'Donos da História' estreia neste domingo no Canal VIVA, com depoimento de Manoel Carlos

Nova série 'Donos da História', do canal. (Imagem/Divulgação)
Os autores são os protagonistas da vez na nova série do VIVA: "Donos da História". As lembranças de Manoel Carlos abrem a atração, que estreia neste domingo, dia 7 de maio, às 18h30. 

Maneco, como é conhecido, possui um estilo de escrita único: se 'Helena' é a protagonista e heroína unânime de seus folhetins – ao todo nove em novelas da Globo -, as relações familiares e amorosas também são suas marcas registradas. "As pessoas realmente têm muita curiosidade para saber quem é a 'Helena'. Perguntam se foi minha mãe, irmã, namorada ou a primeira mulher. Nada disso. 'Helena' é apenas um nome que acho mais apropriado a um personagem do que a uma pessoa real. Talvez, também, porque sempre gostei de mitologia, e a 'Helena' mitológica é fantástica! A 'Helena' que você lê nos livros é incrível e tinha muita semelhança às coisas humanas", revela.

E já que o assunto é a 'Helena', Manoel Carlos faz questão de explicar porque Lilia Cabral nunca fez uma de suas protagonistas. "As pessoas sempre me cobram: 'A Lilia está em todas as suas novelas, mas nunca fez uma Helena'. Nunca encontrei uma pessoa que fizesse tão bem a antagonista da Helena! Ela é uma atriz que sabe dar uma resposta ao papel. O personagem anda com ela, melhora. Fica mais forte e firme. Quando faço uma sinopse, digo 'muito bem, qual o papel mais difícil da novela?'. É esse que dou para a Lilia", comenta o autor, ressaltando o potencial da atriz. 

Mais uma peculiaridade acompanha as crônicas urbanas de Maneco: o charmoso Leblon, bairro carioca que é seu xodó, como cenário: "Sempre morei aqui, desde quem vim para o Rio de Janeiro. Não me preocupo tanto de que minhas novelas sejam realistas, naturalistas. Me preocupo que sejam verossímeis. Nelas, as pessoas almoçam, jantam, tomam café da manhã, brigam, fazem as pazes. Então, gosto de escrever sobre o lugar onde vivo porque, no dia seguinte, ando sempre pelo bairro e colho muitas informações. As pessoas me conhecem aqui, elas opinam sobre o que gostam e o que não gostam. Colho isso tudo no lugar em que vivo", diz.

Ao longo do programa, mais emoção. Maneco é surpreendido com depoimentos de parceiros de trabalho e vida: Fernanda Montenegro, Nathalia Timberg, Tony Ramos e Regina Duarte – a atriz já interpretou três 'Helenas' escritas pelo autor. "Tudo o que faço, devo muito a essa gente toda que fez comigo", agradece o homenageado, destacando a importância de cada um dos convidados. 

Nascido na cidade de São Paulo, Manoel Carlos tem 84 anos e começou a trabalhar como ator aos 17 anos, na TV Tupi. Também construiu sua trajetória profissional em outras emissoras como Excelsior, TV Rio, Record, Manchete, Bandeirantes e TV Itacolomi, seja atuando, produzindo, dirigindo ou escrevendo. Em 1972, entrou para a Globo como diretor geral do "Fantástico". Já em 1978, com experiência de mais de 150 adaptações para a TV, Manoel Carlos transformou em novela o romance Maria Dusá - de Lindolfo Rocha. Nascia "Maria, Maria", estreia de Maneco como novelista na Globo. No mesmo ano, adaptou mais uma obra, dando origem ao folhetim "A Sucessora". Dono de uma carreira extensa, reúne sucessos como as novelas "Baila Comigo" (1981); "Felicidade (1991); "Por Amor" (1997) – que estreia na segunda, 8 de maio, no VIVA; "Laços de Família" (2000); "Mulheres Apaixonadas" (2003); e as minisséries "Presença de Anita" (2001) e "Maysa – Quando Fala o Coração" (2009).

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