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| Divulgação TV Brasil |
O segundo episódio da nova temporada da série Faróis do Brasil, com atrações da Bahia, viaja até o litoral norte do estado para mostrar as belezas do Farol Garcia D'Ávila, situado na paradisíaca Praia do Forte, nesta quinta (19), às 22h, na TV Brasil.
Apresentada pela jornalista Tâmara Freire, a produção documental destaca que o Farol Garcia D'Ávila acolhe uma das principais sedes do Projeto Tamar. A iniciativa criada em 1982 é referência na preservação das tartarugas marinhas na orla brasileira.
O local reúne uma base de pesquisa e educação ambiental, além de um museu aberto ao público. Os visitantes se encantam com as espécies da fauna marinha. O coordenador nacional do Tamar, Guy Marcovaldi, explica o propósito do espaço.
A cerca de 80 km da capital Salvador, o farol cercado por mar cristalino fica no município de Mata de São João. Além das maravilhas naturais, a região preserva tradições culturais muito significativas que a série mostra nessa edição inédita.
Histórico da região
Desde o início do século XX, quando foi inaugurada em 1916, a sinalização orienta os barcos que chegam nessa bela, mas perigosa região repleta de recifes que podem atrapalhar a navegação nessa área de águas claras e cheia de coqueiros.
A produção da emissora pública entrevista profissionais que atuam na área e moradores que contam histórias sobre a importância do Farol Garcia D'Ávila cuja atual estrutura foi inaugurada em 1971. Com 25 metros de altura, a torre tem um alcance luminoso que pode chegar a 21 milhas náuticas o que equivale a 38 km.
O local é cenário de construções marcantes da região como primeira fortificação europeia no Brasil, a Casa da Torre, erguida pelo português Garcia D'Ávila, no século XVI. As ruínas dessa torre medieval durante gerações foram usadas como referência pelos navegantes antes mesmo da criação dos faróis.
A região mantém vivas tradições culturais que datam do tempo do Brasil colonial. Atualmente, o Farol Garcia D'Ávil é palco de diversas manifestações como a festa dos Caretas que remete à época em que africanos foram escravizados no país.
Essa manifestação cultural envolve toda a população da Praia do Forte. Os moradores se mobilizam para a tradição centenária de criação de máscaras e roupas bem como para o desfile do bloco pelas ruas durante o carnaval.
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