O Canal Futura estreia no dia 5 de novembro, a partir das 22h30, o programa ''Tem Clima Pra Isso?'', uma coprodução com a Alma Preta, veículo de comunicação referência na abordagem de pautas raciais no Brasil. A nova série propõe um debate urgente e necessário sobre a crise climática e ecológica a partir de uma perspectiva antirracista, apresentando reflexões e experiências de populações negras, indígenas e periféricas, além de diálogos com pensadores africanos e afrodiaspóricos.
Ao longo de 24 episódios o programa convida o público a compreender como as mudanças climáticas impactam de maneira desigual diferentes grupos sociais, revelando que as soluções para o futuro do planeta também passam pela justiça social e ambiental. Cada episódio aborda temas centrais como transição climática, refugiados climáticos, urbanismo e justiça climática, alimentação, sustentabilidade nas comunidades tradicionais, entre outros, sempre com linguagem acessível e protagonismo de vozes diversas.
''Mais do que falar sobre o clima, o 'Tem Clima pra Isso?' propõe uma conversa sobre futuro, pertencimento e cuidado. Essa parceria entre o Futura e a Alma Preta traz olhares potentes que mostram que enfrentar a crise climática é também uma forma de reinventar o nosso modo de viver juntos'', avalia Juliana Oliveira, líder de projetos da Fundação Roberto Marinho.
Mais do que um programa jornalístico, o 'Tem Clima Pra Isso?' é um chamado à ação. A série reforça que a luta contra a crise climática é coletiva e que cada pessoa pode contribuir para um mundo mais sustentável e equitativo. Com uma narrativa envolvente e pautada na visão popular e antirracista, o Futura e a Alma Preta Jornalismo reafirmam seu compromisso com a democratização da informação e o fortalecimento do pensamento crítico sobre o futuro do planeta.
Já para Elaine Silva, Diretora Institucional da Alma Preta, ''O Tem Clima Pra Isso?'' reafirma o papel da Alma Preta em ampliar o debate sobre meio ambiente a partir de perspectivas negras. É um espaço para discutir justiça climática com profundidade, mostrando que a transição justa e a justiça ambiental só são possíveis quando se inclui as populações historicamente mais afetadas pelas desigualdades.''
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