Irene Ravache comenta papéis para artistas da terceira idade no Estação Plural da TV Brasil

Imagem/Divulgação TV Brasil
A atriz Irene Ravache é a entrevistada do programa Estação Plural desta quarta (24), às 22h15, na TV Brasil. Ela bate um papo descontraído com Ellen Oléria, Mel Gonçalves e Fefito sobre cirurgias estéticas, o arrependimento nas escolhas da vida e os personagens para artistas mais experientes na televisão, cinema e teatro.
Com 55 anos de carreira, a atriz construiu uma trajetória invejável: já fez mais de 30 novelas e atuou em cerca de 20 peças teatrais. Nas telonas, Irene Ravache participou de pelo menos dez filmes.
Aos 74 anos e com mais de 60 personagens na bagagem, ela tem história para contar na dramaturgia. "É uma delícia. Eu não tinha me dado conta... É gente à beça. Costumo dizer que você não é mais a mesma pessoa depois que passar por um personagem", sugere a diva.
Irene reflete sobre a fruição do artista nos palcos e sets de gravação. "O ator não pode ter pudor em relação a seus personagens. Ele não pode fazer daquilo uma caricatura. Você não é o tempo todo Madre Teresa de Calcutá. Você tem um pé na vilania também quando está em cena", explica.
No primeiro bloco, o trio de apresentadores conversa com Irene Ravache sobre intervenções cirúrgicas. Eles discutem o limite do razoável na hora de optar por tais procedimentos. Irene Ravache conta que já fez cirurgias estéticas nas orelhas, no pescoço e nos seios.
Durante o programa da TV Brasil, a atriz relata, de maneira muitíssimo bem humorada, como foi sua consulta com cirurgião plástico Ivo Pintanguy e o que ele disse quando olhou para os seus seios pré-cirurgia...
As escolhas são o tema do segundo bloco. O debate esquenta a respeito do famoso "dedo podre" que as pessoas têm na hora de tomar certas decisões na vida. Mel Gonçalves foi para a Avenida Paulista ouvir a voz do povo e saber em que momento a galera costuma se arrepender de suas escolhas.
Atriz fala sobre tolerância e respeito às diferenças
No quadro do dicionário pajubá, a palavra definida foi "Betty Faria". No desafio Aurélia, momento em que os convidados buscam adivinhar o significado de termos do universo LGBT, a atriz Irene Ravache tenta descobrir o que significa a gíria LGBT que leva o nome de sua amiga e colega de ofício.
Para o bloco final, o trio de apresentadores traz uma discussão sempre presente quando se trata de uma atriz que já tem uma certa idade: os papéis na tevê, no teatro e no cinema para mulheres mais velhas.
A discussão parte do beijo lésbico que causou tanta reação na novela "Babilônia" (2015). Em cena, estavam as atrizes Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg. "As pessoas têm dificuldade em tolerar o que é diferente delas", lamenta Irene Ravache.
Autor de biografias sobre grandes damas da dramaturgia brasileira como Zezé Motta, o ator e escritor Cacau Hygino também fala sobre os personagens interpretados por mulheres maduras. "Acho que existem bons papéis, mas não são tantos porque o mercado é jovem", analisa. "Esses personagens existem para as grandes estrelas da televisão e do teatro", completa.

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