a sério, mas depende muito de quem está fazendo''.

Amor pelo teatro

Com mais de quatro décadas de carreira, Eri também refletiu sobre o papel do teatro e a necessidade de dar mais valor à arte no cotidiano. ''Ninguém nesse mundo vai me convencer de que acorda e fala: ‘Nossa, acordei com vontade de ir ao teatro’. Nós que fazemos comédia temos que ter a preocupação de entender que a pessoa vai rir pra caramba, mas ela precisa ir embora e falar: 'Cara, me pegou'. A nossa peça tem uma mensagem absolutamente respeitosa''.
 
Fé e amizade

Em outro momento da entrevista, o ator falou sobre espiritualidade e o apoio que recebeu de amigos em momentos difíceis: ''Eu pedi a Deus pra que eu fosse exatamente do jeito que eu sou. Leonardo, por exemplo, me pegou no Rio de Janeiro quando minha mãe faleceu e me levou pra fazenda dele. 'Você vai ficar um pouco aqui pra gente curtir essa tristeza juntos''.
 
Rivalidade feminina

Juliana Knust também abordou a rivalidade feminina no meio artístico e relembrou os desafios do início da carreira: ''Muito difícil. Eu sofri muito. Eu sofri muito no início. Mas eu acho que cada um tem o seu momento, a sua história. Então eu sempre torci muito pelas pessoas. E no momento que você entra num meio onde tem essa competição, é muito difícil de lidar com isso''.

A atriz explicou que o ritmo intenso de gravações e mudanças de elenco tornam as relações mais passageiras. ''São ciclos de trabalhos. Você acaba conhecendo muita gente e tem um ciclo longo com aquelas pessoas. Depois, cada um vai fazer outra coisa e você acaba perdendo. Amizade é uma via de mão dupla, né? Você tem que procurar a pessoa''.
 
Persistência e gratidão

Juliana também falou sobre sua relação com a profissão e o esforço para se manter ativa no mercado. ''Desde o início eu corro atrás das minhas coisas. Eu mando e-mail, vou atrás de conhecer gente, apresento meu trabalho. Faço isso há 30 anos. É um privilégio viver dessa profissão no Brasil, que não é fácil. Mas eu nunca me sinto confortável — estou sempre buscando''.

Na Palma da Mari
Toda quinta-feira, às 20h (horário de Brasília), no canal CNN Pop no YouTube

Anderson Ramos

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