Anima Mundi Brasil estreia a oitava temporada no Canal Brasil

(Imagem/Divulgação)
No sábado, 21 de julho, às 21h30, o Canal Brasil estreia a oitava temporada da faixa “Anima Mundi Brasil”. A atração exibe, em 13 episódios, uma seleção de 48 curtas-metragens. Cada programa é organizado como as concorridas sessões do festival, que reúnem curtas de animação de diferentes gêneros, temas e técnicas. A curadoria é dos quatro animadores que fundaram e dirigem o Anima Mundi: Aida Queiroz, César Coelho, Marcos Magalhães e Léa Zagury — esta última também responsável pela direção do programa. A novidade desta temporada é que a série estreia no canal simultaneamente à realização do 26º Anima Mundi, festival internacional de cinema de animação que é um dos mais importantes do mundo e o principal do Brasil.

A série busca desvendar as diferentes abordagens da arte animada, suas mais diversas estéticas e formatos de produção: transitando entre o stop motion, desenho animado, animação em 3D, rotoscopia e técnicas mistas. Com base no melhor do acervo do festival Anima Mundi, cada episódio do programa gira em torno de uma temática específica. “Herdeiros de um Amanhã”, “Imaginação Libertadora”, “Insólito Protagonismo” e “Anatomia do Fracasso” são alguns dos temas abordados nesta temporada.

Os destaques da temporada ficam com o curta Vale Tudo, do paulista Eduardo Wahrhaftig, que cria uma coleção de pequenas e inusitadas histórias de amor, enquanto Ex-Mágico, dos animadores pernambucanos Maurício Nunes e Olímpio Costa, acompanha a tristeza de um mágico que não entendeu a beleza de sua condição ímpar na terra. No campo do non-sense e do riso largo, o curta Macaco Albino – Pimenta, do paulista Beto Uechi, nos ensina que é preciso tomar cuidado com o que desejamos.

Uma das marcas registradas do programa é o episódio dedicado aos animadores latinos, que este ano traz o curta El Hombre más Chiquito del Mundo, do argentino Juan Pablo Zaramella, superpremiado internacionalmente e indicado ao Oscar de Animação em 2012. O filme mostra como um homem sério e formal, mas de estatura diminuta, luta para viver em nosso mundo. No episódio subsequente, Sob o Véu da Vida Oceânica, do paulista Quico Meirelles, ironiza nosso jeito de reclamar da vida ao mostrar a curta e intensa existência de 6 minutos de uma criatura marinha. O filme recebeu o prêmio de Melhor Curta Brasileiro pelo Júri Popular e o Prêmio Aquisição do Canal Brasil, no Anima Mundi do ano passado.

Finalizando esta temporada, O Violeiro Fantasma, do goiano Wesley Rodrigues, também responsável pela vinheta de abertura deste programa, utiliza o universo da literatura de cordel para nos levar para um sertão mágico e psicodélico. Autor de uma obra absolutamente original, Rodrigues é considerado um dos grandes nomes da animação brasileira e é um dos convidados deste ano do Anima Mundi 2018 – ele ministra a Masterclass “Do esboço inicial ao desenho final: Como se faz uma animação”.

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