América Móvil vê queda dos investimentos atrelada à queda na economia


Segundo o presidente do grupo América Móvil no Brasil, José Felix, o complicado cenário econômico brasileiro deve afetar os investimentos do grupo no Brasil na ordem entre 10% e 20%, a depender de como será o desempenho no segundo semestre. "Não damos nenhuma referência de investimentos específica por país. Mas estamos investindo na quantidade que investimos no ano anterior. Mas se vamos ou não atingir o que fizemos no ano passado, dependerá do nosso crescimento. Uma parcela desse investimento deve ser influenciada pelo crescimento do país. Se houver uma queda (de investimentos), terá relação com o crescimento econômico (do país)".

Segundo ele, a crise tem afetado os negócios, como tem afetado todo o setor de telecomunicações. "O grupo gostaria de ter o país em uma situação diferente da que se encontra hoje. Todos estão sentindo o efeito dessa crise nas áreas em que a gente atua. Mas temos ganhado market share em TV por assinatura, market share em pós-pago, somos líderes e lideramos o crescimento em banda larga fixa e lideramos o mercado de internet móvel. Se compararmos com os demais, estamos nos saindo bem, mas rezamos para que a crise acabe logo para entrarmos em um ambiente de crescimento", diz o executivo.

Esses percentuais, altos para a conjuntura brasileira e para o histórico de investimentos desse mercado, ainda são inferiores ao que foi anunciado globalmente pelo grupo há quatro meses de redução de 20% a 25% dos recursos aplicados.



“Nós estamos otimistas, basta ver o esforço que o grupo está fazendo para oferta de serviços e infraestrutura de telecomunicações nas Olímpiadas 2016. Estamos planejando investimentos no mesmo nível do ano passado. Mas também estamos atentos ao desempenho do mercado”, afirmou.

Félix reconhece que as atividades da empresa têm sido afetadas pelo cenário macro, mesmo liderando a expansão do número de assinantes em algumas áreas, como TV por assinatura, pós pago na telefonia móvel ou mesmo banda larga fixa e móvel. “Estamos ganhando market share em alguns setores, mas a situação está mais difícil do que há dois anos, ou mesmo há um ano”, comentou.

"E exatamente por isso estamos num momento de revisão de estratégia. As classes C, D e E sofrem mais com a crise e eram o nosso alvo no DTH. Agora estamos mudando para um público consumidor de maior poder aquisitivo. A Claro TV, por exemplo, é a que maior número de canais HD disponíveis e vamos valorizar esse modelo e, agora, estamos aumentando nossos pontos de venda", sustentou. Assista o posicionamento do presidente do Grupo América Móvil, José Félix, sobre o momento econômico no país.

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