Marielle Franco terá sua vida e morte contada em série original do Globoplay

Divulgação Globo/ Reginaldo Teixeira
A história da vida e da morte de Marielle Franco será contada através de uma série original Globoplay em oito episódios, ainda sem título, que marcará o primeiro trabalho do cineasta José Padilha com a Globo. O projeto nasceu de um argumento da autora Antonia Pellegrino, que será criadora e produtora executiva da série. Padilha atuará como diretor, criador e produtor executivo. Com previsão de lançamento em 2021, a obra será realizada em coprodução com os Estúdios Globo e reforça o investimento do Globoplay na produção de conteúdo original brasileiro.

“José Padilha é o maior cineasta brasileiro da atualidade e é um privilégio tê-lo no Globoplay à frente de um projeto tão importante. Decidimos jogar luzes sobre a trajetória de Marielle Franco para que sua história, já conhecida no Brasil e no mundo, vá ainda mais longe – e Padilha ajudará a ampliar o alcance dessa história para grandes audiências”, diz Erick Brêtas, diretor de Produtos e Serviços Digitais da Globo.

Com previsão de duas temporadas, a primeira vai girar em torno da biografia de Marielle Franco, culminando com as circunstâncias do crime que chocou o Brasil e o mundo. Já na segunda, o foco será nos mandantes e, se o caso for solucionado, na resolução do crime.

“Vamos contar uma história importante, a história da vida e, infelizmente, da morte de Marielle. E, ao fazê-lo, vamos abordar, mais uma vez, o problema da violência urbana no Rio, da corrupção policial e das milícias e sua influência na política. A série será ficcional, como os dois Tropas de Elite foram ficcionais. Mas baseada em uma história real e na vida de Marielle, e em tudo o que ela representa”, pontua José Padilha.

"Sabemos que a memória de Marielle vive e não precisa de nós. Nós, que estamos vivos, é que precisamos da história dela - pra nos lembrar nossa própria humanidade. Marielle foi além em tudo o que fez, e em sua morte não foi diferente. O assassinato de Marielle Franco não é o único no Rio de Janeiro, cidade marcada pelo crime, mas é o único capaz de fazer o esgoto da cidade vir à tona", afirma Antonia Pellegrino.

O primeiro e o último episódio da série serão escritos por José Padilha e Antonia Pellegrino. Os demais serão roteirizados por um time de colaboradores, ainda a ser convidado para o projeto. Para liderar a sala de roteiristas, a Globo convidou o autor George Moura.

“Fiquei muito entusiasmado quando fui convidado pelo Globoplay para compor esse time, em meu primeiro trabalho com o José Padilha. A ficção, mesmo quando baseada em fatos reais, nos dá uma liberdade de investigar mais as motivações subjetivas que movem os personagens. É como se no documentário e na reportagem a realidade sempre fosse a última instância. Já na ficção, o desejo e o sonho podem falar mais alto. É uma honra e uma alegria fazer parte de um time que quer contar a história de uma heroína contemporânea brasileira como a Marielle Franco, neste momento do Brasil”, destaca George Moura, que assinará também a produção executiva da série.

Com direitos de exibição exclusivos do Globoplay no Brasil, a ideia é que o projeto ganhe o mundo. “Vamos buscar uma parceria internacional para viabilizar a exibição da série no mundo todo. A ideia é contar a incrível história vivida por ela para o maior número possível de pessoas, dentro e fora do país”, complementa Padilha.

As gravações da série têm início previsto para o segundo semestre de 2020, mas o diretor viajou de Los Angeles para o Rio de Janeiro especialmente para formar o time de roteiristas. A maior parte das cenas será rodada em locações no Rio.

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