A partir de terça-feira, 19 de janeiro, às 23h10, o Discovery incrementa um de seus principais gêneros de programação e apresenta o novo desafio de sobrevivência: À DERIVA (The Raft). A cada semana, quatro participantes que não se conhecem aceitam a missão de passar sete dias em alto mar, na porção do oceano Atlântico conhecida como Triângulo das Bermudas.
A série sugere um experimento social a partir de uma situação hipotética: os participantes sobreviveram a um naufrágio e estão perdidos em meio ao oceano. Divididos em duplas, eles tripulam dois botes infláveis e serão deixados em alto mar, sem comida ou água potável. Os botes ficam a quilômetros de distância um do outro, de forma que as duplas não se comunicam.
Com a ajuda de um kit de sobrevivência básico, eles devem aguentar os sete dias ou chegar a terra firme antes. Rede de pesca, remo, linha e anzóis, snorkel, cobertor solar, chapéus e creme de proteção solar estão entre os itens disponíveis.
Além de enfrentar a imensidão azul, o sol escaldante, os tubarões, a queda brusca de temperatura durante a noite, eventuais tempestades e mar bravio, eles precisam pescar as refeições e produzir a própria água dessalinizada, com a ajuda de um equipamento portátil. Não há como fazer fogo no bote, não há sombra, não há motor, não há ninguém por perto.
Os registros são feitos por um cinegrafista subaquático que não interage com os participantes, três câmeras fixas no bote e uma câmera portátil que fica com a dupla – eles mesmos documentam seus pensamentos e os momentos que acham marcantes. Um rádio é o único contato que os participantes têm com a produção para pedir socorro – acionar o dispositivo de emergência coloca a dupla automaticamente fora do desafio.
A recompensa de À DERIVA não é financeira – os vencedores são aqueles que superarem seus próprios limites e conseguirem dominar a natureza em uma aventura completamente desfavorável à fisiologia humana.
Seres humanos não estão adaptados ao mar – a água salgada não serve como bebida e mesmo atletas profissionais não conseguem nadar por tempo indeterminado. Os oceanos são, portanto, as paisagens mais hostis, onde ficamos mais vulneráveis em relação à natureza e aos predadores.
Os participantes de À DERIVA terão de enfrentar o cansaço físico e mental, a desidratação, o medo e a fome se quiserem vencer a imensidão implacável do temido Triângulo das Bermudas.
A seguir, a apresentação das duplas que participam do primeiro episódios de À DERIVA.
BOTE SALVA-VIDAS 2
Elliot: 25 anos
Trabalha na agência federal americana National Oceanic and Atmospheric Administration (Administração Nacional da Atmosfera e Oceanos, em tradução livre) – uma de suas funções é inserir chips de rastreamento em tubarões selvagens.
Justin: 40 anos
Capitão de embarcações, ele é o perfeito “lobo do mar”. Experiente, cruzou oceanos de em diversas partes do mundo nos últimos oito anos.
Don e Rebecca improvisam uma sombra para cobrir os rostos. Os dois logo descobrem que usar o dessalinizador é mais complicado do que imaginavam. Então, Don tem a ideia de guardar a própria urina em uma garrafa.
Rebecca descobre que o bote está cercado por tubarões, minutos antes da chegada da noite. Depois de mais de três dias sem comida, eles conseguem pescar uma rêmora – jogam os miúdos do peixe na água e sabem que isso pode ter consequências dramáticas.
No barco 2, a dupla padece pelo excesso de confiança. No primeiro dia, eles devolvem um peixe ao mar, achando que haveria fartura. O que se segue são 78 horas sem colocar nada no estômago. As ondas aumentam e respingos entram no bote. Eles improvisam barreiras para evitar que o bote encha e fique instável. Embora experientes, eles percebem que o mar nunca se deixa dominar.
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