"Tombadoras": Canal BIS estreia documentário sobre a nova geração de cantoras drag queens brasileiras

Divulgação Canal BIS

Muita música, lacração, superação e luta contra o preconceito. É isso que vai mostrar o inédito documentário “Tombadoras” que estreia neste sábado, dia 30 de novembro, às 21h30, no Canal BIS. Em aproximadamente 52 minutos, o filme irá contar a história de Pabllo Vittar, Gloria Groove, Lia Clark e Aretuza Lovi, cantoras drag queens que resistiram e superaram o preconceito dentro e fora de casa, tornando-se estrelas da música atual.

 

Gravado em São Paulo e no Rio de Janeiro, o documentário traz a intimidade dessas cantoras em entrevistas inéditas, registros de apresentações ao vivo, bastidores e making ofs de gravações de videoclipes. Além disso, são abordados aspectos diversos que ditam suas vidas, como conquistas e frustrações, amores e desamores. 

 

Produzido pela Soul Filmes em parceria com o Canal BIS, “Tombadoras” traz ainda, além das próprias documentadas, personalidades que orbitam seus trabalhos como a cantora Preta Gil; João Monteiro, cineasta pioneiro na direção de videoclipes do universo drag brasileiro; Pablo Bispo, Ruxell e Sérgio Santos, compositores e produtores musicais de hits dessas estrelas; e Tabatha Aquino, artista de rua que ficou nacionalmente conhecida após viralizar na internet com um vídeo no qual interpreta um dos maiores sucessos de Gloria Groove.  

 

“A popularização das drags na música brasileira é um fenômeno muito interessante e necessário. Acho que nem o maior dos otimistas acreditaria que, um dia, tais artistas pudessem conquistar o respeito e a admiração de milhões de pessoas. Felizmente, isso aconteceu! E num excelente momento! Para mim, o mais bacana de fazer o documentário foi ver de perto o quão essas estrelas se parecem e se diferem. Pabllo é uma ‘diva’; Glória é uma ‘entidade’, gigantesca, no melhor sentido da palavra; Lia é a típica ‘artista do povo’ e Aretuza é ‘um grito de esperança’. Elas são merecedoras demais desse sucesso todo!”, conta Sabatinelli, diretor do documentário.