Mídia em Foco da TV Brasil discute o erotismo no audiovisual


A produção e a oferta de conteúdo erótico no audiovisual. Este é o tema do programa Mídia em Foco, que vai ao ar na segunda-feira, dia 17, às 22h45, na TV Brasil. Três especialistas falam sobre o crescimento do conteúdo audiovisual de sexo com a expansão da internet e de novas tecnologias. 

O Brasil é um dos maiores consumidores desse conteúdo. De acordo com pesquisa da plataforma de vídeos eróticos Redtube, mais de 40 milhões de usuários brasileiros acessam o site mensalmente. Trinta e três por cento desse público é formado por mulheres.

“O homem sempre foi protagonista nesse mercado, todos os filmes até há pouco foram feitos para o prazer do homem, a mulher sempre foi tratada ali como objeto e elas mesmo aprenderam a fazer filmes assim”, diz Maurício Paletta, diretor-geral da Playboy do Brasil.

Para Rodrigo Gerace, o pornô tradicional plastifica a expressão do sexo como única. “A questão do digital obriga de alguma maneira repensar as representações do sexo”, afirma o pesquisador de cinema. A psicóloga sexpert Tatiana Presser observa que “sexto é uma arte”. “A gente nunca acaba de aprender. Então sem dúvida que tem esse aspecto, a gente tá sempre aprendendo alguma coisa, ela sempre está se modificando, a sexualidade como um todo está sempre em movimento na vida da pessoa”, diz Tatiana.

O erótico no audiovisual data do século XIX. O curta francês Le Coucher de la Mariée é considerado o primeiro filme erótico da história. Realizado em 1886, mostra a atriz Louise Willy tirando a roupa em sua noite de núpcias. Em 1908 foi lançado em Paris La Bonée Auberge, obra pioneira do sexo explícito no audiovisual.

Hollywood também explorou bastante o erotismo no cinema até que em 1930 foi implantado o código Hays: um conjunto de normas morais que entre outras coisas restringia a representação sexual nas produções norte-americanas. O código vigorou até 1968. Quatro anos depois, estreou o fenômeno mundial ‘Garganta Profunda’ de Gerard Damiano.

O primeiro nu frontal da história do cinema brasileiro foi protagonizado pela atriz Norma Bengell, em ‘Os Cafajestes’, de Ruy Guerra em 1972. No final da década surgem as pornochanchadas como ‘Os Paqueras’, de Reginaldo Faria, e o gênero se consolida nos anos 70. 

Na mesma época, longas como ‘A Dama do Lotação’, de Neville D’Almeida, baseado na obra de Nélson Rodrigues e ‘Dona Flor e seus dois maridos’, de Bruno Barreto, baseado em Jorge Amado, ambos estrelados por Sônia Braga, exploram bem o erotismo e fazem sucesso nas bilheterias. Em 1982 estreia ‘Coisas Eróticas’, do italiano Raffaele Rossi, considerado o primeiro filme pornô brasileiro.

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