TV Brasil exibe "Jeca Tatu", clássico de Mazzaropi inspirado em Monteiro Lobato

FOTO: Divulgação TV Brasil
Sucesso da filmografia de Amácio Mazzaropi, a comédia "Jeca Tatu" (1959) vai ao ar pela TV Brasil nesta sexta (15), às 22h45, na faixa Cine Verão. A produção cinematográfica inspirada no personagem de Monteiro Lobato alcançou mais de oito milhões de pagantes nas salas de cinema do país.

A obra de Monteiro Lobato, que recentemente caiu em domínio público, ganha homenagem declarada pelo cineasta e ator Amácio Mazzaropi no filme em que o próprio humorista interpreta esse caipira preguiçoso que vive na roça com sua esposa e filha. A figura do Jeca está presente no livro "Urupês", da saga criada por Lobato para o público adulto.

A história do longa acompanha a rotina desse roceiro preguiçoso cuja indolência está com os dias contados. O ranchinho do matuto está ameaçado pela ganância de latifundiários sem coração.

No decorrer da trama, Jeca vai precisar de todo o seu jeito matreiro a fim de preservar o cantinho de terra onde vive com a família. Entre outros temas, o filme aborda a figura do homem do campo e a questão da reforma agrária.

O longa "Jeca Tatu" contempla, ainda, diversos números musicais: "Ave Maria", de Vicente Paiva e J. Redondo, cantada por Lana Bittencourt; "Tempo para amar", de Fred Jorge e Mário Genari Filho, com os irmãos Tony Campello e Cely Campello; "Estrada do Sol", de Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran, com Agnaldo Rayol; "Fogo no rancho", de Elpídio dos Santos e Anacleto Rosa, e "Pra mim o azar é festa", de João Izidoro Pereira e Ado Benatti, ambos interpretados por Amácio Mazzaropi

Trajetória de sucesso com clássicos nas telonas

Ícone da sétima arte no país, o saudoso comediante Amácio Mazzaropi até hoje é considerado um dos maiores atores brasileiros. Com tramas simples e um humor singelo, ele utilizou da figura do "Jeca" para fazer rir em produções que se tornaram clássicos da cinematografia nacional.

A trajetória do ator e diretor contempla 32 filmes produzidos entre 1952 e 1980. Mazzaropi chegou a atrair mais de oito milhões de espectadores em um único longa-metragem. Ele deu vida ao imortal e carismático estereótipo do homem do campo. Jeca, seu personagem, caipira e ingênuo, mas com doses de malícia, conquistou a simpatia das massas populares, que garantiam as sessões lotadas em todos os seus filmes.

A estreia de Amácio Mazzaropi nas telonas foi em "Sai da frente" (1952), no papel de Isidoro, um motorista de caminhão que deixa o carro desgovernado em plena cidade de São Paulo. A partir daí, seguiu caminhando em pequenas, médias e grandes apresentações consolidando seu nome no cinema brasileiro, além de programas de televisão e nos palcos do teatro.

Em 1958, Mazzaropi funda a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi), em modernos estúdios em Taubaté, e lá realizou 23 longas-metragens. Os maiores sucessos foram "Jeca Tatu" (1959) e "Casinha Pequenina" (1963), ambos contabilizando oito milhões de pagantes cada.

Seu último trabalho no cinema foi "O Jeca e a Égua Milagrosa", de 1980. No ano seguinte, morreu aos 69 anos, vítima de um câncer na medula antes de concluir a obra "Maria Tromba Homem", filme que ficou inacabado.

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