Discovery Talks apresenta Empatia como tema da primeira edição de 2019

Divulgação Discovery
A Discovery reuniu convidados na terça-feira, 19, em torno do tema EMPATIA: ENTRE O SINGULAR E O PLURAL. A abordagem de perspectivas diversas sobre o assunto a sétima edição do DISCOVERY TALKS, a primeira de 2019. Com Amy Roloff como convidada, o Discovery Talks firmou-se mais uma vez confirmou sua vocação como espaço de discussões pertinentes envolvendo o mercado e questões atuais, construídas a partir de uma marca da Discovery Networks: o TLC foi o mote da vez.

Diante do contexto de transformações no universo do conteúdo, o TLC segue com foco em histórias reais que emocionam e mobilizam o público. Por isso, o engajamento foi palavra-chave nas falas do dia, que também apontaram para a responsabilidade dos produtores de conteúdo, em suas diferentes formas e objetivos, na introdução de questões relacionadas à inclusão, empatia e respeito a diferenças.

A atração internacional do evento foi Amy Roloff, protagonista da série A PEQUENA GRANDE FAMÍLIA (Little People, Big World). Uma das atrações mais longevas do TLC, a série tem os episódios da 13a temporada atualmente no ar de segunda a sexta, às 8h30, e aos sábados, às 13h55 – a safra esteve entre os cinco programas mais assistidos por mulheres de 18 a 49 anos em toda a TV por assinatura, representando aumento de 23% na audiência do TLC em sua faixa horária.  

Precederam a fala dela as contribuições do antropólogo, professor e consultor Miguel Jost e dos executivos da Discovery: Roberto Nascimento, vice-presidente de vendas publicitárias; Patrícia Garrido, diretora de Insights; e Eduardo Teixeira, gerente de planejamento estratégico e branded content.

Roberto Nascimento abriu a programação do dia com uma reflexão sobre o mercado dinâmico e sobre o trabalho de transformar o TLC em uma marca que, assim como as demais do selo Discovery, se estendem para além das telas na missão de conectar público e empresas em todas as telas – e para além delas – e lugares. Nesse sentido, as personalidades e as aventuras da vida real se inserem no propósito de intensificar a conexão e impactar pessoas e marcas através do conteúdo do tipo reality.

Em seguida, o antropólogo Miguel Jost discutiu as particularidades da sociedade brasileira através do prisma da produção cultural, mostrando que somos uma sociedade diversa e, embora não pareça, adotamos pautas progressistas com certa facilidade. Atualmente, grandes empresas de comunicação e grupos de mídia manifestam a demanda por maneiras de lidar com essas pautas progressistas em um momento complexo e sensível, o que exige reflexão cuidadosa sobre a heterogeneidade da nossa sociedade.

Miguel seguiu com perguntas: qual o papel da mídia e da comunicação na criação de um ambiente de empatia, escuta e diálogo? Como continuar sendo um agente que promove a interlocução, sem perder a conexão com diferentes públicos e alas da sociedade? Na busca por respostas, o antropólogo traçou retrospecto com exemplos da produção cultural no Brasil, seja na literatura, música ou televisão, pontuando obras que tiveram, no passado recente, papel fundamental para discussão e introdução de comportamentos e valores, entre eles a emancipação feminina e novas configurações familiares: novelas, livros e discos que, há décadas, já abordavam temas que hoje são vistos como espinhosos.

Assim, ele ressalta que, no Brasil, realidades diversas coexistem e, ainda, defende que nossa realidade é marcada pela pluralidade, de maneira que pautas e costumes aparentemente contraditórios são endossados pelo mesmo grupo, em uma identidade diversa, instável e complexa. E a função da comunicação está na introdução de debates sem fricção ou tensão, através da conexão emocional construída no jeito como as histórias são contadas, baseado em empatia e acolhimento.

Patrícia Garrido, diretora de Insights da Discovery, falou em seguida sobre o poder da singularidade para uma conexão autêntica. A executiva recorreu à pesquisadora Theresa Wiseman para falar sobre os principais aspectos na construção da empatia: assumir a perspectiva do outro, não julgar, reconhecer sentimentos e comunicar-se.  Em seguida, Patrícia analisou o contexto atual, salientando algumas de suas principais características:

Identidade fluida, passível de redefinição constante – ou seja, a quebra de conceitos e preconceitos por meio do desafio da lógica binária em diversos âmbitos, da identidade de gênero à economia criativa; 

Senso de comunidade – formação de grupos que quebram barreiras geográficas e culturais, em grupos formados a partir da identificação de interesses em comum, o que impacta também os negócios: em pesquisa realizada pela Edelman[1] 72% dos entrevistados disseram que consumiram alguma marca pela primeira vez devido ao posicionamento dela diante de uma questão controversa;

Diálogo como regra – a conversa como moeda social e ponto de partida para os relacionamentos atuais, sejam elas os individuais, os de grupos indenitários ou de negócios; 

Realismo – em tempos nos quais o real e o fake se misturam, a confiança nas fontes é fundamental; histórias reais contadas por pessoas comuns nunca foram tão valorizadas.

Nesse sentido, concluiu a executiva, o conteúdo do TLC aparece como uma importante ferramenta para a construção de relações de empatia, conectando o público com realidades diversas através de histórias reais como a da dançarina Whitney Thore, da série UMA MULHER DE PESO (My Big fat Fabulous Life), dos Klein, de QUEBRANDO BARREIAS COM A FAMÍLIA KLEIN (Little Couple), e tantas outras apresentadas pela marca em suas séries e conteúdos.

Eduardo Teixeira, gerente de planejamento estratégico e branded content da Discovery, trouxe em seguida exemplos de estratégias que levam em consideração os códigos de nossos tempos para a criação de ambiente e comunicação empáticos: transforme o desconfortável em confortável; celebre a singularidade; abrace novas definições e seja brutalmente honesto.

Essas regras de ouro são vistas em diversas iniciativas de comunicação, campanhas, conteúdos e organizações que ousaram ao abordar questões delicadas, mudanças de comportamento e quebra de padrões de maneira natural, tratando a diversidade não apenas sob modelo de inclusão, mas como ponto de partida de suas estratégias.  Entre os exemplos trazidos pelo executivo estão a campanha Like a Girl, de Always (Procter & Gamble) e a boneca Jazz, baseada na adolescente transgênero Jazz Jennings, protagonista da série A VIDA DE JAZZ (I Am Jazz).

Na segunda parte do evento, Amy Roloff subiu ao palco como a grande convidada do DISCOVERY TALKS. A família, o divórcio, os netos, o recomeçar em um novo relacionamento – a autora, conferencista e estrela da série falou sobre tudo isso diante dos desafios físicos trazidos pelo nanismo.
Em sua fala, as tarefas múltiplas de uma mãe com filhos crescidos – que recentemente saíram de casa para formarem suas próprias famílias – trouxe a perspectiva interna de um clã tão comum e, ao mesmo tempo, tão singular, que aceitou ter sua rotina filmada e transmitida ao mundo todo: “Nascer com nanismo foi, para mim, estar exposta o tempo todo: às brincadeiras de mau gosto, ao bullying...Confesso que fiquei assustada no início com a ideia de estrelar um reality show. Aceitei para mostrar que aquilo que as pessoas acham anormal é perfeitamente normal, apenas um pouco diferente. Queria que as pessoas repensassem aquilo que achavam sobre pessoas com nanismo”.

Em uma conversa de uma hora sobre corpo, relacionamentos e vitórias conquistadas recentemente, Amy contou como a série se transformou em ferramenta de autoconhecimento e um amplificador da mensagem de empatia e inclusão:  “Depois de dezesseis anos, desde o primeiro piloto até hoje, deixou de ser um trabalho e passou a ser, realmente, a minha vida – e era exatamente assim que eu gostaria que fosse”.

Singularidade, identificação, conexão e autenticidade fecharam as apresentações como os grandes códigos das interações, palavras de ordem para a comunicação na atualidade e para o TLC.

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