TV paga ultrapassa TV aberta e se torna principal motor financeiro do audiovisual

TV paga é o principal motor financeiro do audiovisual. (Divulgação)
Nos oito anos entre 2007 e 2014, o setor de TV paga se tornou o principal motor financeiro da indústria do audiovisual no Brasil, segundo aponta um estudo divulgado pela Ancine sobre o valor adicionado no segmento. Dos R$ 24,5 bilhões que o audiovisual movimentou em 2014, 51,7% se deram pela programação e operação de TV por assinatura. Enquanto que em 2007, o segmento representava apenas R$ 8,7 bilhões correntes.

No mesmo período, a televisão aberta viu sua participação cair 22 pontos percentuais, dos 63,7% que gerava em 2007 para 41,5% em 2014. E enquanto as atividades de produção e pós-produção cinematográfica, distribuição e o comércio de fitas (DVDs) ficaram mais ou menos onde estavam, dobrou a atividade de exibição de filmes – de 1,6% para 3,1% do setor. Segundo a Ancine, o país conta atualmente com 3.126 salas de cinema.  Mas em valor adicionado gerado, os dois segmentos estão quase empatados: a TV aberta respondeu por R$ 11,753 bilhões e a TV fechada por R$ 12,650 bilhões em 2014.

“Além de injetar R$ 24,5 bilhões na economia em 2014, o setor do movimentou US$ 1,74 bilhão entre importações e exportações de serviços audiovisuais em 2015. São números expressivos, ainda mais ao considerarmos o cenário de crise econômica do pais”, avalia o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel. O estudo completo pode ser conferido aqui

Além dessa evolução do mercado audiovisual, a agência também publicou um segundo estudo, sobre o comércio exterior no segmento. Ele mostrou que em 2015 o Brasil exportou US$ 154,8 milhões e importou US$ 1,6 bilhão em serviços audiovisuais (sendo US$ 1 bilhão dos Estados Unidos), revelando um déficit de US$ 1,44 bilhão. A diferença segue significativa, mas o volume de vendas do Brasil mais que dobrou (110,1%).

Ainda segundo a agência, a ” tendência no aumento da participação do segmento da TV Paga continua a se dar tanto entre as operadoras quanto entre as programadoras. A participação das operadoras, que era de 24,3% em 2007, passou para 38,2% em 2014. Já a atividade das programadoras teve participação de 13,5% na renda do setor audiovisual em 2014. Em 2007, esse valor era de apenas 6%.”

Confira os gráficos:



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