Dona Onete solta a voz no Segue o Som deste sábado na TV Brasil

FOTO: Divulgação TV Brasil
A poucos meses de completar 80 anos, em junho, e com lançamento do terceiro álbum da carreira, "Rebujo", previsto para maio, a cantora e compositora paraense Dona Onete é a atração do programa Segue o Som deste sábado (16), às 15h, na TV Brasil.

"Eu consegui furar o bloqueio do Norte que era enorme", orgulha-se a artista no papo com o apresentador Maurício Pacheco. Diva do carimbó chamegado, Dona Onete colocou o ritmo nas pistas de dança pelo país afora. Esta semana, ela coloca na rua o single "Festa do tubarão", antecipando seu mais novo disco.

Histórias da carreira e o surgimento do ritmo repleto de influências são temas da entrevista. "A música do Pará é cheia de mistura. Comecei a fazer essas músicas que falavam de amor num ritmo mais lento e muito sensual. Assim nasceu esse carimbó chamegado", explica sobre o som que combina lundu africano, o ritmo amazônico do carimbó e a sensualidade latina.

Na conversa gravada em Salvador, Dona Onete destaca que sua música já chegou a ser taxada de folclórica e exótica. "Eu fiquei brava", desabafa a artista sobre o rótulo, mas diz que decidiu seguir em frente e aos poucos viu o preconceito diminuir. A diva também comenta o hit "Jamburana", uma das canções de maior sucesso em seu repertório.

A cantora recorda que antes de enveredar profissionalmente pela música, foi professora de História e Estudos Paraenses, além de ter sido secretária municipal de cultura. "O fato de eu ter dado aulas de história e, principalmente, de cultura paraense, me ajudou como compositora. Acabei conhecendo muito nossa terra, e isso tudo acabou caindo dentro da minha música", analisa.

Já depois dos 70 anos de idade, Dona Onete, que até então conduzia a música como um hobby, foi descoberta pelo Coletivo Rádio Cipó, um grupo de pesquisa sonora e visual. "Um dia, eles me ouviram cantando numa festa de carimbó e acharam que era uma mulher jovem. Eles nunca esperavam que fosse uma senhora que cantava, mas eles gostaram do que ouviram e me chamaram pra cantar com eles", lembra a diva do carimbó chamegado.

Dona Onete gravou seu primeiro disco, "Feitiço Caboclo", em 2012, aos 72 anos. Agora, às vésperas de chegar aos 90, a artista está no auge da sua carreira. A paraense colhe os frutos de "Banzeiro" (2016), seu segundo álbum, repleto de boleros, carimbós e bangüês. A cantora e compositora fez turnê pelo país e até shows no exterior.

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