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Em homenagem ao Dia da Independência, o Programa Especial apresenta uma edição temática neste sábado (7), excepcionalmente às 13h30, na TV Brasil. A equipe foi conhecer parte dessa história do país, em São Paulo, às margens do Rio Ipiranga, onde foi proclamada a independência do Brasil de Portugal há 197 anos.
Nessa edição, a repórter Fernanda Honorato entrevista Solange Lima, diretora do Museu Paulista, conhecido como Museu do Ipiranga. Ela conta o que a instituição planeja para a comemoração dos 200 anos da Independência em 2022.
As educadoras do museu, Denise Peixoto e Isabela Ribeiro, falam sobre o projeto de acessibilidade que contempla o acervo de peças e obras. Já Gustavo Torniero, que é cego, foi ao local conhecer o icônico quadro "Independência ou Morte", do pintor Pedro Américo.
Na conversa com Fernanda Honorato, a diretora Solange Lima explica a história do Museu Paulista e destaca a ampliação dos recursos de acessibilidade do edifício e das coleções do espaço para a reabertura em 2022.
"O Museu do Ipiranga é o mais antigo museu público de São Paulo, criado em 1893. Primeiro, o próprio edifício vai se tornar acessível. Então, cadeirantes, as pessoas com problema de mobilidade, nós teremos aí todos os recursos para tal. As equipes do museu, o educativo, especialmente, tem uma longa experiência com materiais acessíveis. E a ideia é que nós possamos atender pessoas com deficiência visual, com baixa visão, com surdez, enfim, ampliar o nosso leque de atendimento ao público com esses recursos de acessibilidade", enumera.
Já as educadoras Denise Peixoto e Isabela Ribeiro falam sobre as iniciativas de acessibilidade existentes. "O projeto contempla materiais para diferentes tipos de deficiência. Então, a gente tem um vídeo em LIBRAS, que conta a história do museu. Nós temos também muitos materiais disponíveis para o toque e uma grande reserva técnica com mais de 100 peças", afirma Denise.
Isabela dá mais detalhes sobre o acervo. "Nós temos réplicas de esculturas, telas táteis e elementos arquitetônicos disponíveis para pessoas com e sem deficiência. Essas estão inseridas nesse discurso expositivo, para que as pessoas com deficiência possam fruir de uma forma autônoma os temas das nossas exposições", complementa Isabela.
Gustavo Torniero visitou o museu a convite do Programa Especial. O rapaz, que é cego, comentou suas impressões através da audiodescrição do quadro "Independência ou Morte", de Pedro Américo.
"Nossa, eu achei muito legal porque eu não tinha essa dimensão. Achei também que a descrição é sucinta, mas isso não é ruim. É uma coisa boa porque, claro, que existem muitos detalhes, mas você tem que falar o que é relevante ali para a pessoa cega. Então, é a tradução da imagem", analisa.
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