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| Foto: Ana Paula Santos/ Acervo TV Cultura |
Em homenagem à Semana das Crianças, Marcelo Tas comanda uma edição especial do Provoca, com três entrevistados: a atriz Sabrina Souza (10 anos), protagonista da nova temporada de Mundo da Lua; o campeão em Matemática Lorenzo do Prado Oliveira (13 anos) e a surfista Fernanda Pina (11 anos). A conversa tripla vai ao ar na terça (7/10), às 22h, na TV Cultura, tratando sobre diversos assuntos, como sonhos, racismo, questões sociais e ambientais sob a ótica das crianças, e muito mais.
Tas abre o programa perguntando o que mais os incomoda nos adultos. Para Sabrina, o desconforto aparece durante as viagens. ''Quando está chegando a hora certa para a gente fazer amizade, um momento legal, e a gente vai embora. Porque assim, dá para ficar mais uns dias, eles [adultos] podem deixar a gente ficar mais uns dias, né?'' Fernanda comenta que os arrogantes a irritam. ''Eu acho que tem muito adulto que tem um jeito muito grosseiro, que não tem respeito. E eu acho que isso é uma coisa que irrita muito'', revela.
Questionados sobre como percebem o mundo no contexto atual, os três compartilham a opinião de que há diversas crises simultâneas acontecendo ao redor do planeta e que pouco tem sido, efetivamente, feito para mudar. Lorenzo diz que acredita estar ''cheio de tensão política'', enfrentando ''questões de poluição, de aquecimento global [...] e uma grande diferença na qualidade da educação'' e que ''ninguém está cumprindo um monte de coisa.''
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| Foto: Ana Paula Santos/ Acervo TV Cultura |
Sabrina ainda acrescenta que há ''pessoas muito más no mundo [...] ladrões, pedófilos, pessoas que acabam com a natureza [...] joga lixo em qualquer lugar da rua: você vai ver na casa de outras pessoas que moram perto de algum rio, essa embalagenzinha vai estar lá, junto com aquela água, invadindo todas as casas de muitas pessoas do mundo.''
Na entrevista, a protagonista da nova temporada de Mundo da Lua também fala sobre racismo por meio da expressão da não compreensão dos motivos pelos quais essa realidade ainda se faz presente. ''Eu não posso tratar você mal por causa da sua cor. Você é que nem eu. Você é uma pessoa. Você fala que nem eu. Você faz gestos que nem eu. O que você muda de mim? Que você é adulto e eu sou criança? Não tem nada a ver'', reflete.
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