TV Brasil estreia produção independente Amazônia Legal nesta quinta

Divulgação TV Brasil
Iniciativas inovadoras sobre desenvolvimento sustentável são o mote da série independente Amazônia Legal, produção documental inédita em rede nacional que a TV Brasil apresenta a partir desta quinta (8) para sexta-feira (9), à meia-noite. O conteúdo ganha janela para todo o país pela emissora pública que exibe o programa em horário alternativo aos domingos, às 23h.

É possível desenvolver a Amazônia e manter a floresta em pé? Para esclarecer essa e outras questões, o engenheiro agrônomo e documentarista Ramom Morato percorre mais de 21 mil quilômetros por terra, céu e água no território da Amazônia Legal a procura de projetos que fortaleçam as cadeias da sociobiodiversidade.

Em busca de arranjos produtivos locais que estão dando certo, o apresentador conhece iniciativas que apontam caminhos para o desenvolvimento sustentável da região. Ele viaja por estados como Amazonas, Acre, Pará, Tocantins e Maranhão ao visitar rincões da maior floresta tropical do mundo.

Em 13 episódios de 26 minutos, a obra revela as novas formas que o homem tem encontrado para sobreviver e se relacionar com o meio ambiente. A atração investiga o contexto do processo produtivo de insumos como açaí, castanha, guaraná, borracha e diversos outros itens típicos da biodiversidade.

A proposta é fomentar a reflexão sobre os arranjos regionais com uma linguagem simples, de acordo com o jornalista Welder Alves, idealizador do projeto. "Buscamos tornar as informações dinâmicas, acessíveis e longe do superficial. Pensei em uma série que pudesse servir como vitrine para modelos econômicos sustentáveis que deram certo na região", explica.

O programa estimula um olhar sem estereótipos ou preconceitos sobre a região amazônica. "Vamos além do produto já que também abordamos o contexto social, cultural, educativo e econômico dos significados que este produto carrega para aquele povo. Não é só vocação econômica: há muita história nele também", afirma o diretor da série.

Aquecer a economia e preservar ecossistemas

A produção no ar pela TV Brasil destaca como as comunidades que dependem dos recursos da natureza para se manter encontram soluções criativas. A ideia é mostrar como a população da floresta trabalha esses produtos para que eles possam gerar renda e emprego nos vilarejos ao movimentar a economia de forma sustentável.

A série independente analisa de que modo esses arranjos são capazes de estabelecer novas formas de subsistência para o Amazônia e conservar os recursos naturais. Moradores, especialistas, pesquisadores, economistas e cientistas vão colaborar para o entendimento dos arranjos e seus impactos nos cenários visitados. 

A importância da implementação de políticas públicas que garantam a subsistência do caboclo e a manutenção da biodiversidade pauta o programa. Um dos episódios mostra a captura do pirarucu via manejo sustentável por cooperativas. Os pescadores são considerados verdadeiros guardiões da espécie que por muito tempo esteve à beira da extinção.

Amazônia Legal tem direção e roteiro do jornalista Welder Alves, profissional que já realizou três temporadas do programa "Nova Amazônia" e também fez a série "Meu Pequeno Mundo". Desenvolvida pela Amazônia Vídeo Produções, a produção é conduzida pelo engenheiro agrônomo Ramom Morato que estreia na telinha logo na função de apresentador.

A obra é um dos conteúdos audiovisuais independentes que foram selecionados pela chamada pública do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), através da segunda edição do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual (Prodav/TVs Públicas). Apoiadora das produções independentes, a TV Brasil é a emissora que mais exibe esse conteúdo nacional em sinal aberto.

Análise sobre o Festival Folclórico de Parintins

A questão ambiental se combina às tradições culturais da região na série Amazônia Legal no episódio sobre o Festival Folclórico de Parintins no interior do estado do Amazonas. Da semente coletada no chão da floresta às grandes alegorias que encantam turistas vindos dos quatro cantos do planeta, Ramom Morato procura entender como uma cidade com mais de 100 mil habitantes é capaz de sobreviver a partir de sua tradição.

A série investiga o arranjo cultural, turístico e artístico a partir das histórias de parintinenses que trabalham o ano todo em prol do evento. São famílias de artesãos, comerciantes, dançarinos, músicos e de tantos outros profissionais que estão envolvidas direta e indiretamente com a tradição dos bumbás Caprichoso e Garantido.

Especialistas ajudam a entender de que forma se dá esse complexo arranjo produtivo entre as associações e cooperativas. A grande dúvida é se o sistema dessa cadeia produtiva é capaz de movimentar a economia local o ano todo ou apenas durante os três dias do festival.

Episódio de estreia

O primeiro destino do pesquisador Ramom Morato é o sul do Amazonas. O apresentador embarca nessa viagem em busca de arranjos produtivos e personagens que possam ajudá-lo a entender como desenvolver a economia da Amazônia Legal de modo sustentável.

A produção vai até o município de Apuí, distante 408 km da capital amazonense, que detém um dos maiores índices de desmatamento da região. Em meio a devastação, atividades tradicionais surgem como oásis e apontam caminhos para a recuperação do bioma local.

O Café Agroflorestal, cultivado sem o uso de agrotóxicos em Sistemas de Agrofloresta (SAFs), é a matéria prima de um arranjo produtivo que une produtores, associações, instituições e organizações não governamentais em prol do desenvolvimento sustentável da localidade.

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