Canal Brasil - Filmes em destaques na programação de 15 a 21 de janeiro

Filmes em Destaques. (Imagem/Divulgação)
Conheça os filmes em destaques na programação do Canal Brasil de 15 a 21 de janeiro.

SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JANEIRO 

É TUDO VERDADE: “O RIO POR ELES” (2017) (94’)
- Apresentação: Ernesto Rodrigues
- Horário: Segunda, dia 15, às 22h.
- Classificação: Livre
Direção: Ernesto Rodrigues

Sinopse: O Rio de Janeiro é o destino brasileiro mais frequentado por turistas estrangeiros. Capital federal até 1960, orla de algumas das mais belas praias do país e passarela do samba para a passagem das escolas responsáveis pelo carnaval, a Cidade Maravilhosa tem vocação para receber de braços abertos, assim como o Cristo Redentor que abençoa o município, visitantes de diversas nacionalidades. O diretor Ernesto Rodrigues reuniu uma grande compilação de imagens produzidas por telejornais e documentários de emissoras e cineastas do exterior para mostrar como, ao longo das décadas do último século, o mundo enxergou o Brasil através dos cenários e costumes cariocas.

O documentário narrado por Pedro Bial faz um extenso trabalho de busca para resgatar vídeos gravados desde a primeira metade do século passado até tempos recentes. Há mais de 200 trechos de 127 filmes, cinejornais e reportagens. O filme revela paisagens perdidas no tempo, transformações urbanas surpreendentes e as características dos cariocas que impressionaram cinegrafistas e editores. O roteiro mostra registros do ex-presidente Getúlio Vargas no Palácio do Catete, antiga sede do governo federal, e visitas de autoridades como o ex-presidente americano Richard Nixon e a Rainha Elizabeth da Inglaterra. As reportagens discutem questões sociais relevantes como a remoção de moradores de favelas da Zona Sul e a criação de comunidades como a Cidade de Deus.

TERÇA-FEIRA, 16 DE JANEIRO 

SELEÇÃO BRASILEIRA: “DESERTO” (2017) (110’)
INÉDITO E EXCLUSIVO
- Horário: Terça, dia 16, às 22h
- Classificação: 14 anos
- Direção: Guilherme Weber

Sinopse: Dom Aleixo (Lima Duarte) é o líder de uma trupe itinerante de artistas a vagar sem destino certo pelo sertão do nordeste brasileiro. Ao seu lado, estão Draco (Everaldo Pontes), Valquíria (Cida Moreira), Hércules (Marcio Rosario), Domênico (Fernando Teixeira), Alma (Magali Biff), Anão (Claudinho Castro) e a pequena Narcisa (Pietra Pan). O grupo teatral passa de cidade em cidade montando seus mambembes tablados em apresentações para as poucas pessoas encontradas em cada vilarejo, em uma busca interminável por uma plateia inexistente. Peregrinos da arte e andarilhos da aridez e poeira do sertão, eles chegam a mais uma aldeia abandonada, com poucas casas baldias no caminho. Contrariado, o chefe do grupo teatral acata o pedido de seus comparsas e aceita passar uma noite no lugar antes de partir para o próximo e desconhecido destino.

O roteiro discute questões políticas e sociais a partir da inesperada morte de Dom Aleixo, após ser mordido por um porco. Sem o responsável por mover e motivar o grupo a continuar seus espetáculos teatrais, a trupe percebe-se perdida e sem rumo em meio ao seco e estéril ambiente e começa a recriar a sociedade brasileira em microescala, tentando estabelecer papeis para cada um dos atores, em um processo inverso ao comumente estabelecido para quem escolhe tal ofício. Todas as feridas da formação do nosso povo, como racismo, machismo, preconceito e intolerância religiosa são retratados no longa. 

A coprodução entre o Canal Brasil e Bananeira Filmes conquistou o Candango de melhor direção de arte na 49ª edição do Festival de Brasília, realizada em 2016.

QUARTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO 

QUEM MATOU PIXOTE? (1996) (117’)
- Horário: Quarta, dia 17, às 22h
- Classificação: 14 anos
- Direção: José Joffily

Sinopse: A trágica e conturbada história de Fernando Ramos da Silva, um semianalfabeto que ficou conhecido ao interpretar o papel-título em "Pixote - A Lei do Mais Fraco". Porém, quando a fama acabou, ele não conseguiu trabalho como ator, se desesperou e acabou enveredando pelo crime, como o personagem que interpretou. No elenco, Cassiano Carneiro, Luciana Rigueira, Tuca Andrada, entre outos. 

QUINTA-FEIRA, 18 DE JANEIRO

“BOI NEON” (2015) (101’)
- Horário: Quinta, dia 18, às 22h 
- Classificação: 16 anos 
- Direção: Gabriel Mascaro

Sinopse: Iremar (Juliano Cazarré) é um vaqueiro de curral que viaja pelo Nordeste ao lado de Galega (Maeve Jinkings) e a pequena Geise (Samya de Lavor). Por onde passa, Iremar recolhe revistas, panos e restos de manequins, já que seu grande sonho é largar tudo para iniciar uma carreira como estilista no Pólo de Confecções do Agreste.

SEXTA-FEIRA, 19 DE JANEIRO

CINEMÃO: “E AÍ...COMEU?” (2011) (111’)
- Horário: Sexta, dia 19, às 22h
- Classificação: 14 anos
- Direção: Felipe Joffily

Sinopse: A comédia dirigida por Felipe Joffily e estrelada por Bruno Mazzeo, Marcos Palmeira e Emilio Orciollo Netto levou mais de dois milhões de espectadores às salas de cinema no ano de seu lançamento. Fernando (Bruno Mazzeo) está inconformado com o fim de seu casamento com Vitória (Tainá Muller). Seu melhor amigo, Honório (Marcos Palmeira), desconfia da infidelidade de Leila (Dira Paes), sua esposa. Afonsinho (Emilio Orciollo Netto) sonha em ser um escritor de sucesso, e seus relacionamentos amorosos envolvem apenas garotas de programa. Juntos, eles vão debater e descobrir qual é o papel deles nesse mundo povoado por mulheres, sejam elas interesses amorosos ou não.

SÁBADO, 20 DE JANEIRO 

MOSTRA CINE-DELAS: O DIABO A QUATRO (2004) (71’)
- Horário: Sábado, dia 20, às 22h
- Classificação: 16 anos
- Direção: Alice de Andrade

Sinopse: Marcelo Faria, Maria Flor, Zezeh Barbosa, Jonathan Haagensen, Ana Beatriz Nogueira, Chris Couto, Marília Gabriela, Ney Latorraca e Evandro Mesquita, no primeiro longa-metragem de Alice de Andrade. O filme recebeu o Candango de melhor ator coadjuvante (Jonathan Haagensen) e o Prêmio Especial do Júri de melhor filme no Festival de Brasília, em 2004. No ano seguinte, foi coroado com o prêmio de melhor longa-metragem no Festival de Cinema das Mulheres, em Turim, Itália.

Rita de Cássia (Maria Flor), menina do interior, chega ao Rio de Janeiro para trabalhar como babá e ajudar a família distante. Empregada em um apartamento de Copacabana, a jovem conhece três figuras que mudarão sua vida: o surfista-playboy Paulo Roberto (Marcelo Faria), o cafetão Tim Mais (Márcio Libar) e o menino de rua Waldick (Netinho Alves). Pelo primeiro, ela se apaixona. Para o segundo, passa a trabalhar como prostituta. E acaba virando uma espécie de mãe postiça do terceiro. A trama traz ainda Regina (Marília Gabriela), a mãe de Paulo, uma madame envolvida sexualmente com entregadores de pizza e outros quebra-galhos; Senador Heitor Furtado (Ney Latorraca), o marido, envolvido com política e negócios escusos; Fúlvio Fontes (Evandro Mesquita), um apresentador de TV canastrão e aproveitador; e China (Jonathan Haagensen), o traficante pé-de-chinelo.

DOMINGO, 21 DE JANEIRO 

CONE SUL: “QHT” (2016) (94’)
INÉDITO E EXCLUSIVO
- Horário: Domingo, dia 21, às 22h
- Classificação: 12 anos
- Direção: Alex Tossenberger

Sinopse: A Guerra das Malvinas é uma fratura ainda exposta e dolorosa no orgulho da população argentina. A penosa batalha de três meses contra as forças armadas britânicas pelo controle da pequena ilha do extremo sul do país resultou não apenas em soldados mortos, feridos e aprisionados, mas também contribuiu para o crescimento de um sentimento de fracasso em uma nação. O cineasta Alex Tossenberger joga luz a um episódio ainda obscuro e negligenciado pela sétima arte de seu país acompanhando o moroso cotidiano de oficiais à espera do iminente confronto.

A direção posta suas câmeras em uma base militar localizada no Canal Beagle, um estreito entre as ilhas e o arquipélago da Terra do Fogo, na ponta do continente sul-americano. Dois jovens fuzileiros (Gonzalo López Jatib e Juan Manuel Barrera) são alocados no posto comando por um oficial não comissionado (Osqui Guzmán) e um cabo (Jorge Sesán). Sem nunca terem disparado um tiro sequer no treinamento, os soldados devem apenas controlar o tráfego marinho dos poucos barcos a passar pela região, perguntando aos comandantes seu QTH – código internacional militar referente à posição de latitude e longitude. 

O roteiro foge da tradicional ação e violência de um filme de guerra e busca no drama sua verve para mostrar os dilemas pessoais dos homens por trás das fardas e rifles. No lugar de tiros, explosões e mortes, a narrativa discorre sobre a espera dos militares por um fim provavelmente trágico. Os fuzileiros demonstram evidente desconforto com as armas, sofrem com o tratamento agressivo dado pelo oficial e procuram humanidade para lidar com a situação. Frio, tristeza, sofrimento e preocupação vão contrastar com as belas paisagens do local, assim como a bondade dos jovens será dissonante à agressividade da batalha. 

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