Impressões recebe ministro-chefe da Secretaria de Governo Luiz Eduardo Ramos

Divulgação TV Brasil
A jornalista Katiuscia Neri entrevista o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, no programa Impressões desta segunda (30), às 21h, na TV Brasil. Durante a conversa, ele listou as principais negociações políticas para 2020 e adiantou que a reforma tributária vai mexer com todo mundo.

Ele é um construtor de pontes, como gosta de ressaltar. Essa foi uma das habilidades Luiz Eduardo Ramos teve que colocar muito em prática neste ano. Afinal, dialogar com centenas de parlamentares de diferentes partidos, estados e interesses não é tarefa das mais fáceis.

O general do Exército é um dos mais novos ministros do governo Bolsonaro. Assumiu em julho deste ano com a responsabilidade de afinar a relação do Executivo com o Legislativo. Chegou no meio da tramitação da Reforma da Previdência e termina o ano com ela aprovada.

O sucesso da negociação faz o ministro vislumbrar um ano novo menos turbulento. "A minha esperança é que o ano de 2020 vai ser mais sereno, até porque já nos conhecemos, eu como articulador. Existe uma expressão mineira que diz que no andar da carruagem é que as melancias vão se acertando. Eu tenho quase que absoluta certeza de que vai ser um relacionamento mais sereno, mais produtivo, mais do que foi 2019", avalia.

Ele contou sobre uma das táticas que usou para melhorar as relações do governo com o Congresso: "Foi me aproximar, conversar com eles, ir nos gabinetes, no Senado. Eu comecei a implementar uma maneira direta e, às vezes, eles ficavam assustados. Eu apareço no plenário, o pessoal se assusta, mas eu me sinto bem".

Na mesa do ministro já há uma lista extensa de projetos para o segundo ano do governo Bolsonaro: pacto federativo, reforma administrativa e a reforma tributária. Essa última é, segundo o ministro, a prioridade do governo nas articulações políticas com o Congresso. "A reforma tributária é fundamental, ela é o complemento da reforma previdenciária", afirma.

Mas, para o projeto andar, o ministro lembra que existe um gargalo: as eleições do ano que vem: "temos até mais ou menos julho". E enfatiza que não adianta acelerar o processo. "O presidente não impõe nada ao congresso, ele foi parlamentar por 28 anos. Às vezes, eu falo com ele, ele fala: 'Ramos, é o Congresso, ele que decide'. O Congresso, a gente manda um projeto, eles mexem... é democracia".

A reforma tributária pode ser considerada uma das mais ambiciosas e mais difíceis para aprovação. Por isso, o ministro Ramos sabe que o caminho não vai ser fácil: "A da previdência mexeu com as pessoas, né? A tributária, além de mexer com as pessoas, vai mexer com os estados. O Brasil é um continente, cada estado tem seu interesse e com suas regiões com níveis de economia diferentes".

O trabalho de articulação não é dos mais fáceis e o ministro chegou a ganhar um apelido de um senador pelo esforço que tem feito em unir o Congresso. "Eles falaram que eu sou surfista de tsunami. E eu perguntei ao senador por que e ele me disse: "quando a coisa está começando... vem você com a prancha e vai tentando resolver o problema".

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